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O ambiente ainda cheira Azagaia em Moçambique

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Azagaia: o profecta dos nossos dias

Passa já um mês depois da morte de Azagaia, porém Moçambique ainda não superou o facto e ainda está em luto.

Conhecido por suas letras politizadas e engajadas, o artista deixou um legado importante para a cultura e a música local.

Nas ruas e nas redes sociais, a comoção e a tristeza são palpáveis. Em Maputo e não só fãs se reuniram-se para prestar homenagem porém a polícia não deixou acontecer, mas em outros países vizinhos, foi diferente.

De tal forma que a morte do rapper também gerou uma onda de homenagens nas redes sociais, com muitos artistas e personalidades públicas destacando sua importância para a música e para a luta pelos direitos sociais e pela justiça.

Além do impacto na cena musical, a morte de Azagaia trouxe à tona questões importantes sobre a liberdade de expressão e o papel dos artistas na sociedade moçambicana. O rapper era conhecido por suas críticas ao governo e à corrupção no país, o que gerou muitas controvérsias e até mesmo ameaças em sua carreira.

A morte de Azagaia é vista como uma grande perda para a cultura moçambicana, mas também como um alerta para a importância de se valorizar e apoiar a arte e a cultura como ferramentas de transformação social.

Apesar da dor e do luto, a música e as letras de Azagaia continuam ecoando nas ruas e nas redes sociais de Moçambique, inspirando novas gerações de artistas a lutar por seus ideais e por um país mais justo e igualitário. O legado do rapper permanece vivo na memória dos que o admiravam e sua mensagem continua a ser ouvida e ressoada em todo o país

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Mr. Bow e Ta Basily reúnem-se para apelar à celebração da vida

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Quinze anos depois, Mr. Bow e Ta Basily voltam a unir talentos para lançar uma mensagem clara, “é preciso celebrar a vida”.

O apelo chega através do novo trabalho audiovisual intitulado “Dlhana Mutxangana”, lançado no dia de hoje, 16 de Dezembro, uma música que convida à valorização do presente e dos pequenos prazeres da existência.

Traduzido para o português, o título da música significa “Coma Machangana” e carrega uma reflexão directa e popular, quem trabalha deve, também, saber aproveitar o melhor da vida, porque depois da morte já não haverá tempo nem oportunidade para desfrutar do que foi conquistado.

O lançamento surge num momento oportuno, em que mensagens de celebração, união e gratidão pela vida encontram maior receptividade junto do público, sobretudo devido ao espírito da época festiva.

Importa referir que, neste trabalho, a colaboração entre Mr. Bow e Ta Basily carrega também um simbolismo especial, é como se o mestre se reunisse ao seu aprendiz, uma vez que Mr. Bow já reconheceu publicamente que parte do seu percurso e sucesso artístico teve influência directa de Ta Basily.

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Arte Urbana e Inclusão Feminina em Destaque no Maputo Street Art Festiva

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O Maputo Street Art Festival realizou-feira, 11 de Dezembro, às 17h00, o  evento “16Neto Take Over”, uma iniciativa dedicada à inclusão e participação  feminina na arte urbana. A actividade acontece no 16NETO Cultural Space e integra  a 2ª edição do festival, programa que reforça o papel da arte pública como  instrumento de diálogo comunitário, expressão identitária e transformação social. 

A tarde inicia com pintura de mural ao vivo, conduzida por artistas de rua que  exploram novas abordagens visuais e narrativas urbanas. Segue-se uma conversa  aberta sobre “Mulher nas Artes Urbanas”, moderada por Géssica Macamo e  desenvolvida em coordenação com as artistas Minória Gento, Camii Skinner e Tay  Milisse, que partilharão perspectivas sobre presença feminina no espaço público,  desafios do sector e possibilidades de futuro para a arte de rua em Maputo e além. 

O encontro encerra com um Sarau de Poesia, reunindo vozes emergentes e  consolidadas da cena literária urbana: N’wantsukunyani Khanyisani Daisy, Zaida  Abacar e Odjoh Molotov, trazendo performances que dialogam com identidade,  memória e resistência. 

“16Neto Take Over” reforça o compromisso do festival em promover práticas  artísticas inclusivas, fomentar espaços de participação e valorizar o contributo das  mulheres na construção das narrativas visuais da cidade. 

Convidamos o vosso prestigiado órgão de comunicação social a unir-se a nós nesta  jornada artística e a fazer a cobertura e divulgação deste evento.  

Sobre o Festival Maputo Street Art 

O Maputo Street Art é um festival dedicado à arte pública e às expressões urbanas,  que transforma bairros da cidade em espaços de criação, encontro e participação  comunitária. Através de murais, instalações, poesia, dança, conversas e actividades  formativas, o festival promove novas narrativas visuais, reforça a representatividade 

feminina na arte urbana e valoriza o território como lugar de identidade e  transformação social. Na sua 2ª edição, Re-criando Narrativas, o festival continua a aproximar artistas,  comunidades e públicos, celebrando a criatividade que nasce e vive nas ruas de  Maputo. 

Esta edição dá continuidade ao trabalho iniciado anteriormente, reforçando o papel  da arte pública como instrumento de identidade, transformação das paisagens  periféricas, diálogo e participação comunitária. 

O festival volta a privilegiar a criação artística dentro dos espaços comunitários,  fortalecendo o envolvimento local e promovendo oportunidades de inclusão,  formação e desenvolvimento cultural. 

Um dos pilares centrais desta edição é o fortalecimento contínuo da participação de  mulheres na arte urbana, assegurando maior visibilidade, reconhecimento e  representatividade no panorama artístico de Maputo. 

O festival reafirma-se como um processo colectivo, construído com a comunidade e  para a comunidade, promovendo novas formas de expressão, pertença e valorização  do território. 

Parceiros e financiadores: Esta edição é realizada com o apoio da Commission de  l’Ocean Indién no âmbito do Projecto Regional de Desenvolvimento das Indústrias  Culturais e Criativas (ICC) no Oceano Índico, financiada pelo AFD France (Agence  Française de Développement) e co-financiada pelo Fundo Création Africa da  Embaixada da França em Moçambique em colaboração com o Centro Cultural Franco 

Moçambicano.

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Bill Boy e Melchior Ferreira entre as figuras mais influentes da lusofonia

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A plataforma BANTUMEN divulgou recentemente a nova edição da sua distinção anual PowerList BANTUMEN 100, que reúne cem personalidades afrodescendentes lusófonas com impacto relevante nas áreas da cultura, artes, comunicação, empreendedorismo e inovação. 

Este ano, entre os nomeados, destaca-se o cineasta moçambicano Américo Bill conhecido artisticamente como Bill Boy que integra a lista de homenageados. 

Para alem dele, encontramos também o seu colega Melchior Ferreira, que juntos fizeram o filme “Vandalos”. 

Bill Boy, fundador da produtora e estúdio audiovisual Codeclife, tem-se afirmado como uma das vozes mais promissoras do cinema independente em Moçambique, combinando talento criativo com empreendedorismo cultural. 

A sua inclusão destes dois cineastas, na PowerList reflete o reconhecimento internacional da sua contribuição para o cinema lusófono e a valorização da narrativa negra nos media e nas artes visuais.

Para além destes a edição deste ano da PowerList traz outros nomes moçambicanos e lusófonos de destaque, como Álvaro Taruma escritor moçambicano, e Guyzelh Ramos promotor de eventos e Twenty Fingers músico.

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