O rapper e panafricanista Moçambicano, Heber Bomba, conhecido na cena artística como K9, deu um parecer no tocante as eleiçoes autárquicas realizadas a 11 de outubro sob ponto de vista “neocolonialista”.
Como habitual, o panafricanista, usou as suas redes sociais para partilhar sua opinião cujas suas abordagem, permitem várias interpretações e conclusões. Para o rapper, as eleições deviam no minimo serem mediadas por um régulo e não um padre, pois, este último representa o colonialismo.
K9, conta mais, sustentando que “Enquanto não dermos espaço aos nossos sacerdotes tradicionais, não teremos a informação concisa de como governar”.
No seu entender, apesar de Moçambique ter expulso os colonos, o país, ainda continua na agenda colonial “ Mandamos embora os colonos, mas, continuamos com raizes dos mesmos. Houve a libertação política mas não a libertação cultural, espiritual nem económica.”
Para finalizar, o panafricano, defende que os povos irmãos (Africanos) devem procurar uma protecão espiritual e não religiosa. E, que a independência nacional, simplesmente manifesta-se sob ponto de vista política em detrimento da económica, cultural e espiritual o que directamente torna o povo escravos dos europeus.
Como forma de despertar o povo moçambicano, o rapper reitera o consumo das obras do saudoso rapper do povo, Mano Azagaia, em especial a música intitulada “Maçonaria”