Cultura
“Kuga Munu” a nova aposta do Maningue Magic

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A Maningue Magic, canal de televisão moçambicano que se dedica na promoção de conteúdo local de alta qualidade, apresentou no Domingo 7 de Maio, a sua nova aposta de série dramática “Kuga Munu” que em português significa “comer alguém”.
A escolha do nove fora da caixa, tem relação com a promessa da série, ser emocionante misturando mistério, drama e tradições culturais, ambientada no contexto da moderna de Maputo.
Kuga Munu explora as vidas de três personagens principais: o Professor Lhupela Suthu, apaixonado pela história e cultura bantu que está em missão para descobrir a verdade por trás dos mistérios da vida; Kayana, uma dedicada estudante de antropologia que é profundamente apaixonada pela matéria; e Luna, uma jovem cuja busca por justiça a leva a desvendar crimes complexos.
A série é produzida pela Afrocinemakers, e seus criadores fizeram muito para incorporar temas e valores tradicionais moçambicanos na história, dando ao público uma visão única do rico patrimônio cultural do país.
Kuga Munu é uma refrescante saída dos dramas típicos no estilo ocidental que dominam as telas de televisão. Por conta dessa fuga apresentam medos e desafios universais através da lente africana, mostrando ao mundo que Moçambique, tem sua maneira única de abordar e lidar com problemas.
A série está passará todos os domingos às 20h30 no canal Maningue Magic que na DStv ocupa a posição 503 e GOtv Max Canal 8.
Kuga Munu é mais um exemplo de como a indústria de cinema e televisão moçambicana está progredindo na criação de conteúdo atraente que reflecte a cultura e os valores locais. É um testemunho do talento e da criatividade de cineastas, actores e equipes de produção moçambicanos e um passo adiante na promoção do entretenimento criado no país.

Cultura
Público obriga Banda 340ml a subir duas vezes ao Franco

A tão aguardada atuação da banda 340ml em Maputo gerou uma procura extraordinária, resultando no esgotamento dos bilhetes para o concerto inicialmente marcado para o dia 14 de Março, na Sala Grande do Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM).
Diante do entusiasmo do público e da alta demanda, a organização decidiu adicionar uma nova data: 13 de Março, às 20h, no mesmo local.
O concerto extra surge como uma oportunidade imperdível para os fãs que não conseguiram garantir ingressos para a primeira data.
A 340ml, que retorna aos palcos após uma longa pausa, promete um espetáculo memorável, revisitando os temas que marcaram uma geração, como o icónico “Midnight”, além de outros clássicos que consolidaram a sua influência na cena musical africana.
A banda, conhecida pela sua mistura única de estilos e pela sua mensagem poderosa, tem sido uma voz importante na música africana, e o seu regresso é altamente celebrado pelos fãs. Após os concertos em Maputo, a 340ml seguirá em mini-tour pela África do Sul, com atuações em Joanesburgo e Cidade do Cabo, continuando assim o seu tão esperado retorno.
Os bilhetes para a nova data já estão à venda e a expectativa é que também se esgotem rapidamente, dada a popularidade da banda e o entusiasmo do público.
Cultura
Moçambicana Fauziya Fliege expõe “Mulher em Ascensão” em Ghana

A artista plástica moçambicana Fauziya Fliege inaugura, esta quinta-feira (13), a exposição intitulada ‘Woman Rising: A Celebration of Power and Progress’ (Mulher em Ascensão: Uma Celebração de Poder e Progresso, em inglês).
A decorrer na Galeria de Arte África em Osu, a mostra apresenta explorações artísticas do empoderamento feminino, do progresso e da resiliência.
Trata-se de uma exposição que cruza 15 obras de arte que foram criadas entre Costa Rica e Ghana, onde a artista reside actualmente.

Conhecida por destacar a força e determinação da mulher, em especial a mulher africana, Fauziya optou por expor estas obras poucos dias depois da celebração do Dia Internacional da Mulher.
Aliás, o próprio título – “Mulher em Ascensão” – convida-nos à celebração das realizações femininas, e, também, uma forma de inspirar e gerar discussões sobre igualdade de género e empoderamento.
Para além disso, esta exposição que pretende decorrer por uma semana sugere uma representação dinâmica das mulheres que não estão apenas avançando, mas prosperando, apesar dos desafios sociais diversos, tal como os desafios enfrentados pela autora destas obras enquanto artista africana na América Central, onde viveu por quatro anos.
Para além de crescimento e trajectória ascendente, enfatizando o empoderamento e a resiliência, a mostra ‘Mulher em Ascensão’ honra o progresso, enquanto um esforço contínuo, mas também traz elementos que sublinham a força, influência e o impulso para a frente, instigando a reflexão sobre as conquistas passadas e futuras das mulheres.
Portanto, esta exposição serve como um grito de união, encapsulando o espírito e a intenção das obras em exibição, com a expectativa de atrair o público a se engajar com as narrativas da força feminina e com a busca insensante pela igualdade.

Importa realçar que esta é a primeira exposição individual da artista moçambicana Fauziya Fliege em Ghana, mas não a sua primeira acção criativa. Recorde-se que em Outubro do ano passado, a artista foi a única estrangeira a participar da exposição ‘Women in Art’, cujo o tema era ‘Encontre a sua voz’.
A mostra de artes plásticas reunia 20 artistas femininas para a expressão e a celebração da diversidade de vozes femininas na arte.
Cultura
CCFM abre o “Mês dos Direitos da Mulher” com a 7ª edição do espetáculo “Quem Disse que as Mulheres Não Podem Fazer uma Serenata?”

O Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM) recebe, na sexta-feira, 7 de março, às 20h, a 7ª edição do espetáculo “Quem Disse que as Mulheres Não Podem Fazer uma Serenata?”, um projeto da Banda Kakana que celebra a força e o talento feminino. O evento marca o início das comemorações do Mês dos Direitos da Mulher, promovido pela Embaixada de França em Moçambique, e reunirá diversas expressões artísticas em um encontro singular.
Inspirado na música Serenata, do primeiro álbum da banda, o espetáculo tem como objetivo destacar o protagonismo feminino na arte, dando palco a artistas de diferentes estilos. Entre as participantes desta edição estão Ângela Comé (violoncelista), Anneliese Huber (bailarina), Anita Macuácua (cantora), Beauty Sitoe (cantora e mbiricista), Catarina Rombe (flautista), Ema de Jesus (poetisa), Iveth Mafundza (rapper), Ivete Vales (saxofonista), Orlanda da Conceição (cantora e contrabaixista), Rosália Mboa (cantora), com Juliana de Sousa como MC.
Mantendo a tradição, o evento prestará homenagem a uma figura feminina da música moçambicana, reconhecendo sua contribuição para a cultura do país. Além da apresentação, haverá uma feira de artesanato, promovendo o trabalho de artistas e criadores locais.
Desde 2019, a Banda Kakana organiza este espetáculo anual em celebração ao Dia Internacional dos Direitos da Mulher, comemorado a 8 de março. Esta será a terceira vez que o CCFM acolhe a iniciativa, reforçando seu compromisso com a valorização da arte e do empoderamento feminino.
As celebrações do Mês dos Direitos da Mulher estendem-se até o 7 de abril, Dia da Mulher Moçambicana.