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Hyuta Cezar leva trilogia ao 16 Neto
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O rapper moçambicano Hyuta Cezar, vai apresentar no espaço Cultural 16 Neto às 19 horas do dia 19 de Outubro, o Live Show, trilogia, com objectivo de partilhar as mesmas energias com seus fãs.
Segundo diz um comunicado a que tivemos acesso, “Seguir os seus sonhos”, “acreditar”, “aprender e ensinar” e “manter-se verdadeiro” são alguns dos pontos que mostram o que o Hyuta Cezar representa.
Trilogia, do Hyuta Cezar, promete ser um show onde vai levar os participantes à loucura, através dos seus três projectos, assim como algumas músicas soltas e com participações. Segundo ficamos a saber da fonte, Cezar, pretende com os projectos lançados a solo, e em grupo inovar fazendo um show, diferente dos habituais.
Nascido em Maputo, Moçambique, onde vive actualmente, Hyuta Cezar é um artista que cresceu rodeado de arte, desde a sua mãe, Graça Silva, que foi uma actriz muito conhecida em Moçambique e internacionalmente, até aos amigos que foram sempre criadores. Através da música, o rapper encontrou uma forma de transmitir sentimentos.
As entradas para este show, são cobradas ao preço de 200 meticais, porém será também transmitido no Youtube do 16 Neto.
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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto
O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.
Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.
Confira abaixo o poema que explora essa temática:
O espelho
“Esse que em mim envelhece
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu.
Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me, a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos.”
Maputo, 2006
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Roley junta-se a AOPDH
Depois de uma participação com Blanco, o grupo AOPDH, vai juntar-se a mais um membro da Sameblood e desta vez, e Roley, que anunicou que em breve sai uma música entre eles.
O anúncio foi feito, através das redes sociais de Roley. Embora poucos detalhes tenham sido revelados, a notícia foi suficiente para animar os fãs de ambos os artistas, que aguardam ansiosamente pela parceria.
AOPDH tem se tornado uma verdadeira febre na cena do rap nacional, ganhando destaque por sua originalidade. Além de incorporar estilos tradicionais e contemporâneos ao seu rap, o grupo também se destaca por cantar em línguas nacionais, o que tem conquistado cada vez mais admiradores em Moçambique.
Importa referir, que recentemente, Djimetta, durante a sua passagem pelo Podcast, Tu Pra Tu, rendeu-se ao talento e à trajetória do grupo.
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Djimetta afirma não ter nenhum beat off
Durante sua participação no podcast Tu Pra Tu, Djimetta afirmou que, ao longo de sua carreira, nunca produziu uma música off, ou seja, fora de qualidade.
O trapper mencionou que até as músicas que compôs na infância eram boas para o contexto da época, embora actualmente não se identifique mais com elas. Para o artista, a música sempre acompanhou sua evolução pessoal e artística.
No final da conversa, Djimetta sugeriu que sua percepção sobre a qualidade de suas músicas pode estar relacionada ao amor-próprio. Ainda assim, destacou que, em sua opinião, nunca produziu uma faixa que considerasse ruim ou fora de sintonia com sua visão criativa.