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Livro de Mia Couto entre os 100 romances africanos mais notáveis de 2023

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Mia Couto,novo livro

O romance “O Bebedor de Horizontes”, de Mia Couto, assegurou seu lugar entre os 100 melhores romances em língua inglesa escritos por autores africanos em 2023, conforme seleccionado pela Brittle Paper, uma revista online especializada em literatura africana. O livro, o último volume da trilogia “As Areias do Imperador”, junta-se à lista de obras literárias notáveis neste prestigiado rol.

Publicada em Fevereiro deste ano pela editora norte-americana Farrar Strauss and Giroux, a versão em inglês de “Bebedor de Horizontes” continua a atrair atenção globalmente. A narrativa, conforme descrita pelo próprio Mia Couto, mergulha na tragédia pessoal de um homem subitamente submetido à deportação, experimentando um profundo sentimento de exílio e solidão, daí a metáfora de ser um ‘bebedor de horizontes’, já que sua paisagem se limita a um horizonte invariável em direção ao mar.

A significância da inclusão de Mia Couto nesta prestigiada lista ressoa profundamente em sua ilustre carreira. O autor, previamente honrado com prémios como o renomado Prémio Camões e o Prémio de Literatura José Craveirinha, continua a receber reconhecimento por suas contribuições literárias.

A Brittle Paper, responsável por essa selecção, é elogiada pelo New York Times como um palco global para a exposição de escritores africanos ao longo das últimas duas décadas. Dirigida pela académica nigeriana Ainehi Edoro, professora de literatura na Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, a revista tem sido fundamental na promoção das vozes literárias africanas em todo o mundo.

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Shelcia Mac apresenta “Quatro Estações” no Auditório da Rádio Moçambique

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Shelcia Mac, uma das vozes emergentes da nova geração musical moçambicana, sobe ao palco do Auditório da Rádio Moçambique no dia de amanhã para apresentar Quatro Estações, o seu primeiro EP.

O concerto, transmitido em directo pela Rádio Cidade, marca a estreia da artista num espaço que tem acolhido alguns dos nomes mais influentes da música nacional.

O espectáculo inaugura o Mbenga Live Session, novo formato da Plataforma Mbenga Artes e Reflexões, conhecida pela produção contínua de conteúdos culturais para a emissora pública.

A estreia estava, originalmente, pensada para celebrar os 20 anos de carreira de Miguel Xabindza, figura maior da música moçambicana, mas problemas de saúde do músico obrigaram a uma mudança de rumo. A reorganização acabou por abrir espaço para que Shelcia Mac assumisse o protagonismo — algo que, segundo a organização, reflete também a necessidade de dar visibilidade a vozes jovens.

Em palco, Mac apresentará as oito faixas de Quatro Estações, um projecto que procura estabelecer o seu lugar na cena musical contemporânea. O público poderá ouvir versões acústicas de temas como “Regalias”, o single lançado em 2023 que serviu de porta de entrada para este novo capítulo. A artista incluirá ainda interpretações de canções que moldaram o seu percurso, sublinhando as referências que a acompanham desde o início.

Para Shelcia, esta actuação é mais do que um concerto: é uma afirmação. “É uma honra subir ao palco da maior estação emissora de Moçambique e estar em contacto com os ouvintes da Rádio Cidade e com o público no auditório. É uma responsabilidade mostrar o meu primeiro ‘bebé’ (Quatro Estações) a uma plateia tão vasta”, afirmou.

A cantora descobriu a música na infância, influenciada pelo ambiente familiar. Aos 10 anos, cantava em casamentos e festas; aos 17, percebeu que a música era mais vocação do que passatempo. Participou no Fama Show em 2021, experiência que lhe permitiu consolidar técnica vocal e presença em palco. Seguiram-se actuações regulares em restaurantes e bares, passos que ajudaram a profissionalizar o seu percurso. Em 2024, dedicou-se à criação do seu primeiro EP, lançado este ano pela CSV Agência.

O Mbenga Live Session nasce do programa Mbenga na Cidade, transmitido às quintas-feiras na Rádio Cidade, e pretende aproximar artistas e público através de actuações intimistas e conversas sobre processos criativos.

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Os do Momentos querem voltar a música

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O grupo moçambicano Os do Momento está a preparar um regresso em grande aos holofotes.

Segundo uma publicação feita na sua página oficial, a banda revelou que já tem pronto um trabalho discográfico, embora ainda não tenha divulgado detalhes sobre os projectos.

O anúncio foi feito de forma breve nas redes sociais, onde o grupo lançou uma pergunta ao público, despertando curiosidade sobre o que está por vir.

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CCFM apresenta a residência de criação de Cartur

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O Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM) convida o público a conhecer os resultados da residência de criação em artes visuais de Josué Cristóvão António Artur (Cartur), numa mostra que terá lugar no Atelier Garagem do CCFM, na quarta-feira, 3 de Dezembro, às 17h.

A residência decorreu entre Outubro e Novembro de 2025, no âmbito do programa Création Africa, financiado pela Embaixada de França em Moçambique. O programa apoia e fortalece as Indústrias Culturais e Criativas em África — incluindo artes visuais, cinema, música, design e artes performativas — promovendo criação, intercâmbio, profissionalização e parcerias entre artistas e agentes culturais africanos e europeus.

Após um mês de intensa investigação e produção artística, Cartur apresenta “Corpos em Trânsito: Migração e Identidade”, uma série de trabalhos que explora a condição do corpo africano em movimento — corpos que carregam memória, história e o desejo de futuro.

A proposta reflete sobre a migração, física e simbólica, dos jovens africanos que atravessam fronteiras geográficas, culturais e tecnológicas, reinventando-se a cada deslocamento e encontrando novas formas de existir, resistir e pertencer. Cada pintura surge como um território visual onde raízes e asas se encontram, passado e futuro dialogam, e a juventude africana se afirma como protagonista da sua própria narrativa.

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