Cultura
Áquila Chirindza: a rainha das serenatas
 
																								
												
												
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Áquila Serenatas é o nome da voz que tem conquistado moçambicanos através de serenatas. Com 22 anos de idade, ingressou no mundo musical aos 16 anos por influência da congregação religiosa onde os seus pais ocupavam cargos de destaque, tendo integrado ao grupo coral onde desenvolveu boa parte daquilo que sabe em termos musicais.
Formada em Contabilidade e Finanças pela Universidade Zambeze, descobriu que podia usar o dom que lhe foi concedido por “forças divinas” para alegrar e mudar o dia das pessoas que escutam suas melodias. Em 2020 realiza a sua primeira serenata por insistência de uma conhecida e descobre que podia rentabilizar o seu gosto pelo canto que até aquela altura tinha inclinação evangélica, sendo começou a explorar outras áreas para enriquecer o seu pacote.
Em 2021, resolve ingressar de forma mais agressiva ao mercado musical, trabalhando o suficiente para que com ajuda das redes sociais seu nome atravessa-se as capitais províncias (Inhambane e Gaza) e fosse tão apreciada na cidade de Maputo, onde por duas vezes realizou digressão de serenatas conseguindo alcançar a meta de 500 serenatas em um ano, número que cresce cada dia.
O trabalho e a persistência trouxeram lucros suficientes ao ponto de adquirir a sua primeira viatura, algo que lhe alegra, pois não teve que recorrer a outras práticas para tal, apenas usou o seu talento para viver seu sonho e resolver um problema relacionado à mobilidade.
 
																	
																															Cultura
Maputo recebe terceira edição da exposição “Encontros do Património Audiovisual”
 
														A cidade de Maputo inaugurou esta segunda-feira (27) a terceira edição da exposição Encontros do Património Audiovisual, iniciativa que convida a refletir sobre a memória audiovisual dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
A mostra está estruturada em três eixos principais. O primeiro apresenta uma vídeo-instalação que combina recortes de documentos, cartas e notícias com vídeo arte, resultado do trabalho da artista franco-sérvia Mila Turajlić, que pesquisa o antigo cinejornal jugoslavo e materiais filmados para movimentos de libertação em África. Entre o acervo analisado, destaca-se o espólio de Dragutin Popović, operador de câmara da Filmske Novosti, que filmou para a Frelimo na Tanzânia, material que deu origem ao filme Venceremos.
O segundo eixo presta homenagem aos 40 anos da estreia do filme moçambicano “O Tempo dos Leopardos”, com roteiro de Luís Carlos Patraquim, Licínio Azevedo, Zdravko Velimirović e Branimir Šćepanović, e fotografia de Victor Marrão.
O terceiro eixo é constituído por uma vídeo-instalação com entrevistas a antigos funcionários de salas de cinema do Instituto Nacional de Cinema, resultado de um levantamento documental e mapeamento de profissionais ligado à história do cinema moçambicano, desenvolvido pela Associação dos Amigos do Museu do Cinema em Moçambique (AAMCM), que mantém esse material como principal acervo.
A exposição proporciona ao público uma viagem pela memória audiovisual da região, destacando tanto o cinema histórico como a investigação artística contemporânea.
Cultura
Edna Jaime apresenta “Nyiko – A Celebração” no Franco-Moçambicano
 
														A performer moçambicana Edna Jaime apresenta “Nyiko – A Celebração” na sexta-feira, 24 de Outubro, às 19h, na Sala Grande do Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM).
O espectáculo é uma obra de dança contemporânea que funde movimentos e ritmos tradicionais moçambicanos com linguagens coreográficas modernas, celebrando a gratidão, a resiliência e a união comunitária, bem como a diversidade e singularidade do dom (Nyiko) presente em cada indivíduo.
Com diferentes disciplinas artísticas em palco, a criação constrói uma narrativa visual e sonora que conecta corpo, ritmo e ancestralidade. O elenco reúne Francisco Macuvele, Alberto Nhabangue, Sucre da Conceição, Diogo Amaral, Sussekane, Radjha Ally e a Associação Cultural Machaka, num colectivo que celebra a força da colaboração e o poder do movimento.
“Nyiko – A Celebração” é um convite a partilhar histórias, memórias e emoções, exaltando a vida em comunidade e a importância das contribuições individuais dentro do colectivo. Ciente do valor cultural e social da obra, a organização convida os órgãos de comunicação social a estarem presentes e cobrirem este momento especial.
Edna Jaime, nascida em Setembro de 1984, em Maputo, é uma performer e coreógrafa moçambicana com mais de duas décadas de carreira internacional. Começou a sua formação artística na Casa da Cultura de Maputo em 1996, especializando-se em dança tradicional e canto.
Em 2001 descobriu a dança contemporânea, área na qual construiu uma trajectória marcada pela inovação e interculturalidade, colaborando com artistas moçambicanos e internacionais e participando em projectos que unem dança, cinema e performance.
Entre os seus trabalhos mais marcantes estão “Niketche” (2005), apresentado em França no festival Danse L’Afrique Danse, e “Lady, Lady” (2016), uma colaboração entre Moçambique, África do Sul e Madagáscar. Com a coreografia “O Bom Combate”, conquistou o Prémio Reconhecimento ZKB – 2021, na Suíça.
Em 2021 fundou a KHANI KHEDI – Soluções Artísticas, produtora que orienta os seus projectos e iniciativas de artivismo, promovendo a reflexão social através da arte. Entre os trabalhos mais recentes destacam-se a performance no Melhor Vídeo de Hip Hop Moz – 2022 e o Projecto Fotográfico “7 de Abril” (2023), em parceria com Ivan Barros, que homenageia a mulher moçambicana como artista e agente de transformação social.
Cultura
Xisute: dança contemporânea e tradição moçambicana unem-se em manifesto contra a violência
 
														A Associação Cultural Converge+ e o Projecto Festival Raiz anunciam a apresentação da mostra Xisute, uma criação conjunta das artistas Carol Naete, Joana Mbalango, Regina Cuamba e Rostalina Dimande, que será exibida no dia 7 de Novembro de 2025, às 19h, na Casa Velha.
Xisute nasce do diálogo entre a dança contemporânea e os movimentos tradicionais moçambicanos, trazendo para o centro o símbolo da cintura feminina espaço de vida, beleza e feminilidade, mas também território de opressão e violência.

O corpo da mulher, em cena, evoca a sua ancestralidade, dançando a sensualidade como potência vital e não como objecto de exploração. Entre ondulações e gestos interrompidos, a coreografia revela cicatrizes, dores e silêncios do feminicídio, transformando cada movimento em acto de resistência.
Nesta mostra, a cintura antes controlada ergue-se como testemunho de dignidade e libertação. Xisute é um manifesto coreográfico contra a violência, um conto de memórias e uma celebração da esperança, onde a beleza e a feminilidade florescem como raízes de liberdade.
 
									 
																	 
									 
																	 
									 
																	 
									 
																	 
									 
																	 
									 
																	 
			 
											 
											 
											 
											 
											 
											 
											 
											 
											 
											 
											