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Gibson João e Óscar Fanheiro são os novos Fernando Leite Couto

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Os escritores Gibson João e Óscar Fanheiro foram anunciados como os vencedores “ex aequo” do Prémio Literário Fernando Leite Couto deste ano. O júri, composto por António Cabrita (poeta/editor/crítico), Francisco Guita Jr. (poeta), Gilberto Matusse (professor de literatura na UEM/ensaísta), José dos Remédios (jornalista/crítico literário) e Lica Sebastião (poetisa)
Gibson João, residente em Morrumbene, Província de Inhambane, recebeu o prêmio pelo seu livro “[Da casa]: o seu inclinado murmúrio”, escrito sob o pseudônimo Elvira Nhamane. A escrita de João foi elogiada pelo júri como um exemplo brilhante de expressão e habilidade literária. Seu livro apresenta uma maturidade poética surpreendente, com palavras que encenam uma sedução quase palpável, fruto de sua dedicação à leitura e escrita.

Via Facebook Fundação Fernando Leite Couto
Já Óscar Fanheiro, residente na Província de Maputo, foi premiado pela obra “Incêndios à margem do sono”, escrita sob o pseudônimo Aconteceu Castigo Namussurize. O júri destacou a estrutura dos versos e a intensidade emocional presentes na escrita de Fanheiro. Seu livro é descrito como uma obra visceral, que combina o vulgar e o nobre, a rudeza do vigor coloquial com metáforas ricas e imagens sublimes, em uma comunicação polifônica marcada por uma liberdade estética admirável.
A escolha dos dois livros como vencedores “ex aequo” reflete a complementaridade entre as obras. Enquanto “[Da casa]: o seu inclinado murmúrio” brilha com um caráter solar, “Incêndios à margem do sono” mergulha na atmosfera noturna, criando um contraste que enriquece a experiência literária.
O júri ressaltou a importância de um cuidadoso processo de edição para ambas as obras, garantindo que elas atinjam todo o seu potencial. Cortes e ajustes serão feitos para aprimorar ainda mais a qualidade literária dos livros premiados.
O Prémio Literário Fernando Leite Couto, um dos mais prestigiosos prêmios literários de Moçambique, continua a celebrar e reconhecer o talento literário do país. Parabenizamos Gibson João e Óscar Fanheiro por essa conquista notável e esperamos ansiosamente pela publicação de suas obras, que certamente enriquecerão o panorama literário moçambicano.

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Naguib Abdula: Estrela fora do país, mas ignorado pelas universidades em Moçambique

O artista moçambicano Naguib Abdula revelou no podcast Moz Pod a frustração de ser amplamente valorizado no estrangeiro, mas pouco reconhecido em seu próprio país.
“Farto de fazer palestras lá fora e aqui nunca me chamaram para nada. Sinto até ciúmes do Ayaz, que disse que sempre faz palestras nas universidades”, desabafou.
Apesar de já ter dado aulas em instituições de renome na Hungria, Lisboa e África do Sul, Abdula lamenta nunca ter sido convidado para palestrar em universidades moçambicanas.
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Alcy disponibiliza “Caly” e o público pirateia o filme

O actor e influenciador digital moçambicano Alcy Caluamba anunciou que disponibilizaria gratuitamente o seu filme de acção Caly por 72 horas, em comemoração ao primeiro aniversário da obra.
A estreia foi promovida nas redes sociais, com links para o site oficial do filme. No entanto, a iniciativa foi marcada por um episódio de pirataria, apenas algumas horas após o lançamento, cópias ilegais do filme começaram a circular em plataformas não autorizadas, prejudicando a estratégia de acesso controlado e gratuito.
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Naguib Abdula: “Precisamos de uma CTA para a Cultura e não da lei de mecenato”

O artista moçambicano Naguib Abdula falou recentemente ao Moz Pod, onde destacou a necessidade de criar uma CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique para as Cultura), capaz de apoiar os artistas de forma eficaz e profissional.
Segundo Abdula, é fundamental que as associações culturais sejam representadas e respaldadas, e que os investimentos em artes sejam buscados em casas de exposições, com financiamento de empresas obrigadas a apoiar a cultura, e não apenas através da lei de mecenato, que, na sua visão, é ineficiente e quase uma burla.
“O sector cultural só vai sair do analfabetismo funcional e da falta de profissionalismo que se observa em alguns departamentos quando tivermos pessoas com visão e competências a gerir a cultura”, afirmou o artista. Para Naguib Abdula, o futuro das artes em Moçambique depende de estruturas sólidas, claras e comprometidas com os criadores locais.