O estilista moçambicano Taibo Bacar e a directora executiva da sua marca, Tatiana Ismael, foram recentemente distinguidas com o prémio “Business Person of the Year” no Italian Business Awards 2025, evento organizado pela Câmara de Comércio Moçambique-Itália (CCMI) e realizado numa unidade hoteleira da cidade de Maputo.

Segundo reportagem do Jornal Notícias, a cerimónia de gala destacou a dedicação da marca em promover a integração cultural e empresarial entre Moçambique e Itália, através da moda, criatividade e inovação. Taibo Bacar afirmou que o prémio representa uma forma de inspirar outras empresas moçambicanas a conquistar palcos internacionais.

“Este prémio celebra o notável caminho da nossa marca até agora, sendo a primeira marca africana a apresentar uma colecção na Semana de Moda de Milão em 2010. Também reconhece o trabalho que desenvolvemos com fabricantes italianos, promovendo a integração entre os nossos dois países através da moda, criatividade e inovação”, declarou Bacar.

O estilista acrescentou que espera que este reconhecimento sirva como catalisador para que outras marcas moçambicanas também brilhem internacionalmente, promovendo a herança cultural do país com orgulho.

O rapper moçambicano Laylizzy lançou hoje, nas principais plataformas digitais, um single que junta alguns dos nomes mais promissores da nova geração da música nacional.

O trabalho, conta com participação de Djimetta, King Cizzy, Badjero, Hélio Beatz, King Rizzy, WillBlack (B-Town) e Júnior Loukinho.

Da fusão entre hip-hop, trap e pandza, a faixa revela a força criativa da juventude moçambicana e celebra a diversidade sonora que marca a atual cena musical.

Mais do que um lançamento musical, o momento representa um movimento cultural. Para Laylizzy, a iniciativa é um passo importante para “acordar a cultura moçambicana, construir pontes e mostrar que o futuro do Game é aqui”, reforçando a visão de que a música nacional tem potencial para ganhar projeção dentro e fora de Moçambique.

O artista moçambicano Naguib Abdula revelou no podcast Moz Pod a frustração de ser amplamente valorizado no estrangeiro, mas pouco reconhecido em seu próprio país.

“Farto de fazer palestras lá fora e aqui nunca me chamaram para nada. Sinto até ciúmes do Ayaz, que disse que sempre faz palestras nas universidades”, desabafou.

Apesar de já ter dado aulas em instituições de renome na Hungria, Lisboa e África do Sul, Abdula lamenta nunca ter sido convidado para palestrar em universidades moçambicanas.