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Stefânia Leonel prepara lançamento de “Perdoa”

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Stefania Leonel

No dia 15 de março, a cantora moçambicana Stefânia Leonel prepara o lançamento da sua mais recente música intitulada “Perdoa”. 

Nesta música, Stefânia narra a história de um casal que se separa, mas um dos parceiros anseia pelo retorno devido à dor da distância, e se arrepende por sempre ter discutido com o outro. 

Originária da cidade da Beira e com uma trajectória musical que inclui colaborações com artistas renomados.

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Naguib Abdula: “Precisamos de uma CTA para a Cultura e não da lei de mecenato”

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O artista moçambicano Naguib Abdula falou recentemente ao Moz Pod, onde destacou a necessidade de criar uma CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique para as Cultura), capaz de apoiar os artistas de forma eficaz e profissional.

Segundo Abdula, é fundamental que as associações culturais sejam representadas e respaldadas, e que os investimentos em artes sejam buscados em casas de exposições, com financiamento de empresas obrigadas a apoiar a cultura, e não apenas através da lei de mecenato, que, na sua visão, é ineficiente e quase uma burla.

“O sector cultural só vai sair do analfabetismo funcional e da falta de profissionalismo que se observa em alguns departamentos quando tivermos pessoas com visão e competências a gerir a cultura”, afirmou o artista. Para Naguib Abdula, o futuro das artes em Moçambique depende de estruturas sólidas, claras e comprometidas com os criadores locais.

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BDPALOP lança obras vencedoras do seu terceiro concurso de banda

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A iniciativa Banda Desenhada nos PALOP (BDPALOP) vai fazer no dia 18 de setembro de 2025, às 16h, no Estúdio Criativo Anima, o lançamento das obras vencedoras do seu terceiro concurso de banda desenhada

Segundo o comunicado ao qual tivemos acesso, o evento representa o ponto alto de um processo de formação intensiva, mentoria e intercâmbio artístico que envolveu autores e autoras de Angola, Cabo Verde e Moçambique, resultando em nove novas obras originais que refletem a diversidade cultural, os questionamentos sociais e a criatividade da juventude africana de língua portuguesa.

Mais do que uma mostra artística, o lançamento reafirma os objetivos da BDPALOP em divulgar, apoiar e dinamizar o ecossistema da banda desenhada nos PALOP, contribuindo para a construção de uma cena cultural sustentável e inclusiva. O programa destaca-se também pela sua política de igualdade de género, garantindo que pelo menos 50% das bolsas de criação sejam atribuídas a mulheres.

Além da apresentação das obras, o evento contará com painéis de debate sobre o panorama da banda desenhada nos países africanos, com a participação de Odair Varela, coordenador da BDPALOP em Cabo Verde, e intervenções de representantes do Ministério da Educação e Cultura de Moçambique, da União Europeia e do Instituto Camões. 

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Mingas: Os músicos precisam sempre ser fiéis as raízes para serem relevantes

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A cantora moçambicana Mingas esteve ontem, 16 de Setembro, numa roda de conversa na Fundação Fernando Leite Couto, onde revelou o segredo do seu sucesso e partilhou a fórmula para transformar a música num verdadeiro algoritmo da moçambicanidade.

Para a artista, o mais importante é ser original e fiel às próprias raízes. “O mundo procura originalidade, quer ouvir a voz de um povo, não imitações. Ser original é mais bonito e não é preciso sofrer”, disse Mingas.

A artista destacou ainda que cantar o que nos diz respeito ajuda não só a construir identidade, mas também a valorizar o que é nosso: “As rádios têm que tocar o que é nosso porque isso fica na cabeça das pessoas e ajuda a construir a identidade nacional”.

Mingas contou que a sua inspiração começou com Mira Makeba, e que, mesmo tendo passado dez anos a interpretar músicas de outros, sempre sonhou em criar as suas próprias composições. O momento decisivo chegou quando entrou para a Orquestra Moçambicana e começou a cantar músicas do nosso país. Foi nessa fase que gravou “Nwenty”, a sua primeira composição, com incentivo de amigos como Américo Chavier e apoio de figuras como Baila Maria.

A cantora reforçou que gerir a carreira sem polêmicas é uma questão de disciplina, rodeando-se sempre de pessoas idóneas. “Faço 40 anos com o sentimento de missão cumprida. Entrei para fazer o que gosto, expressar-me, educar e influenciar. Acredito que a minha voz ainda representa Moçambique, mesmo com as novas gerações”, concluiu.

Mingas deixou claro que, para transformar a música num verdadeiro algoritmo da moçambicanidade, é essencial dedicar-se ao canto, valorizar as raízes e manter-se original, garantindo que a cultura nacional continue forte com elegância dentro e fora do país.

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