Fast Food
Paulina Chiziane a mulher mais influente do mundo em 2023

- Share
- Tweet /var/www/wptbox/wp-content/plugins/mvp-social-buttons/mvp-social-buttons.php on line 67
https://xigubo.com/wp-content/uploads/2023/10/Paulina-chiziane-df-640x600.jpeg&description=Paulina Chiziane a mulher mais influente do mundo em 2023', 'pinterestShare', 'width=750,height=350'); return false;" title="Pin This Post">
A renomada escritora moçambicana Paulina Chiziane foi reconhecida entre as 100 mulheres mais influentes do mundo, de acordo com uma lista divulgada pela BBC.
Esta distinção foi elaborada pela equipe do BBC 100 Women, considerando uma ampla gama de critérios para a selecção das homenageadas. A lista, que abarca mulheres que se destacaram nos últimos 12 meses, foi compilada a partir de pesquisas, sugestões da rede de equipes do Serviço Mundial da BBC e do BBC Media Action, além de incluir figuras que inspiraram mudanças significativas na sociedade, independente de terem se tornado notícia ou não.
Neste ano, com foco nas alterações climáticas e seu impacto desproporcional nas mulheres e meninas ao redor do mundo, a seleção também contemplou 28 Pioneiras do Clima e outras líderes ambientais.

Paulina Chiziane, com seu romance pioneiro “Balada de Amor ao Vento”, lançado na década de 1990, marcou história ao ser a primeira mulher a publicar um romance em Moçambique. Criada nos arredores da capital moçambicana, Maputo, Chiziane iniciou sua jornada literária após aprender português em uma escola católica.
Embora não tenha concluído seus estudos em línguas na Universidade Eduardo Mondlane, seu impacto literário transcende fronteiras, com suas obras traduzidas para diversos idiomas, incluindo inglês, alemão e espanhol. Sua contribuição para a literatura lusófona foi reconhecida com o Prêmio José Craveirinha por “A Primeira Mulher: Um Conto de Poligamia” e, mais recentemente, foi laureada com o prestigiado Prêmio Camões, considerado o mais importante da escrita em língua portuguesa.

Fast Food
Bebé de Stefânia Leonel sai da mansão

A cantora moçambicano Stefânia Leonel, deu a luz a sua filha no dia de hoje 15 de Abril.
Durante 9 meses carregou consigo a razão a única criatura que embora de forma inconsciente “roubou todas as músicas de amor” que a cantora podia escrever e cantar, segundo uma publicação nas suas redes sociais.
A recém nascida, recebeu o nome de Khalia de origem árabe e pode significar imortal, eterna, feliz ou doce.
Importa referir que antes da gravidez da cantora, é que a mesma começou a frequentar o ginásio para perder peso, algo que pode associar-se ao facto dela estar a preparar-se para a gestão.
Fast Food
“Não existe indústria da moda em Moçambique” – King Levi

O consultor de moda moçambicano King Levi, fez uma análise crítica sobre os desafios enfrentados pela moda no país, destacando a falta de uma estrutura organizacional como o maior obstáculo.
Segundo ele citado pela revista Ndzila, Moçambique ainda não possui uma indústria de moda devidamente organizada, o que dificulta o crescimento e a profissionalização do setor.
Para Levi, a solução passa por ampliar o acesso a materiais de qualidade, investir em educação especializada e fomentar o apoio financeiro tanto do governo quanto do setor privado. O consultor defende que, sem esses elementos, a moda moçambicana continuará a enfrentar dificuldades para competir no cenário internacional.
Entre as medidas que poderiam transformar o setor, aponta a reativação das fábricas têxteis no país e a criação de uma universidade especializada em moda. Essas iniciativas, segundo Levi, são essenciais para que Moçambique conquiste reconhecimento global e desenvolva uma indústria sustentável e competitiva.
Fast Food
Paulina Chiziane defende resgate da identidade moçambicana

Paulina Chiziane defende que a mulher moçambicana deve resgatar suas raízes para preservar sua identidade cultural. Durante uma palestra na Universidade Pedagógica de Maputo, a escritora criticou o uso excessivo de cabelos importados, considerando essa prática uma forma de “auto-colonização” que enfraquece os valores africanos. Para ela, é essencial que as mulheres reconheçam a riqueza da sua própria cultura e parem de se descaracterizar.
A autora de Balada de Amor ao Vento fez um apelo direto às mulheres, destacando a importância do cabelo na história africana. “O cabelo da mulher negra salvou gente, mas vocês acham que ele não presta. Respeitem o vosso cabelo, reconheçam o papel histórico para a libertação humana através do vosso cabelo”, afirmou. Chiziane também incentivou a reflexão sobre como certas escolhas estéticas podem afastar as mulheres de sua verdadeira essência cultural.
Além disso, a escritora ressaltou que a academia tem um papel fundamental na preservação da identidade nacional. Ela encorajou as mulheres a contribuírem para a escrita da história moçambicana, garantindo que as futuras gerações conheçam e valorizem suas origens.
Fonte: O Pais