Cultura
5 Livros moçambicanos entre os semifinalistas ao Prémio Oceanos no Brasil

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5 Livros de escritores moçambicanos, como o caçador de elefantes invisíveis, de Mia Couto Museu da revolução, de João Paulo Borges Coelho, Tornado, de Teresa Noronha, O livro do homem líquido, de Pedro Pereira Lopes, e As formigas do Tavinho e outras recordações, de Almiro Lobo, são os cinco livros moçambicanos semi-finalistas do Prémio Oceanos no Brasil, estão a semi-final do premio Oceanos, considerado um dos prémios literários mais importantes entre os países de língua portuguesa.
Nos primeiros meses do ano, 2452 livros foram submetidos à edição 2022 do Prémio Oceanos. Desse universo, 65 títulos, segundo escreveu O País foram apurados à semi-final, entre os quais cinco obras da literatura moçambicana.
As formigas do Tavinho e outras recordações, de Almiro Lobo. Editado pela Alcance, é composto por um conjunto de crónicas sobre as realidades que o marcaram desde a infância à fase adulta.
Museu da revolução, de João Paulo Borges Coelho, um romance que percorre várias geografias e episódios da História de Moçambique dos últimos 50 anos. O centro da história do romance editado pela Caminho de Portugal e pela Kapulana do Brasil é a personagem Jei-Jei, que contribui imenso para que, do ponto de vista técnico-narrativo, o romance seja também rico em inovação literária.
O caçador de elefantes invisíveis, de Mia Couto, um conjunto de 26 contos que tanto retratam a situação do terrorismo em Cabo Delgado bem como os contextos da COVID-19. Editado pela Fundação Fernando Leite Couto, um dos textos do livro de Mia, “Um gentil ladrão”, foi publicado no The New York Times, nos Estados Unidos.
O livro do homem líquido, de Pedro Pereira Lopes, é a quarta obra literária na lista do Prémio Oceanos. Editada pela gala-gala, trata-se, segundo a editora, de uma opção versátil de microcontos, onde se mistura a realidade e a ficção possível de embalar o leitor em momentos de lazer, desconstrução e construção de melhores ideias.
Já o quinto e último título moçambicano na lista do Oceanos é Tornado, de Teresa Noronha, um livro editado pela Exclamação de Portugal, que, à semelhança de Museu da revolução, reconstrói certos passados de Moçambique. No entanto, tendo como foco narrativo a perspectiva de uma menina que vai crescendo enquanto narra a sua e a história de um território, ora no período colonial, ora depois da independência. A narração é cíclica e não se adivinha um discurso cronológico. Pelo contrário, desse ponto de vista, a narrativa de Teresa Noronha é imprevisível quanto diversa ao nível temático.
Na final, o júri do concurso irá eleger três vencedores. O primeiro classificado ficará com 120 mil reais o equivalente a cerca de 1.500.000 meticais, o segundo ficará com 80 mil reais (cerca de 960 mil meticais) e o terceiro ficará com 50 mil reais (cerca de 600 mil meticais).

Cultura
João Namelo Representa Moçambique em Campeonato de Poesia no Brasil
Joao Namelo, carrega poesia moçambicana ao Brasil para um campeonato

Joao Borges Namelo, um jovem poeta de 22 anos de idade, natural da província da Zambézia, vai representar a poesia moçambicana no Poetry Slam Championship, organizado pela World Poetry Slam Organization, entre os dias 12 e 15 de outubro do ano em curso, no Rio de Janeiro, Brasil.
João, é fruto da edição do Moz Slam de 2022, onde levou o público e os júris a loucura com a sua capacidade de declamar, que vem provando não ter fronteiras, de tal forma que neste ano, teve a oportunidade de representar Moçambique no Coupe du Monde Slam Poésie em Paris, França.

Importa referir que o Moz Slam, tem-se tornado numa referência no mundo da poesia ao dar voz e catapultar a imagem de jovens poetas que disputam um lugar de destaque neste mundo, de tal forma que já entregaram ao mercado, nomes como Ivandro Sigaval, Luis Ventura, Denise Fazenda, Ema de Jesus, dentre outros.
Com o seu início em 2018 o Moz Slam- Campeonato Moçambicano de Poesia Falada é um projecto anual que pretende incentivar a criação e revitalizar o cenário de poesia contemporânea por meio de performances públicas de Declamação Poética .
O Mozslam tem o formato similar ao de um sarau ou encontro de “spoken word” (Poesia falada). As regras básicas são: 3 poemas próprios, de no máximo 3 minutos cada poema, sem acompanhamento musical, figurino ou adereço.
Cultura
Pak Ndjamena, Ivan Barros e Fu da Siderurgia juntam-se apresentar “Introo” no CCFM

O dia 13 de setembro, não será o mesmo depois da performance que Pak Ndjamena, coreógrafo, o videógrafo Ivan Barros e ao mestre do som Fu da Siderurgia, pretendem apresentar no Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM).
Com a performance pretendem criar uma fusão de signos que revelará a complexidade da vida e das transformações que vivemos diariamente, através de uma combinação de movimentos, imagens e sons, a performance convida a questionar a conexão com a vida e a explorar os obstáculos que se enfrenta com um propósito maior: “VIVER”.

Os bilhetes para este evento imperdível estão à venda agora. Os ingressos normais custam 350 MT, enquanto estudantes, membros do CCFM e crianças com menos de 12 anos podem adquirir os seus por apenas 250 MT. Não perca a oportunidade de testemunhar essa experiência única que desafia a mente e enriquece a alma. Junte-se a nós no dia 13 de setembro na Sala Grande do CCFM para esta jornada de autodescoberta através da arte.
Cultura
Ildefonso Colaço rende homenagem à mulher moçambicana com “Leve”

O fotógrafo moçambicano Ildefonso Colaço expõe a partir de hoje, 12 de Setembro, a sua nova exposição dedicada à homenagem às mulheres moçambicanas.
Com a designação “Leve” a exposição está enquadrada na edição 2023 do Festival Gala Gala e acontecerá no espaço cultural Kulungwana que cita no Centro dos Caminhos de Ferro de Moçambique, em Maputo.
Segundo o comunicado, que se lê no portal Moz Entretenimento, “Leve” será uma exposição multidisciplinar, ou seja, contará com uma coreografia de dança contemporânea de Janeth Mulapha, que presta uma homenagem à mulher moçambicana, desde as suas batalhas diárias e a resiliência em meio às dificuldades que são impostas.

O balanço entre os fardos pesados carregados por elas e a leveza do movimento com que os carregam, em equilíbrio, num movimento gracioso e contínuo, sem destino aparente… Como se o importante não fosse chegar ao destino, nem a carga transportada, mas sim o caminho feito sem tropeçar, como se estas “mamãs” competem em passarela parisiense com modelos profissionais nos pesos da dura sobrevivência que foram destinados a carregar.
Lê-se no Portal Moz Entretenimento
O Festival Gala Gala deste ano contará com 20 eventos que espelham diversas manifestações culturais, que terão lugar na Fortaleza de Maputo, Centro Cultural Franco-Moçambicano, Kulungwana, Centro Cultural Brasil-Moçambique / Instituto Guimarães Rosa, Camões – Centro Cultural Português em Maputo, Museu dos CFM, Teatro Avenida, Museu Mafalala, Centro Cultural Universitário da UEM, 16Neto e Centro Cultural Moçambicano-Alemão.