Cultura
Moçambicana Fauziya Fliege expõe “Mulher em Ascensão” em Ghana

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A artista plástica moçambicana Fauziya Fliege inaugura, esta quinta-feira (13), a exposição intitulada ‘Woman Rising: A Celebration of Power and Progress’ (Mulher em Ascensão: Uma Celebração de Poder e Progresso, em inglês).
A decorrer na Galeria de Arte África em Osu, a mostra apresenta explorações artísticas do empoderamento feminino, do progresso e da resiliência.
Trata-se de uma exposição que cruza 15 obras de arte que foram criadas entre Costa Rica e Ghana, onde a artista reside actualmente.

Conhecida por destacar a força e determinação da mulher, em especial a mulher africana, Fauziya optou por expor estas obras poucos dias depois da celebração do Dia Internacional da Mulher.
Aliás, o próprio título – “Mulher em Ascensão” – convida-nos à celebração das realizações femininas, e, também, uma forma de inspirar e gerar discussões sobre igualdade de género e empoderamento.
Para além disso, esta exposição que pretende decorrer por uma semana sugere uma representação dinâmica das mulheres que não estão apenas avançando, mas prosperando, apesar dos desafios sociais diversos, tal como os desafios enfrentados pela autora destas obras enquanto artista africana na América Central, onde viveu por quatro anos.
Para além de crescimento e trajectória ascendente, enfatizando o empoderamento e a resiliência, a mostra ‘Mulher em Ascensão’ honra o progresso, enquanto um esforço contínuo, mas também traz elementos que sublinham a força, influência e o impulso para a frente, instigando a reflexão sobre as conquistas passadas e futuras das mulheres.
Portanto, esta exposição serve como um grito de união, encapsulando o espírito e a intenção das obras em exibição, com a expectativa de atrair o público a se engajar com as narrativas da força feminina e com a busca insensante pela igualdade.

Importa realçar que esta é a primeira exposição individual da artista moçambicana Fauziya Fliege em Ghana, mas não a sua primeira acção criativa. Recorde-se que em Outubro do ano passado, a artista foi a única estrangeira a participar da exposição ‘Women in Art’, cujo o tema era ‘Encontre a sua voz’.
A mostra de artes plásticas reunia 20 artistas femininas para a expressão e a celebração da diversidade de vozes femininas na arte.

Cultura
CCFM abre o “Mês dos Direitos da Mulher” com a 7ª edição do espetáculo “Quem Disse que as Mulheres Não Podem Fazer uma Serenata?”

O Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM) recebe, na sexta-feira, 7 de março, às 20h, a 7ª edição do espetáculo “Quem Disse que as Mulheres Não Podem Fazer uma Serenata?”, um projeto da Banda Kakana que celebra a força e o talento feminino. O evento marca o início das comemorações do Mês dos Direitos da Mulher, promovido pela Embaixada de França em Moçambique, e reunirá diversas expressões artísticas em um encontro singular.
Inspirado na música Serenata, do primeiro álbum da banda, o espetáculo tem como objetivo destacar o protagonismo feminino na arte, dando palco a artistas de diferentes estilos. Entre as participantes desta edição estão Ângela Comé (violoncelista), Anneliese Huber (bailarina), Anita Macuácua (cantora), Beauty Sitoe (cantora e mbiricista), Catarina Rombe (flautista), Ema de Jesus (poetisa), Iveth Mafundza (rapper), Ivete Vales (saxofonista), Orlanda da Conceição (cantora e contrabaixista), Rosália Mboa (cantora), com Juliana de Sousa como MC.
Mantendo a tradição, o evento prestará homenagem a uma figura feminina da música moçambicana, reconhecendo sua contribuição para a cultura do país. Além da apresentação, haverá uma feira de artesanato, promovendo o trabalho de artistas e criadores locais.
Desde 2019, a Banda Kakana organiza este espetáculo anual em celebração ao Dia Internacional dos Direitos da Mulher, comemorado a 8 de março. Esta será a terceira vez que o CCFM acolhe a iniciativa, reforçando seu compromisso com a valorização da arte e do empoderamento feminino.
As celebrações do Mês dos Direitos da Mulher estendem-se até o 7 de abril, Dia da Mulher Moçambicana.
Cultura
Maputo Street Art e Movimento Artístico de Moçambique transformam o visual da periferia

A capital moçambicana está se transformando em um grande centro de arte de rua graças à parceria entre o Maputo Street Art, liderado por AfroIvan, e o Movimento Artístico de Moçambique, sob a liderança de Sebastião Coana.
O projecto teve início no bairro Unidade 7, que já conta com murais de artistas locais e internacionais, como Djinafita, Kassiano, Manavetane e Chana de Sá, tornando-se um ponto de referência na cena artística urbana.

Mais do que embelezar a cidade, a iniciativa busca impactar socialmente a comunidade, promovendo formação artística para jovens, fortalecendo a identidade local e tornando os espaços públicos mais atraentes e sustentáveis. AfroIvan, conhecido por suas exposições internacionais e pelo programa “art walk”, traz sua experiência para levar o turismo e a arte às ruas. Já Sebastião Coana, renomado artista plástico, reforça o compromisso com a transformação urbana através da arte.
O projeto, que conta com o apoio da TintasCIN e do Conselho Municipal de Maputo, pretende expandir-se para outros bairros, consolidando a cidade como um polo global de arte urbana.
Cultura
Chimoio: A Cidade mais limpa e cultural de Moçambique

Desde 2024, Chimoio se consolidou como a cidade mais limpa do país, reflexo da gestão sustentável liderada pelo Edil João Ferreira. Além da limpeza, a cidade investiu na valorização da arte e cultura, transformando espaços públicos em verdadeiras galerias a céu aberto.
O Jardim dos Namorados passou por uma grande revitalização, tornando-se um ponto turístico repleto de murais vibrantes e símbolos de identidade cultural. A Praça dos Heróis e a área externa do Aeroporto de Chimoio também ganharam novas cores e paisagismo, fortalecendo a conexão entre urbanismo e arte.
O artista Cristóvão Júnior, ao lado de talentos como Chris Inácio e Mateus Sithole, trouxe vida às ruas por meio de murais inspirados na narrativa “Mucai”, que simboliza o despertar para a mudança. A arte se tornou uma ferramenta de sensibilização, reforçando a importância da cultura na transformação urbana.
Com um modelo de gestão inovador e uma comunidade engajada, Chimoio não apenas se destaca pela limpeza, mas também pela criatividade e valorização cultural. A cidade segue como referência em urbanismo sustentável, provando que desenvolvimento e arte podem caminhar juntos.