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16 Cenas torna-se o primeiro moçambicano a frequentar academia Militar na Califórnia 

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16 Cenas torna-se o primeiro moçambicano a frequentar academia Militar na Califórnia

O rapper moçambicano 16 Cenas compartilhou uma mensagem em suas redes sociais, que destaca a trajectória de sua mãe e a sua própria jornada de superação, tanto no exército como no mundo acadêmico. 

Na publicação, 16 Cenas conta como sua mãe ingressou na Polícia da República de Moçambique (PRM), sem grandes expectativas, mas com muito trabalho duro, alcançando o posto de inspetora antes dos 40. Ela reflecte sobre o legado deixado por ela, mesmo tendo desejado que ele seguisse outra profissão.

Em setembro de 2015, o rapper partiu para Cabo Delgado para juntar-se às forças armadas, com o apoio de seu irmão, e em janeiro de 2017, recebeu sua boina azul-ferrete e o certificado de Fuzileiro Naval Moçambicano. Ao cumprir a promessa feita à sua avó, que o viu partir com o coração partido, ele descreve o orgulho que sentiu ao honrar sua família e sua pátria.

Agora, vivendo na Califórnia, 16 Cenas se destaca mais uma vez, tornando-se o primeiro moçambicano a frequentar uma academia militar no estado. O rapper também foi o único africano do curso e o único aluno cujo país de origem não tem o inglês como língua oficial. “História foi feita em Califórnia!”, celebra o rapper, relacionando sua perseverança à trajetória de sua mãe, ambos desafiando os obstáculos e alcançando o que antes parecia impossível.

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Ethale Publishing abre convite para novos escritores 

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A Ethale Publishing, editora vocacionada na promoção da literatura e da cultura, através de um comunicado nas suas redes sociais, emitiu um convite aos escritores para submeterem os seus trabalhos para futura publicação. 

Ao longo dos anos, a editora tem colaborado com figuras icônicas da literatura, como Ngũgĩ wa Thiong’o, Aminta Sow Fall, Licínio de Azevedo e Wole Soyinka, consolidando-se como uma plataforma que celebra a riqueza cultural e a diversidade de histórias do continente.

A Ethale acredita no poder de promover autores com diferentes perspectivas e histórias únicas, e deseja continuar ampliando esse espaço. Por meio desse novo convite, escritores que possuem manuscritos ou ideias inovadoras são incentivados a participar e compartilhar suas vozes. O objetivo da editora é continuar enriquecendo o panorama literário com publicações em português que dialoguem com as experiências africanas.

Os interessados podem submeter suas propostas entrando em contato pelo e-mail [ethalebooks@gmail.com] ou visitando o site oficial [ethalebooks.com]. A Ethale Publishing reafirma seu compromisso em apoiar a literatura africana e está ansiosa para explorar novas histórias que representem a diversidade do continente.

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Morreu o músico moçambicano Dilon Ndjindji

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Dilon Ndjindji

A música moçambicana está de luto: perdeu a vida o músico moçambicano Dilon Ndjindji, o rei da Marrabenta, vítima de doença.

A informação foi avançada pelo Presidente do Município de Marracuene, Shaffe Sidat, através das suas redes sociais.

NOTÍCIA EM ACTUALIZAÇÃO

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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

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Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

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