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Marcelo Panguana vence o prémio de literatura “Jóse Craveirinha”
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O jornalista e escritor moçambicano Marcelo Panguana, sagrou-se ontem (31.07), na
capital moçambicana, o vencedor do Prémio de Literatura Jóse Craveirinha edição
2023 – o maior galardão da literatura moçambicana avaliado em 25 mil dólares.
A escolha do Panguana pela mesa do júri contituido por Aissa Mithá, Frederico
Jamisse, Jorge Ferrão e Manuel Tomé, justifica-se pelas actividades que o escritor
vem desenvolvendo no espaço literário.
Para o laureado, o prêmio serve de combustível de motivação/inspiração para
continuar a fazer o que mais gosta, que é escrever e, sem deixar do lado a sua amada:
“Dentro dos próximos tempos, com a minha querida esposa, vamos fazer de conta, ao
longo do país que somos ricos . Vai-me permitir fundamentalmente ter sossego, ter a
presença de espirito para continuar a fazer aquilo que eu gosto que é escrever… ”
Panguana, é (re) conhecido pelas famosas obras que dentre várias destacam-se “As
vozes que falam verdade” publicada em 1987 e “Vagabundo da pátria” lançada em 2016. Para além do prêmio Jóse Craveirinha, o escritor, já recebeu prêmios de reconhecimento no estrangeiro (Brazil e Itália).
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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto
O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.
Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.
Confira abaixo o poema que explora essa temática:
O espelho
“Esse que em mim envelhece
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu.
Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me, a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos.”
Maputo, 2006
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Roley junta-se a AOPDH
Depois de uma participação com Blanco, o grupo AOPDH, vai juntar-se a mais um membro da Sameblood e desta vez, e Roley, que anunicou que em breve sai uma música entre eles.
O anúncio foi feito, através das redes sociais de Roley. Embora poucos detalhes tenham sido revelados, a notícia foi suficiente para animar os fãs de ambos os artistas, que aguardam ansiosamente pela parceria.
AOPDH tem se tornado uma verdadeira febre na cena do rap nacional, ganhando destaque por sua originalidade. Além de incorporar estilos tradicionais e contemporâneos ao seu rap, o grupo também se destaca por cantar em línguas nacionais, o que tem conquistado cada vez mais admiradores em Moçambique.
Importa referir, que recentemente, Djimetta, durante a sua passagem pelo Podcast, Tu Pra Tu, rendeu-se ao talento e à trajetória do grupo.
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Djimetta afirma não ter nenhum beat off
Durante sua participação no podcast Tu Pra Tu, Djimetta afirmou que, ao longo de sua carreira, nunca produziu uma música off, ou seja, fora de qualidade.
O trapper mencionou que até as músicas que compôs na infância eram boas para o contexto da época, embora actualmente não se identifique mais com elas. Para o artista, a música sempre acompanhou sua evolução pessoal e artística.
No final da conversa, Djimetta sugeriu que sua percepção sobre a qualidade de suas músicas pode estar relacionada ao amor-próprio. Ainda assim, destacou que, em sua opinião, nunca produziu uma faixa que considerasse ruim ou fora de sintonia com sua visão criativa.