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Trovoada : não gosto de batalhar

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Trovoada : não gosto de batalhar

Em uma entrevista, o rapper Trovoada compartilhou seus sentimentos sobre batalhas de rap e destacou a importância da Liga Angolana de Batalhas, além de oferecer reflexões sobre a cena do hip-hop e os desafios do Rapódromo. Essas declarações foram feitas no documentário “A vida de um Gladiador,” produzido pelo canal Cau Fontes Channel.

Trovoada, conhecido por sua postura única na cena do rap, revelou que não é um entusiasta das batalhas de rap. Em suas próprias palavras, “Eu não gosto de batalhar, por isso não sentirei os benefícios disso como alguém que se entrega de todo coração.”

O rapper compartilhou uma lembrança de sua jornada no hip-hop, mencionando Mc Roger como seu primeiro ídolo e deixando claro que não tolera desrespeito a ele na sua presença. Esse reconhecimento de suas raízes e influências sublinha o respeito que Trovoada mantém por aqueles que vieram antes dele na cena musical.

Além disso, Trovoada elogiou a Liga Angolana de Batalhas, destacando sua organização exemplar e sua influência em países de língua portuguesa. Ele reconheceu a persistência da liga ao longo dos anos, ressaltando que eles não descansaram por um ano sequer. Essa observação serve como um testemunho da dedicação e resiliência da comunidade de batalhas de rap em Angola.

Ao discutir o movimento do Rapódromo, Trovoada trouxe à tona tanto os aspectos positivos quanto os desafios que o acompanham. Reconheceu que o Rapódromo é um movimento poderoso que tem um impacto significativo na cena do rap, mas também apontou falhas na organização que afectam até mesmo os gladiadores, os protagonistas das batalhas.

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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

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Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

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Roley junta-se a AOPDH

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Depois de uma participação com Blanco, o grupo AOPDH, vai juntar-se a mais um membro da Sameblood e desta vez, e Roley, que anunicou que em breve sai uma música entre eles. 

O anúncio foi feito, através das redes sociais de Roley. Embora poucos detalhes tenham sido revelados, a notícia foi suficiente para animar os fãs de ambos os artistas, que aguardam ansiosamente pela parceria.

AOPDH tem se tornado uma verdadeira febre na cena do rap nacional, ganhando destaque por sua originalidade. Além de incorporar estilos tradicionais e contemporâneos ao seu rap, o grupo também se destaca por cantar em línguas nacionais, o que tem conquistado cada vez mais admiradores em Moçambique.

Importa referir, que recentemente, Djimetta, durante a sua passagem pelo Podcast, Tu Pra Tu, rendeu-se ao talento e à trajetória do grupo.

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Djimetta afirma não ter nenhum beat off

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Durante sua participação no podcast Tu Pra Tu, Djimetta afirmou que, ao longo de sua carreira, nunca produziu uma música off, ou seja, fora de qualidade. 

O trapper mencionou que até as músicas que compôs na infância eram boas para o contexto da época, embora actualmente não se identifique mais com elas. Para o artista, a música sempre acompanhou sua evolução pessoal e artística.

No final da conversa, Djimetta sugeriu que sua percepção sobre a qualidade de suas músicas pode estar relacionada ao amor-próprio. Ainda assim, destacou que, em sua opinião, nunca produziu uma faixa que considerasse ruim ou fora de sintonia com sua visão criativa.

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