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O que parecia Utopia, Eu Sou do Guetto fez – Xigubo
Xigubo

O que parecia Utopia, Eu Sou do Guetto fez

O que parecia Utopia, Eu Sou do Guetto fez

Realizou-se no último sábado 13 de Agosto, no Projecto Utopia Mafalala mais um sarau organizado pelo movimento cultural “Eu Sou do Guetto”, dirigido pelo activista cultural Watson Colosse, que contou com apoio do CCMA (Centro Cultural Moçambique-Alemão).

O sarau chega ao projecto Utopia Mafalala, vindo de Napipe, Nampula, onde através da arte e debates, tentou desmistificar o pensamento existente naquela província, de que “a arte só foi feita para homens”, mostrando que no gueto, todos são artistas.

No projecto utopia, artistas, assim como amantes das artes, acomodados em esteiras e bancos de madeira, puderam trocar impressões, reflectir sobre guetto como lugar de criação artistas, através de momentos descontraídos de Stand Up Comedy, poesia para reflectir e crónicas para sonhar com um mundo melhor.

Para além desses momentos, artistas revelação surgiram na poesia, e alguns desses tiveram a oportunidade de serem seleccionados para apresentar-se na terceira eliminatória da quarta edição do Moz Slam Batalha de Poesia Falada, a realizar-se no dia 20 de Agosto, na associação dos escritores de Moçambique na cidade de Maputo.

Em pouco tempo, ficou quase impossível encontrar quem não se tinha emocionado por alguma das apresentações, que mostraram ter poder terapêutico e medicinal, ao ponto que Marlen Daisy ou N’wantshunyani como é conhecida artisticamente, que apesar do seu estado de saúde, subiu ao palco, depois de sentir-se aquecida e curada pelas voz das Matildes que declamaram um dos seus poemas “Doropa laka Maputo”, um poema sobre o estado físico e emocional da cidade de Maputo.

Depois de quase todos artistas subirem ao palco, Watson Colosse, apesar de ter-se mostrando receoso antes de declamar o seu poema, “Maria”, uma imponderação feminina através do nome Maria que é carregado por mulheres que fazem ou fizeram a diferença pelo no mundo em que estão inseridas, como é o caso de Maria de Lurdes Mutola, Maria mãe de Jesus, dentre outras.

Em conversa com a Xigubo, o responsável pelo evento, Watson Colosse, não conseguia esconder a emoção que carregava, uma vez que conseguiu encher o projecto Utopia Mafalala, para além de ter registado maior interacção com o público.

“Se este fosse o “último evento dessa cena, seria missão cumprida” – disse Watson, alegremente, acrescentando que finalmente sente o que o movimento cresce, muda e alcança cada vez mais pessoas, conquistando a confiança de parceiros, como o Centro Cultural Moçambique-Alemão, o Moz Slam e o Projecto Utopia Mafalala que acreditam no potencial do Eu Sou do Guetto e seus artistas.

Segundo ficamos a saber no local, o Eu Sou do Guetto, pretende chegar a Marracuene, Khongolote no skate Park e terminar no bairro Matola Santos, lugares onde a nossa fonte, acredita que será necessário um trabalho a dobrar, visto que são estarão a lidar com um público diferente.

O movimento cultural, Eu Sou do Gueto, foi criado a três anos, por Watson Colosse, com objectivo de mostrar o lado maravilhoso do guetto, buscar a sua devida valorização e acima de tudo revelar as várias realidades do gueto, que “não só se limita a Chamanculo e Mafalala”.

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