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Nikotina Kf para Duas Caras: Devias fazer um restart e voltar a casa para o fim do rodízio
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O rapper moçambicano Nikotina Kf lançou recentemente uma música que já está a gerar polémica na cena musical. Na faixa, o artista faz duras críticas ao também rapper Duas Caras, conhecido por sua transição recente para o estilo afrobeat. Nikotina expressa sua desaprovação pela mudança de género musical, sugerindo que Duas Caras deveria retornar ao seu antigo estilo de rap.
A letra da música é carregada de metáforas e referências directas, onde Nikotina questiona a autenticidade e a consistência de Duas Caras em sua nova fase artística. Em um dos trechos mais contundentes,.
“Já tens todos os temperos, mano, esqueça o Ruiz, não precisas de um bom partido que nem é o niss Mena Miss”, insinuando que a mudança não foi uma boa escolha para a carreira de Duas Caras.
Além disso, Nikotina sugere que Duas Caras estaria a fugir de suas raízes não está conseguir manter a essência que o consagrou no rap. “Sempre te veste linhas um gajo entendo vício, mas não és um cantor de quinta já tens ofícios”, diz a letra, reforçando a crítica à mudança de estilo.
A música já começou a movimentar as redes sociais, dividindo opiniões entre os fãs dos dois artistas. Enquanto alguns apoiam a posição de Nikotina, outros acreditam que a evolução de Duas Caras para o afrobeat é uma demonstração de versatilidade e adaptação às novas tendências musicais.
Resta saber como Duas Caras irá reagir a essas críticas e se a polémica resultará em uma resposta directa ou em novas composições abordando o tema.
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Ethale Publishing abre convite para novos escritores
A Ethale Publishing, editora vocacionada na promoção da literatura e da cultura, através de um comunicado nas suas redes sociais, emitiu um convite aos escritores para submeterem os seus trabalhos para futura publicação.
Ao longo dos anos, a editora tem colaborado com figuras icônicas da literatura, como Ngũgĩ wa Thiong’o, Aminta Sow Fall, Licínio de Azevedo e Wole Soyinka, consolidando-se como uma plataforma que celebra a riqueza cultural e a diversidade de histórias do continente.
A Ethale acredita no poder de promover autores com diferentes perspectivas e histórias únicas, e deseja continuar ampliando esse espaço. Por meio desse novo convite, escritores que possuem manuscritos ou ideias inovadoras são incentivados a participar e compartilhar suas vozes. O objetivo da editora é continuar enriquecendo o panorama literário com publicações em português que dialoguem com as experiências africanas.
Os interessados podem submeter suas propostas entrando em contato pelo e-mail [ethalebooks@gmail.com] ou visitando o site oficial [ethalebooks.com]. A Ethale Publishing reafirma seu compromisso em apoiar a literatura africana e está ansiosa para explorar novas histórias que representem a diversidade do continente.
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Morreu o músico moçambicano Dilon Ndjindji
A música moçambicana está de luto: perdeu a vida o músico moçambicano Dilon Ndjindji, o rei da Marrabenta, vítima de doença.
A informação foi avançada pelo Presidente do Município de Marracuene, Shaffe Sidat, através das suas redes sociais.
NOTÍCIA EM ACTUALIZAÇÃO
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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto
O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.
Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.
Confira abaixo o poema que explora essa temática:
O espelho
“Esse que em mim envelhece
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu.
Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me, a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos.”
Maputo, 2006