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Cultura

João Namelo Representa Moçambique em Campeonato de Poesia no Brasil

Joao Namelo, carrega poesia moçambicana ao Brasil para um campeonato

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João Namelo Representa Moçambique em Campeonato de Poesia no Brasil

Joao Borges Namelo, um jovem poeta de 22 anos de idade, natural da província da Zambézia, vai representar a poesia moçambicana no Poetry Slam Championship, organizado pela  World Poetry Slam Organization, entre os dias 12 e 15 de outubro do ano em curso, no Rio de Janeiro, Brasil. 

João, é fruto da edição do Moz Slam de 2022, onde levou o público e os júris a loucura com a sua capacidade de declamar, que vem provando não ter fronteiras, de tal forma que neste ano, teve a oportunidade de representar Moçambique no Coupe du Monde Slam Poésie em Paris, França.

João Namelo Representa Moçambique em Campeonato de Poesia no Brasil

Importa referir que o Moz Slam, tem-se tornado numa referência no mundo da poesia ao dar voz e catapultar a imagem de jovens poetas que disputam um lugar de destaque neste mundo, de tal forma que já entregaram ao mercado, nomes como Ivandro Sigaval, Luis Ventura, Denise Fazenda, Ema de Jesus, dentre outros. 

Com o seu início em 2018 o Moz Slam- Campeonato Moçambicano de Poesia Falada é um projecto anual que pretende incentivar a criação e revitalizar o cenário de poesia contemporânea por meio de performances públicas de Declamação Poética .

O Mozslam tem o formato similar ao de um sarau ou encontro de “spoken word” (Poesia falada). As regras básicas são: 3 poemas próprios, de no máximo 3 minutos cada poema, sem acompanhamento musical, figurino ou adereço.

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Cultura

Talentos nacionais em destaque na residência artística internacional

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Maputo acolhe a residência artística internacional Resistir Para Existir, que reúne criadores de seis países lusófonos e destaca o talento moçambicano. Entre os artistas seleccionados, destacam-se Leia Nhambe, Shelcia Mac e Nicole Bota, que vão apresentar o produto final da residência no próximo dia 12 de Setembro, no Centro Cultural Moçambique-China.

Inserida no projecto Resistência e Afirmação Cultural, a iniciativa visa criar uma obra multidisciplinar que revisita memórias colectivas dos processos de libertação colonial e das lutas antifascistas. A residência, coordenada pela Associação Cultural Scala, em parceria com a Khuzula, seleccionou estes talentos entre mais de uma centena de candidaturas.

Lea Nhambe, actriz e cantora, é considerada uma das vozes mais promissoras da nova geração moçambicana. Iniciou-se no teatro comunitário e destacou-se como protagonista da série A Influencer. Foi ainda nomeada para os Prémios Mozal e participou em filmes como Prato Frio e O Preço da Culpa.

Shelcia Mac, cantora e compositora, dedica-se à música popular contemporânea desde cedo. Participou no programa Fama Show aos 17 anos, lançou o single Regalia em 2023 e estreou, em 2025, o espectáculo 4 Estações Live Show.

Nicole Bota, de 25 anos, traz uma perspectiva fresca da nova vaga de criadores moçambicanos. Depois de viver sete anos em Lisboa, regressou a Maputo para seguir a sua paixão pelo canto, conciliando a carreira artística com o trabalho como gestora de redes sociais.

O processo criativo da residência tem privilegiado a partilha de saberes entre todas as disciplinas, incluindo dança, música, teatro e artes visuais. A iniciativa promove fusões inesperadas entre estilos como a morna cabo-verdiana, o semba angolano, o gumbé guineense e a marrabenta moçambicana.

Além das artistas moçambicanas, participam criadores de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. A apresentação final contará com mais de cinquenta profissionais em palco, entre residentes internacionais, artistas e técnicos moçambicanos. O espectáculo multidisciplinar será documentado e arquivado na plataforma digital CASA, constituindo um repositório permanente para as artes performativas da lusofonia.

A iniciativa conta com o apoio do PROCULTURA, financiado pela União Europeia e co-financiado pelo Camões, I.P. e pela Fundação Calouste Gulbenkian, além do apoio estratégico do Ministério da Educação e Cultura de Moçambique.

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Cultura

Nick do Rosário apresenta “As mãos do medo”

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A Gala-Gala Edições anuncia o lançamento do livro “As Mãos do Medo”, de Nick do Rosário, composto por 86 páginas e 5 cadernos (sombra, memórias, sol, corpo e breves anotações), este é o segundo livro publicado pela Gala-Gala Edições, sucedendo o íconico “Gaveta de Cinzas”, lançado em 2021.

O lançamento do livro, que sai pela Colecção Biblioteca de Poesia Rui de Noronha, acontecerá no Camões – Centro Cultural Português, em Maputo, no dia 26 de Agosto, com início às 17h30.

Com “As Mãos do Medo”, vencedor do Prémio Literário 21 de Agosto (da Cidade de Quelimane) e finalista do Prémio Fernando Leite Couto (2023), Nick do Rosário, que é ainda autor do livro de poesia infantil “Poemas à Sombra da Infância” (2023), consolida a sua voz como poeta. Em “As Mãos do Medo”, Nick do Rosário mergulha nas profundezas dos receios e ansiedades que moldam a existência.

Através de versos carregados de simbolismo e introspecção, o autor explora a natureza multifacetada do amor, as suas manifestações e o seu impacto no indivíduo, como esclarece Cremildo Bahule, que assina o prefácio.

Segundo o escritor Pedro Pereira Lopes, editor da livro, a obra revela uma autoconsciência da escrita que a transcende, transformando-a num objecto de meditação.

O poeta de “As Mãos do Medo” questiona-se sobre a sua própria pena, sobre “como escrever um poema aos gritos” e o “demorado tempo do poema”. Numa fuga deliberada do que é “concreto”, a lírica é tecida em associações que se abrem para o enigma, para a “fúria de emoções” que a matéria da poesia encerra.

A poesia não é um refúgio da realidade, mas uma sua outra face, uma sombra em que a memória “incendia” e o silêncio “chega cru e tem voz”. O poema é, em última instância, uma cicatriz, um “fósforo” que arde na possibilidade do fogo, ou das cinzas, e que nos deixa o seu rasto como uma marca indelével e verdadeira.

O evento de lançamento do livro “As Mãos do Medo” contará com a participação do professor e escritor Cremildo Bahule, que apresentará a obra, e da banda Xihitana, que trará um brilho adicional à noite, com a sua actuação.

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Dedos do Barro e da Tinta: Nova exposição de Sebastião Coana e Reinata Sadimba

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“Dedos do Barro e da Tinta” é a nova exposição dos artistas moçambicanos Reinata Sadimba e Sebastião Coana, que foi inaugorada recentemente e estará aberta até 28 de Junho de 2025, no Centro Cultural Franco-Moçambicano.

A exposição reúne cerâmicas de Sadimba e pinturas de Coana, celebrando a essência cultural de Moçambique, para destacar o diálogo entre as gerações e técnicas distintas dos dois artistas. Reinata Sadimba, ícone da arte Makonde, apresenta cerâmicas que traduzem histórias, rituais e tradições do norte do país.

Sebastião Coana, com sua pintura vibrante e contemporânea, aborda temas sociais e culturais por meio de cores intensas e abordagens inovadoras. Juntos, os artistas exploram a identidade e a vida moçambicana, com a mulher como símbolo central da criação artística.

“‘Dedos do Barro e da Tinta’ é uma celebração da criatividade e da cultura moçambicana, unindo dois universos artísticos únicos”, afirma a organização. A exposição é a segunda de um ciclo de quatro mostras previstas para 2025, sob curadoria de Sebastião Coana e convidados, no âmbito do projecto ARTE NA ZONA, promovido pela Associação Movimento Artístico (AMA). A iniciativa visa fortalecer a colaboração entre artistas e ampliar o acesso às artes visuais e conta com o apoio do Millennium bim e o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM).

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