Cultura
Tofo Tofo – o grupo moçambicano que ensinou Beyoncé a dançar
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Como diz o ditado: “É melhor estar preparado para uma oportunidade e não tê-la do que ter uma oportunidade e não estar preparado.” A história do Tofo Tofo inspirando o vídeo de Beyoncé é um ótimo exemplo dessa afirmação.
Tofo Tofo é um grupo de dança de Maputo, Moçambique, que pratica a dança pandza misturada com Kwaito, seus membros fundadores, Mário Buzi e Xavier Champione, segundo uma reportagem na Record Tv na altura, praticam dança desde tenra idade, ganhando popularidade ao dançar na rua e eventualmente em casamentos e outras funções.
Beyoncé viu um vídeo deles dançando há algum tempo e guardou na memória, aguardando o momento certo para incorporar a dança em seu próximo projecto. O momento chegou um ano depois, quando ela estava filmando seu novo vídeo “Run the World (Girls)“.
Beyoncé e sua equipe tentaram imitar e desenvolver seu estilo de dança no vídeo, mas não tiveram sucesso. Finalmente, Beyoncé decidiu voar com os meninos do Tofo Tofo para os Estados Unidos para ensiná-la e aos seus dançarinos. Houve um problema, pois ninguém sabia como encontrá-los. Eventualmente, após vários meses de busca, com envolvimento da embaixada, o grupo foi encontrado e voou para Los Angeles.
Tofo Tofo levou cerca de 19 dias para ensinar os dançarinos de Beyoncé a fazerem os passos, trabalhando das 10h às 18h todos os dias, e levaram três dias para gravar o vídeo. Os meninos estavam felizes por terem compartilhado sua cultura com o mundo por meio do vídeo.
Os meninos do Tofo Tofo trabalham amplamente entre jovens em várias partes de Moçambique para poder transmitir suas habilidades e contribuir para a construção da nação através disso.
Cultura
Moz Slam prepara edição 6
A cidade de Maputo será palco da 6ª edição do Moz Slam – Campeonato Moçambicano de Poesia Falada, de 23 a 25 de janeiro de 2025.
O evento, organizado pela Palavra e Palavras Eventos, reunirá 22 poetas de Maputo e Quelimane em uma competição que vai além da arte, destacando histórias, memórias e resistências do povo moçambicano.
As semifinais acontecerão nos dias 23 e 24 de janeiro, dividindo os participantes em duas equipas, enquanto a grande final será realizada no dia 25, no Centro Cultural Moçambique-China.
Com poemas de até 3 minutos, os participantes serão avaliados por um painel de cinco jurados, que atribuirão notas entre 0 e 10, para ver quem será o grande vencedor da edição.
Cultura
Mário Macilau leva a essência de Moçambique à Berlim
O fotógrafo moçambicano Mário Macilau será um dos destaques da exposição coletiva “Of Africa”, que estreia no dia 1 de fevereiro de 2025, na C/O Berlin.
A mostra, que ficará aberta ao público até 7 de maio de 2025, reúne artistas de todo o continente para apresentar novas narrativas sobre África, desafiando estereótipos e rompendo com visões eurocêntricas.
Conhecido por seu olhar crítico e sensibilidade artística, Macilau une-se a outros nomes internacionais para explorar temas como identidade, memória, tradição e transformação. A exposição está dividida em três eixos temáticos: “Identidade e Tradição”, “Contrahistórias” e “Futuros Imaginados”, proporcionando uma imersão nas múltiplas dimensões do continente africano.
Para Macilau, segundo hm artigo da BANTUMEN esta participação vai além de exibir suas fotografias. “Cada obra se insere em um diálogo colectivo.
É um gesto de ampliação das vozes africanas, ressignificando narrativas e conectando experiências que transcendem o individual”, destacou o artista.
Cultura
Ministério da Cultura e Turismo rende-se a Ethale Publishing
A Ethale Publishing, editora moçambicana fundada por Jessemusse Cacinda e Alex Macbeth há quase uma década, foi distinguida na segunda edição do Prémio das Indústrias Culturais e Criativas de Moçambique, evento realizado no dia de ontem em Maputo.
A premiação reconhece a significativa contribuição da editora para a literatura nacional, destacando a publicação de autores moçambicanos, a tradução de obras de literatura africana e os programas de formação de leitores.Jessemusse Cacinda expressou surpresa e gratidão pelo reconhecimento, especialmente após anos sem nomeações ou prêmios.
Segundo escreveu nas suas redes sociaid, dedica a distinção aos jovens colaboradores da Ethale que, apesar dos desafios, continuam a missão da editora, e aos leitores que, mesmo enfrentando dificuldades, encontram tempo e recursos para adquirir e ler os livros publicados.
O Prémio das Indústrias Culturais e Criativas, lançado pelo Ministério da Cultura e Turismo de Moçambique, visa distinguir artistas e entidades que se destacam na promoção da cultura moçambicana.
A Ethale Publishing tem se destacado no panorama literário moçambicano, não apenas pela publicação de obras relevantes, mas também por iniciativas como a parceria com a Escola Portuguesa de Moçambique para a distribuição de livros através do aplicativo digital Ethale Books App.