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Nelson Tivane prepara lançamento de “Lhamula”
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O músico moçambicano Nelson Tivane lança oficialmente o seu primeiro álbum, intitulado “Lhamula”, palavra em xichangana que significa “Responda” em português.
O evento de lançamento terá lugar no próximo dia 31 de Outubro, a partir das 18 horas, na XHUB – Incubadora de Negócios Culturais e Criativos, em Maputo.
Composto por 10 faixas musicais, o álbum é uma verdadeira viagem emocional e espiritual, que espelha as vivências, inquietações e esperanças da juventude moçambicana.
Segundo Nelson Tivane, “Lhamula” nasce de um diálogo intenso com Deus, no qual o artista questiona as desigualdades sociais, a falta de oportunidades e a busca incessante por uma vida melhor.
“Este álbum é o espelho do que sinto, do que vejo e do que muitos jovens vivem.
É uma conversa entre mim e Deus — uma procura por respostas num mundo onde nem sempre há justiça ou equidade”, afirma o artista.
A carreira de Nelson Tivane teve início em 2002, quando começou a dedicar-se à música de forma profissional. Desde então, o artista tem trabalhado arduamente para encontrar a sua identidade musical e alcançar a perfeição que sempre procurou.

Ao longo dos anos, enfrentou desafios e períodos de introspecção, mas nunca abandonou o seu sonho. Em 2009, participou no prestigiado programa “Fama Show”, experiência que o ajudou a crescer artisticamente e a compreender melhor o universo da música moçambicana.
Foi apenas em 2022, com o lançamento da música “Gwala”, que Nelson consolidou a sua identidade como intérprete e compositor, marcando o início de uma nova fase da sua carreira — mais madura, autêntica e fiel a si mesmo.
“Depois de 20 anos de estrada, finalmente sinto que estou preparado para ser o verdadeiro Nelson Tivane.
Este álbum é o meu ponto de viragem”, revela o músico.
Em “Lhamula”, Nelson Tivane mergulha nas dores, alegrias e esperanças do povo. As canções transitam entre a espiritualidade, o amor, a superação e a celebração da vida.
Entre os destaques do álbum estão as participações de António Marcos, DJ Tarico e da aclamada artista internacional Makhadzi, que empresta a sua voz e emoção às faixas “Lhamula” e “Mama’s Baby”.
“Lhamula” representa um novo capítulo na trajectória artística de Nelson Tivane.
Conhecido até então como compositor de grandes sucessos para outros artistas, o músico assume agora o protagonismo da sua própria história.
“Senti que era o momento de falar com a minha própria voz.
Este álbum é uma forma de libertação e também uma mensagem para quem sente que não é ouvido”, confessa Tivane.
O lançamento na XHUB promete ser uma noite de celebração, reflexão e inspiração, marcada por performances ao vivo, testemunhos e momentos de partilha entre o artista e o público convidado.
Com “Lhamula”, Nelson Tivane não apenas estreia-se como cantor de carreira, mas também oferece à sociedade um espelho fiel da juventude moçambicana — sonhadora, resiliente e em constante diálogo com Deus e consigo mesma.
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Mr. Bow e Ta Basily reúnem-se para apelar à celebração da vida
Quinze anos depois, Mr. Bow e Ta Basily voltam a unir talentos para lançar uma mensagem clara, “é preciso celebrar a vida”.
O apelo chega através do novo trabalho audiovisual intitulado “Dlhana Mutxangana”, lançado no dia de hoje, 16 de Dezembro, uma música que convida à valorização do presente e dos pequenos prazeres da existência.
Traduzido para o português, o título da música significa “Coma Machangana” e carrega uma reflexão directa e popular, quem trabalha deve, também, saber aproveitar o melhor da vida, porque depois da morte já não haverá tempo nem oportunidade para desfrutar do que foi conquistado.
O lançamento surge num momento oportuno, em que mensagens de celebração, união e gratidão pela vida encontram maior receptividade junto do público, sobretudo devido ao espírito da época festiva.
Importa referir que, neste trabalho, a colaboração entre Mr. Bow e Ta Basily carrega também um simbolismo especial, é como se o mestre se reunisse ao seu aprendiz, uma vez que Mr. Bow já reconheceu publicamente que parte do seu percurso e sucesso artístico teve influência directa de Ta Basily.
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Arte Urbana e Inclusão Feminina em Destaque no Maputo Street Art Festiva
O Maputo Street Art Festival realizou-feira, 11 de Dezembro, às 17h00, o evento “16Neto Take Over”, uma iniciativa dedicada à inclusão e participação feminina na arte urbana. A actividade acontece no 16NETO Cultural Space e integra a 2ª edição do festival, programa que reforça o papel da arte pública como instrumento de diálogo comunitário, expressão identitária e transformação social.
A tarde inicia com pintura de mural ao vivo, conduzida por artistas de rua que exploram novas abordagens visuais e narrativas urbanas. Segue-se uma conversa aberta sobre “Mulher nas Artes Urbanas”, moderada por Géssica Macamo e desenvolvida em coordenação com as artistas Minória Gento, Camii Skinner e Tay Milisse, que partilharão perspectivas sobre presença feminina no espaço público, desafios do sector e possibilidades de futuro para a arte de rua em Maputo e além.
O encontro encerra com um Sarau de Poesia, reunindo vozes emergentes e consolidadas da cena literária urbana: N’wantsukunyani Khanyisani Daisy, Zaida Abacar e Odjoh Molotov, trazendo performances que dialogam com identidade, memória e resistência.
“16Neto Take Over” reforça o compromisso do festival em promover práticas artísticas inclusivas, fomentar espaços de participação e valorizar o contributo das mulheres na construção das narrativas visuais da cidade.
Convidamos o vosso prestigiado órgão de comunicação social a unir-se a nós nesta jornada artística e a fazer a cobertura e divulgação deste evento.
Sobre o Festival Maputo Street Art
O Maputo Street Art é um festival dedicado à arte pública e às expressões urbanas, que transforma bairros da cidade em espaços de criação, encontro e participação comunitária. Através de murais, instalações, poesia, dança, conversas e actividades formativas, o festival promove novas narrativas visuais, reforça a representatividade
feminina na arte urbana e valoriza o território como lugar de identidade e transformação social. Na sua 2ª edição, Re-criando Narrativas, o festival continua a aproximar artistas, comunidades e públicos, celebrando a criatividade que nasce e vive nas ruas de Maputo.
Esta edição dá continuidade ao trabalho iniciado anteriormente, reforçando o papel da arte pública como instrumento de identidade, transformação das paisagens periféricas, diálogo e participação comunitária.
O festival volta a privilegiar a criação artística dentro dos espaços comunitários, fortalecendo o envolvimento local e promovendo oportunidades de inclusão, formação e desenvolvimento cultural.
Um dos pilares centrais desta edição é o fortalecimento contínuo da participação de mulheres na arte urbana, assegurando maior visibilidade, reconhecimento e representatividade no panorama artístico de Maputo.
O festival reafirma-se como um processo colectivo, construído com a comunidade e para a comunidade, promovendo novas formas de expressão, pertença e valorização do território.
Parceiros e financiadores: Esta edição é realizada com o apoio da Commission de l’Ocean Indién no âmbito do Projecto Regional de Desenvolvimento das Indústrias Culturais e Criativas (ICC) no Oceano Índico, financiada pelo AFD France (Agence Française de Développement) e co-financiada pelo Fundo Création Africa da Embaixada da França em Moçambique em colaboração com o Centro Cultural Franco
Moçambicano.
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Bill Boy e Melchior Ferreira entre as figuras mais influentes da lusofonia
A plataforma BANTUMEN divulgou recentemente a nova edição da sua distinção anual PowerList BANTUMEN 100, que reúne cem personalidades afrodescendentes lusófonas com impacto relevante nas áreas da cultura, artes, comunicação, empreendedorismo e inovação.
Este ano, entre os nomeados, destaca-se o cineasta moçambicano Américo Bill conhecido artisticamente como Bill Boy que integra a lista de homenageados.
Para alem dele, encontramos também o seu colega Melchior Ferreira, que juntos fizeram o filme “Vandalos”.
Bill Boy, fundador da produtora e estúdio audiovisual Codeclife, tem-se afirmado como uma das vozes mais promissoras do cinema independente em Moçambique, combinando talento criativo com empreendedorismo cultural.
A sua inclusão destes dois cineastas, na PowerList reflete o reconhecimento internacional da sua contribuição para o cinema lusófono e a valorização da narrativa negra nos media e nas artes visuais.
Para além destes a edição deste ano da PowerList traz outros nomes moçambicanos e lusófonos de destaque, como Álvaro Taruma escritor moçambicano, e Guyzelh Ramos promotor de eventos e Twenty Fingers músico.