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Fred Jossias pede à polícia para priorizar o diálogo com manifestantes

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Fred artistas nacionais

Fred Jossias, apresentador do programa “Show do Fred,” fez um apelo às autoridades da Polícia da República de Moçambique (PRM) para moderar o uso da força em manifestações.

Durante uma transmissão recente, sugeriu que, ao invés de utilizarem balas e gás lacrimogêneo, os policiais optassem por megafones e diálogo para comunicar com os manifestantes e acalmar os ânimos, evitando a violência e, potencialmente, mortes desnecessárias.

Este pedido surge num contexto de crescente tensão social em Moçambique, onde uma grande marcha está marcada para o dia 7 de novembro. Os manifestantes pretendem exigir melhores condições de vida e expressar sua insatisfação com a atual situação socioeconômica do país.

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CCFM apresenta a residência de criação de Cartur

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O Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM) convida o público a conhecer os resultados da residência de criação em artes visuais de Josué Cristóvão António Artur (Cartur), numa mostra que terá lugar no Atelier Garagem do CCFM, na quarta-feira, 3 de Dezembro, às 17h.

A residência decorreu entre Outubro e Novembro de 2025, no âmbito do programa Création Africa, financiado pela Embaixada de França em Moçambique. O programa apoia e fortalece as Indústrias Culturais e Criativas em África — incluindo artes visuais, cinema, música, design e artes performativas — promovendo criação, intercâmbio, profissionalização e parcerias entre artistas e agentes culturais africanos e europeus.

Após um mês de intensa investigação e produção artística, Cartur apresenta “Corpos em Trânsito: Migração e Identidade”, uma série de trabalhos que explora a condição do corpo africano em movimento — corpos que carregam memória, história e o desejo de futuro.

A proposta reflete sobre a migração, física e simbólica, dos jovens africanos que atravessam fronteiras geográficas, culturais e tecnológicas, reinventando-se a cada deslocamento e encontrando novas formas de existir, resistir e pertencer. Cada pintura surge como um território visual onde raízes e asas se encontram, passado e futuro dialogam, e a juventude africana se afirma como protagonista da sua própria narrativa.

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“Estudar é sim muito importante”, diz Mr Bow

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Mr Bow

O músico moçambicano Mr Bow voltou a defender o valor da educação formal, afirmando que estudar continua a ser essencial para o desenvolvimento pessoal e profissional.

Durante a sua participação no Tu pra Tu Podcast, o artista destacou que não se deve usar como referência pessoas que venceram na vida sem ter frequentado a escola, pois esses casos são exceções e não regras.

Segundo Bow, quem não se forma “fica burro”, e quem não pratica aquilo que aprende acaba por se tornar preguiçoso e sem disciplina.

Mr Bow acrescentou ainda que ir à escola não torna ninguém especial, mas oferece bases necessárias para enfrentar os desafios do futuro. O músico explicou que o estudo aliado à prática é o que realmente prepara um indivíduo para competir no mercado e construir uma vida sólida.

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Sem Paus lança “Notas por Notas”, um álbum que resistiu a desistências

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O rapper moçambicano Sem Paus lança, no dia 29 de Novembro, o seu primeiro álbum discográfico. Trata-se de “Notas por Notas”, um projecto que resistiu à desistências e falta de crença, mas que agora será apresentado no Restaurante Mar à Vista, em Maputo.

De acordo com Sem Paus, o processo de criação de “Notas por Notas” foi moroso, pois o seu álbum perdeu-se quando queimou um disco duro que continha as músicas do futuro álbum. Só um tempo depois voltou a gravar, motivado por amigos que não achavam justo que o rapper não tivesse um álbum, pelo Dj Sidney GM que sempre quis o artista como o número 100 e em homenagem ao seu irmão, falecido no dia 19 de Outubro do ano passado.

“Os anos servem não só pra envelhecer o corpo, mas também para amadurecer e deixar a fruta madura e suculenta e boa de comer”, assim descreve, o artista, os anos que levou para preparar o seu primeiro álbum, acrescentando que “os anos ajudaram a melhorar não só a nível de conhecimento, mas também a nível de abordagens nos diferentes assuntos sociais e pessoais e tornou o artista mais tolerante e esteticista de certa forma.

Sem Paus encontra o “rap game” mudado, “muitos bons rappers e muitos maus rappers também, mas é esta dinâmica que faz o movimento, alguém tem que ser mau pra haver alguém bom, quanto ao meu lugar”, respira, “o meu lugar sempre esteve lá e ninguém o tocou, cada um que apareceu foi conquistando o seu lugar”, refere.

Esta pausa “no movimento” veio com algumas lições. Uma delas é de que não se pode adiar um sonho, por ires atrás do socialmente aceitável ou correcto, tente conciliar os dois, mas não deixes de viver o teu eu.

Sem Paus entende que fazer parte do acervo da GM Records é uma grande responsabilidade por ser quem encerra o ciclo da produtora com mais álbuns de RAP em Moçambique.

Aliás, para o artista, 100 é um número redondo, número de insistência, de resiliência, de teimosia, idade de muitas dores nas articulações para aquilo que é a média de tempo de vida de um homem, e a GM Records atingiu esse número, portanto, é herói da cultura, não só do Hip-Hop.

E o rapper vai mais longe, acreditando que esta realização não é mera coincidência, mas sim conspiração divinal. “Quando tudo aponta para um evento, realmente tinha que acontecer, pois estava escrito algures nos céus”, acredita.

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