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Ivan: Na guerra querem nossa voz, mas na paz não compram nossa arte

Moçambique vive um momento de grande tensão social e política, com manifestações a exigir melhorias nas condições de vida e a reposição da verdade eleitoral.

Nesse contexto, a classe artística tem sido pressionada a amplificar as vozes dos manifestantes por meio de sua arte, gerando debates intensos sobre o papel dos artistas na sociedade.

António Ivan, um dos fundadores do movimento Maputo Street Art, expressou sua opinião nas redes sociais no dia de hoje, 11 de Dezembro, onde escreveu:

“Quando é pra comprar nossa arte nem parece que estão vivos, mas quando chega a hora de guerra dizem que artista tem de ser voz do povo.”

Essa declaração surge em um período em que alguns artistas, principalmente músicos, têm sido criticados ou até cancelados por não se posicionarem publicamente ao lado do povo.

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