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Lorna Zita e Nelson Faquirá orgulhosos com o resultado da série “Ex-Amicíssimas”

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Desde o mês de Maio está no ‘ar’ mais uma produção televisiva nacional. Trata-se de ‘Ex-Amicíssimas’, série que aborda a complexidade da relação de amizade entre mulheres, com um tom dramático, misterioso e de muitas aventuras.

“Não foi um processo fácil”, começou por dizer Lorna Zita, sem esconder o seu sentimento de gratidão ao comentar sobre as peripécias na produção da série ‘Ex-Amicíssimas’, vencedora da sessão pública de apresentação de conteúdos televisivos, em Setembro do ano passado, a primeira a acontecer no país. Para Lorna, mentora deste projecto, é um orgulho saber que, finalmente, a sua história já está nas telas e espera que os telespectadores se deliciem do que vão ver.

“É uma história envolvente, que vem ensinar como é a amizade das mulheres e ajudar”, porque não, “aos homens a entender como funciona a mente feminina”, partilha Lorna, acrescentando que as pessoas vão se surpreender com muitas revira-voltas, traições e muito amor, acima de tudo.

Esta proposta foi escolhida entre 65 candidaturas, das quais seis chegaram a final, num processo que durou aproximadamente dois meses e que culminou em dois dias de sessões públicas de pitching na presença de júri, composto por cinco profissionais do sector de televisão e audiovisual.

“Antes de eu pisar naquele palco tinha um propósito, por isso, já sabia que possivelmente seria uma das vencedoras. Uma das estratégias que usei foi conhecer os meus concorrentes e, assim, preparei-me 10 vezes mais”, recorda Lorna e sendo ela ‘filha’ dos palcos do slam foi mais fácil envolver e cativar o júri e o público.

Depois que a proposta foi aprovada, a equipa de criativos que se apelida ‘Afrocinemakers’ arregaçou as mangas e colocou todo o seu potencial para criar uma história única, capaz de cativar os telespectadores sedentos de produções com marcas locais, justificando, também, a oportunidade que a sessão de pitching lhes pôde transmitir, num mercado onde os criativos estão ‘à sua sorte’.

Foi necessário, antes, encontrar profissionais competentes e com paixão para que este projecto surtisse efeito. Aliás, este é o desiderato que move os Afrocinemakers. O primeiro grupo a entrar em acção foi o de roteiristas, que levaram mais de um mês a adaptar a história de Lorna em guião para televisão.

A segunda fase, conta Nelson Faquirá, o produtor forjado no programa MultiChoice Talent Factory (MTF), teve duas sessões de casting, uma on-line e outra presencial, “onde tivemos o prazer de seleccionar figuras conhecidas como Nelson Nhanchungue (Tony Ramos) e King Levi (Doutor Rui), entre outras”, conta Faquirá sobre a procura de actores que pudessem dar uma abordagem nacional ao seriado.

A terceira fase foi a de rodagem, onde, igualmente, tinham que ser profissionais com paixão, para além de competentes. A pós-produção, a última fase, foi a harmonização do produto final, cruzando o que foi escrito e o que efectivamente foi filmado.

De acordo com Faquirá, o processo de selecção das cinco ‘Ex-Amicíssimas’ também teve os seus desafios pelas características apresentadas, explica, “e entre 600 participantes do casting foi complicado encontrar o papel da Faira, por exemplo, porque estávamos à procura de uma menina mista e desastrada, por conveniência da história, e, das 20 desse perfil, foi complicado encontrar a ideal”, mas, no final do dia, retribuiu positivamente.

Para além da difícil missão de encontrar pessoas que se ajustassem aos papéis criados, Nelson Faquirá partilhou que o desafio que se seguiu foi ajustar o calendário das rodagens devido às suas agendas diárias, para além de encontrar algumas locações.

Ainda assim, o produtor não tem dúvida da qualidade internacional que a série carrega, em todos os sentidos. “A luz, câmara, som, actuação, adereços, vestuário, make up, entre outros, estão mais próximos de padrões internacionais”, secunda.

‘Ex-Amicíssimas’ conta com 13 episódios, de 25 minutos cada, e é da criaçao de Lorna Zita, com o guião de Elton Pila, Gil d’oliveira Nota, Ivo Mabjaia, Lorna Zita, Jarcia Muando, JJ Nota e Silvino Ubisse; realização de Ivo Mabjaia, Gil Nota e JJ Nota e a produção de Nelson Faquirá.

Frise-se que Afrocinemakers é a mesma produtora do ‘Kuga Munu’, série moçambicana que descreve crenças e práticas africanas.

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Sem Paus lança “Notas por Notas”, um álbum que resistiu a desistências

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O rapper moçambicano Sem Paus lança, no dia 29 de Novembro, o seu primeiro álbum discográfico. Trata-se de “Notas por Notas”, um projecto que resistiu à desistências e falta de crença, mas que agora será apresentado no Restaurante Mar à Vista, em Maputo.

De acordo com Sem Paus, o processo de criação de “Notas por Notas” foi moroso, pois o seu álbum perdeu-se quando queimou um disco duro que continha as músicas do futuro álbum. Só um tempo depois voltou a gravar, motivado por amigos que não achavam justo que o rapper não tivesse um álbum, pelo Dj Sidney GM que sempre quis o artista como o número 100 e em homenagem ao seu irmão, falecido no dia 19 de Outubro do ano passado.

“Os anos servem não só pra envelhecer o corpo, mas também para amadurecer e deixar a fruta madura e suculenta e boa de comer”, assim descreve, o artista, os anos que levou para preparar o seu primeiro álbum, acrescentando que “os anos ajudaram a melhorar não só a nível de conhecimento, mas também a nível de abordagens nos diferentes assuntos sociais e pessoais e tornou o artista mais tolerante e esteticista de certa forma.

Sem Paus encontra o “rap game” mudado, “muitos bons rappers e muitos maus rappers também, mas é esta dinâmica que faz o movimento, alguém tem que ser mau pra haver alguém bom, quanto ao meu lugar”, respira, “o meu lugar sempre esteve lá e ninguém o tocou, cada um que apareceu foi conquistando o seu lugar”, refere.

Esta pausa “no movimento” veio com algumas lições. Uma delas é de que não se pode adiar um sonho, por ires atrás do socialmente aceitável ou correcto, tente conciliar os dois, mas não deixes de viver o teu eu.

Sem Paus entende que fazer parte do acervo da GM Records é uma grande responsabilidade por ser quem encerra o ciclo da produtora com mais álbuns de RAP em Moçambique.

Aliás, para o artista, 100 é um número redondo, número de insistência, de resiliência, de teimosia, idade de muitas dores nas articulações para aquilo que é a média de tempo de vida de um homem, e a GM Records atingiu esse número, portanto, é herói da cultura, não só do Hip-Hop.

E o rapper vai mais longe, acreditando que esta realização não é mera coincidência, mas sim conspiração divinal. “Quando tudo aponta para um evento, realmente tinha que acontecer, pois estava escrito algures nos céus”, acredita.

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Moçambique destaca-se na 12ª edição do Visa For Music em Marrocos

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Moçambique marcou presença com grande destaque na 12ª edição do Visa For Music, uma das maiores plataformas internacionais dedicadas à música de África e do Médio Oriente. O evento decorreu entre 19 e 22 de Novembro, na cidade de Rabat, Marrocos, reunindo mais de 40 grupos, cerca de 300 artistas e representantes de mais de 35 países.

Este ano, o festival reafirmou-se como um espaço estratégico de circulação artística, criação de oportunidades e fortalecimento das indústrias culturais dos dois continentes. A participação moçambicana foi assegurada através do Festival Azgo e da XHUB – Incubadora de Negócios Culturais e Criativos, tendo o Azgo sido distinguido como Embaixador Cultural do Visa For Music. A distinção reforça o seu papel como uma das principais plataformas de promoção e internacionalização da cultura moçambicana em circuitos globais.

A abertura do festival foi marcada por um espectáculo vibrante de luz, energia e diversidade, com actuações de artistas da Guiné, Costa do Marfim e Marrocos, que animaram o palco com performances representativas da riqueza cultural africana.

A delegação moçambicana integrou Júlia Novela, Directora Geral do Festival Azgo e Directora Executiva do XHUB, que teve participação activa na programação profissional do evento. A sua presença contribuiu para o fortalecimento de redes internacionais, construção de parcerias estratégicas e abertura de novas oportunidades para artistas e agentes culturais nacionais, consolidando a imagem de Moçambique como um polo criativo em expansão e com forte potencial de exportação cultural.

O Visa For Music destacou-se não só como festival, mas também como uma feira profissional de referência, integrando exposições, showcases, encontros de networking, debates, fóruns e sessões de capacitação. Cerca de quarenta artistas foram seleccionados por um júri especializado para actuar em formato de showcase para programadores e público internacional, impulsionando novas possibilidades de circulação artística e cooperação profissional.

A programação desta edição atravessou géneros como música tradicional, folk, jazz, reggae, pop, rap, trap, R&B e electrónica, com DJs e live sessions que reforçaram a pluralidade estética e sonora que caracteriza o evento.

Para Moçambique, a presença no Visa For Music 2025 representou uma oportunidade estratégica para reforçar a visibilidade dos seus projectos culturais no mapa global, ampliar a sua presença nos circuitos internacionais e continuar a projectar a autenticidade da identidade artística nacional além-fronteiras

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Bibas revela milagre da maternidade após lutar contra endometriose

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A cantora Bibas, conhecida também por ser namorada do cantor Messias Maricoa, emocionou os fãs ao anunciar sua gravidez nas redes sociais.

Em um texto emocionante, ela compartilhou a luta contra a endometriose, uma condição que causa dor, incerteza e dificuldades para engravidar, e descreveu a gestação como um verdadeiro milagre.

“Eu gerei uma vida. Para muitos, isso poderia ser apenas uma frase comum… mas para mim, é um milagre”, escreveu Bibas.

No relato, a artista falou sobre os desafios enfrentados, incluindo exames constantes, cólicas intensas e momentos de angústia. Apesar das dificuldades, ela destacou a força da fé e a presença de Deus em sua vida, celebrando a gravidez como uma resposta divina e uma vitória sobre os obstáculos que a doença trouxe.

“Deus, em Sua infinita bondade, escreveu uma história diferente para mim”, afirmou Bibas, emocionando seguidores com a sua mensagem de esperança.

Bibas descreveu ainda a experiência como uma conquista não apenas física, mas espiritual. Para ela, carregar a bebé no ventre foi a confirmação de um propósito maior e uma oportunidade de gratidão constante.

“Eu carreguei no ventre não apenas uma bebé, mas a manifestação de um milagre. Todos os dias sou tomada por uma gratidão imensa”, concluiu, deixando claro que vê a gestação como um presente de fé e resiliência.

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