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Rappers angolanos rendem-se ao talento de Hernâni

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Punchlines For Days 3 de Hernâni da Silva comporta-se como vinho

Hernâni da Silva Mudanisse é, sem dúvida, um dos melhores rappers de todos os tempos em Moçambique e no espaço lusófono. O jovem artista tem se destacado pela sua versatilidade, criatividade e inteligência nas suas composições, que misturam rap, funk, R&B e outros estilos.

Desde o início da sua carreira, Hernâni tem granjeado a simpatia do público angolano, principalmente dos artistas locais, que o têm convidado para participar em vários projetos musicais. Recentemente, o rapper colaborou no álbum “Nave” do renomado músico angolano Dji Tafinha, na faixa “Tipo Zuka”, que é uma fusão de rap e funk.

Após o lançamento do álbum, Dji Tafinha recorreu às redes sociais para reconhecer o talento e a genialidade de Hernâni: “Tu és super dope bró, grato estamos por teres cedido a tua genialidade”, escreveu o autor da música “Imperfeito” na sua conta do Instagram.

Ainda neste ano, o rapper que se auto intitula “Deus da escrita” participou em outro projeto discográfico, desta vez do rapper Prodígio, na faixa “A 2 horas de Maputo”, que faz parte do álbum “All-Star”.

Além de obras discográficas, Hernâni tem trabalhado em singles e freestyles que mostram a sua habilidade e originalidade no rap. Em um dos seus versos, ele diz: “O talento é visível maior que o deles juntos” e “PALOPS sabem que o puto é bom e é funny”. Essas frases revelam a confiança e o carisma do artista moçambicano, que tem conquistado cada vez mais fãs e admiradores em Angola e no mundo.

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Ethale Publishing abre convite para novos escritores 

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A Ethale Publishing, editora vocacionada na promoção da literatura e da cultura, através de um comunicado nas suas redes sociais, emitiu um convite aos escritores para submeterem os seus trabalhos para futura publicação. 

Ao longo dos anos, a editora tem colaborado com figuras icônicas da literatura, como Ngũgĩ wa Thiong’o, Aminta Sow Fall, Licínio de Azevedo e Wole Soyinka, consolidando-se como uma plataforma que celebra a riqueza cultural e a diversidade de histórias do continente.

A Ethale acredita no poder de promover autores com diferentes perspectivas e histórias únicas, e deseja continuar ampliando esse espaço. Por meio desse novo convite, escritores que possuem manuscritos ou ideias inovadoras são incentivados a participar e compartilhar suas vozes. O objetivo da editora é continuar enriquecendo o panorama literário com publicações em português que dialoguem com as experiências africanas.

Os interessados podem submeter suas propostas entrando em contato pelo e-mail [ethalebooks@gmail.com] ou visitando o site oficial [ethalebooks.com]. A Ethale Publishing reafirma seu compromisso em apoiar a literatura africana e está ansiosa para explorar novas histórias que representem a diversidade do continente.

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Morreu o músico moçambicano Dilon Ndjindji

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Dilon Ndjindji

A música moçambicana está de luto: perdeu a vida o músico moçambicano Dilon Ndjindji, o rei da Marrabenta, vítima de doença.

A informação foi avançada pelo Presidente do Município de Marracuene, Shaffe Sidat, através das suas redes sociais.

NOTÍCIA EM ACTUALIZAÇÃO

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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

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Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

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