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Hélio Beatz: Não deixa tua dama viajar com primos de Bilene

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Helio Beatz: Não deixa tua dama viajar com primos de Bilene

Quando o feriado aproxima-se, e calha com o fim-de-semana, é hora de vermos um espetáculo de criatividade e engenhosidade que rivaliza com qualquer roteiro de novela. Sim, meus amigos, estamos falar da épica saga de “Vou a Bilene com meus primos amor”, uma frase tão repetida que chega a confundir-se com um “Olá”.

Na ensolarada Cidade e Província de Maputo, a história repete-se inúmeras vezes. Os moçambicanos, ansiosos por escapar da rotina, organizam expedições para Ponta de Ouro ou Bilene. No entanto, nem todos conseguem financiar esse passeio. É aí que entra a criatividade das princesas que, em sua busca por entretenimento extra, elaboram histórias que superam os o seriados da Netflix ou daqueles que procuram por pretendentes no Date My Family.

Porém, Hélio Beatz, músico e produtor moçambicano, não aceita que os homens sejam enganados a sua frente e alerta sobre a existência de primos fictícios que nunca foram vistos, mas que parecem ser mais comuns do que mosquitos no verão. Para avisar a todos que já ouviram a justificação aqui mencionada, Hélio Beatz, criou a música “Primo de Bilene”, que faz parte de seu último trabalho, “Pandza do Futuro Vol 2”, canta ao lado de Tykid e Black Carter, e alerta para que os manos não deixem as  damas partirem para Bilene com os primos, porque não há primos envolvidos nessa equação, mas sim amantes e ou “Shugas Dadys”.

“É tudo máfia, que a sua dama vai para Bilas com os primos”, canta Helio Beatz, deixando um conselho.

Tudo isso acontece num beat onde elementos tradicionais moçambicanos misturam-se com influências contemporâneas e brasileiras.

Então, meus amigos, da próxima vez que sua dama mencionar um suposto primo de Bilene, lembre-se das sábias palavras de Hélio Beatz e não deixe sua dama viajar com primos.

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Ethale Publishing abre convite para novos escritores 

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A Ethale Publishing, editora vocacionada na promoção da literatura e da cultura, através de um comunicado nas suas redes sociais, emitiu um convite aos escritores para submeterem os seus trabalhos para futura publicação. 

Ao longo dos anos, a editora tem colaborado com figuras icônicas da literatura, como Ngũgĩ wa Thiong’o, Aminta Sow Fall, Licínio de Azevedo e Wole Soyinka, consolidando-se como uma plataforma que celebra a riqueza cultural e a diversidade de histórias do continente.

A Ethale acredita no poder de promover autores com diferentes perspectivas e histórias únicas, e deseja continuar ampliando esse espaço. Por meio desse novo convite, escritores que possuem manuscritos ou ideias inovadoras são incentivados a participar e compartilhar suas vozes. O objetivo da editora é continuar enriquecendo o panorama literário com publicações em português que dialoguem com as experiências africanas.

Os interessados podem submeter suas propostas entrando em contato pelo e-mail [ethalebooks@gmail.com] ou visitando o site oficial [ethalebooks.com]. A Ethale Publishing reafirma seu compromisso em apoiar a literatura africana e está ansiosa para explorar novas histórias que representem a diversidade do continente.

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Morreu o músico moçambicano Dilon Ndjindji

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Dilon Ndjindji

A música moçambicana está de luto: perdeu a vida o músico moçambicano Dilon Ndjindji, o rei da Marrabenta, vítima de doença.

A informação foi avançada pelo Presidente do Município de Marracuene, Shaffe Sidat, através das suas redes sociais.

NOTÍCIA EM ACTUALIZAÇÃO

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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

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Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

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