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Humberto Luís defende Duas Caras: Vai dar de fazer nessa nova roupagem
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Em meio às críticas que Duas Caras vem recebendo por sua transição do rap para o afrobeat, o músico Humberto Luis manifestou seu apoio ao artista através de uma publicação no Facebook.
Luís afirmou com convicção que, com a nova parceria com a Geobek Records, Duas Caras tem potencial para levar a música moçambicana ao cenário internacional.
“PODEM TER A CERTEZA, Duas Caras, NESSA NOVA ROUPAGEM, A TRABALHAR COM UM AGENTE SÉRIO COMO Geobek Records LEVARÁ MOÇAMBIQUE PARA O MUNDO, FORÇA MEU MANO 😎💪”.
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“Estudar é sim muito importante”, diz Mr Bow
O músico moçambicano Mr Bow voltou a defender o valor da educação formal, afirmando que estudar continua a ser essencial para o desenvolvimento pessoal e profissional.
Durante a sua participação no Tu pra Tu Podcast, o artista destacou que não se deve usar como referência pessoas que venceram na vida sem ter frequentado a escola, pois esses casos são exceções e não regras.
Segundo Bow, quem não se forma “fica burro”, e quem não pratica aquilo que aprende acaba por se tornar preguiçoso e sem disciplina.
Mr Bow acrescentou ainda que ir à escola não torna ninguém especial, mas oferece bases necessárias para enfrentar os desafios do futuro. O músico explicou que o estudo aliado à prática é o que realmente prepara um indivíduo para competir no mercado e construir uma vida sólida.
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Sem Paus lança “Notas por Notas”, um álbum que resistiu a desistências
O rapper moçambicano Sem Paus lança, no dia 29 de Novembro, o seu primeiro álbum discográfico. Trata-se de “Notas por Notas”, um projecto que resistiu à desistências e falta de crença, mas que agora será apresentado no Restaurante Mar à Vista, em Maputo.
De acordo com Sem Paus, o processo de criação de “Notas por Notas” foi moroso, pois o seu álbum perdeu-se quando queimou um disco duro que continha as músicas do futuro álbum. Só um tempo depois voltou a gravar, motivado por amigos que não achavam justo que o rapper não tivesse um álbum, pelo Dj Sidney GM que sempre quis o artista como o número 100 e em homenagem ao seu irmão, falecido no dia 19 de Outubro do ano passado.
“Os anos servem não só pra envelhecer o corpo, mas também para amadurecer e deixar a fruta madura e suculenta e boa de comer”, assim descreve, o artista, os anos que levou para preparar o seu primeiro álbum, acrescentando que “os anos ajudaram a melhorar não só a nível de conhecimento, mas também a nível de abordagens nos diferentes assuntos sociais e pessoais e tornou o artista mais tolerante e esteticista de certa forma.
Sem Paus encontra o “rap game” mudado, “muitos bons rappers e muitos maus rappers também, mas é esta dinâmica que faz o movimento, alguém tem que ser mau pra haver alguém bom, quanto ao meu lugar”, respira, “o meu lugar sempre esteve lá e ninguém o tocou, cada um que apareceu foi conquistando o seu lugar”, refere.
Esta pausa “no movimento” veio com algumas lições. Uma delas é de que não se pode adiar um sonho, por ires atrás do socialmente aceitável ou correcto, tente conciliar os dois, mas não deixes de viver o teu eu.
Sem Paus entende que fazer parte do acervo da GM Records é uma grande responsabilidade por ser quem encerra o ciclo da produtora com mais álbuns de RAP em Moçambique.
Aliás, para o artista, 100 é um número redondo, número de insistência, de resiliência, de teimosia, idade de muitas dores nas articulações para aquilo que é a média de tempo de vida de um homem, e a GM Records atingiu esse número, portanto, é herói da cultura, não só do Hip-Hop.
E o rapper vai mais longe, acreditando que esta realização não é mera coincidência, mas sim conspiração divinal. “Quando tudo aponta para um evento, realmente tinha que acontecer, pois estava escrito algures nos céus”, acredita.
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Moçambique destaca-se na 12ª edição do Visa For Music em Marrocos
Moçambique marcou presença com grande destaque na 12ª edição do Visa For Music, uma das maiores plataformas internacionais dedicadas à música de África e do Médio Oriente. O evento decorreu entre 19 e 22 de Novembro, na cidade de Rabat, Marrocos, reunindo mais de 40 grupos, cerca de 300 artistas e representantes de mais de 35 países.
Este ano, o festival reafirmou-se como um espaço estratégico de circulação artística, criação de oportunidades e fortalecimento das indústrias culturais dos dois continentes. A participação moçambicana foi assegurada através do Festival Azgo e da XHUB – Incubadora de Negócios Culturais e Criativos, tendo o Azgo sido distinguido como Embaixador Cultural do Visa For Music. A distinção reforça o seu papel como uma das principais plataformas de promoção e internacionalização da cultura moçambicana em circuitos globais.
A abertura do festival foi marcada por um espectáculo vibrante de luz, energia e diversidade, com actuações de artistas da Guiné, Costa do Marfim e Marrocos, que animaram o palco com performances representativas da riqueza cultural africana.
A delegação moçambicana integrou Júlia Novela, Directora Geral do Festival Azgo e Directora Executiva do XHUB, que teve participação activa na programação profissional do evento. A sua presença contribuiu para o fortalecimento de redes internacionais, construção de parcerias estratégicas e abertura de novas oportunidades para artistas e agentes culturais nacionais, consolidando a imagem de Moçambique como um polo criativo em expansão e com forte potencial de exportação cultural.
O Visa For Music destacou-se não só como festival, mas também como uma feira profissional de referência, integrando exposições, showcases, encontros de networking, debates, fóruns e sessões de capacitação. Cerca de quarenta artistas foram seleccionados por um júri especializado para actuar em formato de showcase para programadores e público internacional, impulsionando novas possibilidades de circulação artística e cooperação profissional.
A programação desta edição atravessou géneros como música tradicional, folk, jazz, reggae, pop, rap, trap, R&B e electrónica, com DJs e live sessions que reforçaram a pluralidade estética e sonora que caracteriza o evento.
Para Moçambique, a presença no Visa For Music 2025 representou uma oportunidade estratégica para reforçar a visibilidade dos seus projectos culturais no mapa global, ampliar a sua presença nos circuitos internacionais e continuar a projectar a autenticidade da identidade artística nacional além-fronteiras