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Mahel: Ontem pedreiro nos EUA, hoje Mestre em Ciências Jurídicas

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O percurso de vida de Ivo Mahel é um verdadeiro testemunho de perseverança e determinação. Após 12 anos a vender discos nas ruas de Moçambique, enfrentando sol, chuva e frio e uma curta temporada nos Estados Unidos da America, onde tentava uma outra vida como pedreiro, Mahel alcançou um marco significativo na sua vida: tornou-se Doutor e Mestre em Ciências Jurídicas.

Numa publicação nas suas redes sociais, Mahel reflectiu sobre os desafios enfrentados e as críticas que recebeu durante a jornada. “Enquanto eu vendia os meus discos debaixo do sol, da chuva, do frio por 12 anos em Moçambique, no território nacional, eu sabia o que estava a fazer. E as más línguas, bocas que me chamavam na sua maioria de louco e outros adjetivos de horror não esperavam desta anos mais tarde”, escreveu Mahel.

Destacou que sua persistência e investimento em conhecimento foram cruciais para sua transformação. “Quando um homem honesto, trabalhador decide enfrentar o mundo e depois investe em conhecimento, é sem dúvida a maior resposta para servir aos mesmos que se riam naquele tempo pelo suposto louco que hoje é Doutor e mestre em ciências jurídicas puras.”

A gratidão e a força de vontade que marcaram sua trajetória também foram ressaltadas na sua mensagem. “Agradeço a minha coragem e força durante os 12 anos nas ruas, semáforos, bazares, fronteiras, shoppings, restaurantes, lounges e em cada empresa privada ou do estado, onde fui bem recebido e compraram os meus CDs porque eu estava garantindo esta roupa de marca que será a que mais vou precisar hoje e na minha reforma.”

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Quito Tembe: “É preciso dar dinheiro aos artistas”

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O director da plataforma Kinani, Quito Tembe, abriu o seu coração recentemente para falar sobre a valorização dos artistas moçambicanos.

Durante a quinta gala dos Prémios Mozal Artes e Cultura, o gestor cultural destacou a necessidade de as instituições e empresas investirem financeiramente nos artistas, em vez de limitarem-se a oferecer certificados como forma de apoio.

Segundo Tembe, o sector artístico em Moçambique enfrenta falta de incentivos económicos, o que dificulta o crescimento e a profissionalização dos criadores.

A sua declaração surge como um protesto simbólico contra a ausência de políticas e investimentos que garantam a sustentabilidade do trabalho artístico no país, reforçando o apelo para uma mudança de atitude em relação à cultura e à arte nacional.

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Wandi apresenta “AFRODITE” no Espaço Cultural 16 Neto

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A cantora, rapper e poetisa moçambicana Wandi volta aos palcos com a performance “AFRODITE”, marcada para o dia 23 de novembro, às 16h, no Espaço Cultural 16NetO, dando continuidade à temporada HOT NOVEMBER.

O espetáculo promete uma imersão musical e poética, onde a artista independente mistura rap, melodia e poesia para celebrar o universo feminino e as várias dimensões da mulher.

Com um percurso iniciado aos nove anos e a estreia autoral aos 14, Wandi tem conquistado espaço na cena alternativa moçambicana pela autenticidade da sua expressão artística. As suas composições exploram temas de força, sensibilidade e empoderamento, refletindo uma identidade criativa fortemente inspirada no feminino.

Em 2023, a artista expandiu o seu talento para a literatura, com o lançamento do seu primeiro livro de poesias, reafirmando sua versatilidade. O evento, com entrada a 200 meticais (normal) e 100 meticais (para estudantes), conta com o apoio da Embaixada da Suíça em Moçambique.

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KINANI regressa com intercâmbio artístico e novas linguagens do movimento

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De 24 a 30 de Novembro, Maputo será o palco da 11.ª edição do KINANI – Plataforma Internacional de Dança Contemporânea, um dos mais importantes festivais do género em África.

Distribuído por diversos espaços culturais e alternativos da cidade, incluindo o CCFM, o evento reúne coreógrafos, companhias e artistas nacionais e internacionais, promovendo espectáculos, performances urbanas, oficinas, residências artísticas e debates.

O KINANI reafirma-se como um espaço de intercâmbio, experimentação e visibilidade para a dança contemporânea moçambicana, abrindo novas oportunidades de diálogo entre África e o mundo.

Mais informações e o programa completo encontram-se disponíveis em kinani.co.mz.

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