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Yazy ainda não entende o motivo de sua “morte”

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O cantor Yazy encontra-se no centro de uma nova controvérsia nas redes sociais após uma publicação em que fez um apelo à paz e unidade entre os moçambicanos, no contexto das tensões sociais e políticas que o país atravessa.
Em seu post, Yazy pediu aos seus seguidores para não focarem em sua condição financeira, altura ou capacidade, mas sim nas suas palavras de conselho. “Sei muito bem que não sou a pessoa certa para aconselhar-vos, mas desejo muita paz para todos nós. Porque no final de tudo somos todos irmãos e somos todos moçambicanos”, escreveu o artista. Ele usou a metáfora de “onde lutam dois elefantes, o capim é que sofre” para ilustrar sua visão da situação.
A resposta do público, porém, foi dura. Muitos seguidores criticaram o que consideram uma falta de compreensão de Yazy sobre o real sentido do movimento popular em Moçambique. Comentários como o de Respekt Khoza destacaram que a expressão usada pelo cantor não reflete a realidade do conflito, enfatizando que, para muitos, esta luta não é apenas entre forças poderosas, mas sim entre o povo moçambicano e o sistema vigente.
Outro seguidor, Jorge Herculano Guiamba, afirmou que os cidadãos são, na verdade, os protagonistas da luta, enquanto outros como Melho Sousa e Alberto Luis Nhanala ironizaram a falta de clareza e firmeza de Yazy ao se pronunciar sobre o assunto.

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Alcy disponibiliza “Caly” e o público pirateia o filme

O actor e influenciador digital moçambicano Alcy Caluamba anunciou que disponibilizaria gratuitamente o seu filme de acção Caly por 72 horas, em comemoração ao primeiro aniversário da obra.
A estreia foi promovida nas redes sociais, com links para o site oficial do filme. No entanto, a iniciativa foi marcada por um episódio de pirataria, apenas algumas horas após o lançamento, cópias ilegais do filme começaram a circular em plataformas não autorizadas, prejudicando a estratégia de acesso controlado e gratuito.
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Naguib Abdula: “Precisamos de uma CTA para a Cultura e não da lei de mecenato”

O artista moçambicano Naguib Abdula falou recentemente ao Moz Pod, onde destacou a necessidade de criar uma CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique para as Cultura), capaz de apoiar os artistas de forma eficaz e profissional.
Segundo Abdula, é fundamental que as associações culturais sejam representadas e respaldadas, e que os investimentos em artes sejam buscados em casas de exposições, com financiamento de empresas obrigadas a apoiar a cultura, e não apenas através da lei de mecenato, que, na sua visão, é ineficiente e quase uma burla.
“O sector cultural só vai sair do analfabetismo funcional e da falta de profissionalismo que se observa em alguns departamentos quando tivermos pessoas com visão e competências a gerir a cultura”, afirmou o artista. Para Naguib Abdula, o futuro das artes em Moçambique depende de estruturas sólidas, claras e comprometidas com os criadores locais.
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BDPALOP lança obras vencedoras do seu terceiro concurso de banda

A iniciativa Banda Desenhada nos PALOP (BDPALOP) vai fazer no dia 18 de setembro de 2025, às 16h, no Estúdio Criativo Anima, o lançamento das obras vencedoras do seu terceiro concurso de banda desenhada.
Segundo o comunicado ao qual tivemos acesso, o evento representa o ponto alto de um processo de formação intensiva, mentoria e intercâmbio artístico que envolveu autores e autoras de Angola, Cabo Verde e Moçambique, resultando em nove novas obras originais que refletem a diversidade cultural, os questionamentos sociais e a criatividade da juventude africana de língua portuguesa.
Mais do que uma mostra artística, o lançamento reafirma os objetivos da BDPALOP em divulgar, apoiar e dinamizar o ecossistema da banda desenhada nos PALOP, contribuindo para a construção de uma cena cultural sustentável e inclusiva. O programa destaca-se também pela sua política de igualdade de género, garantindo que pelo menos 50% das bolsas de criação sejam atribuídas a mulheres.
Além da apresentação das obras, o evento contará com painéis de debate sobre o panorama da banda desenhada nos países africanos, com a participação de Odair Varela, coordenador da BDPALOP em Cabo Verde, e intervenções de representantes do Ministério da Educação e Cultura de Moçambique, da União Europeia e do Instituto Camões.