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Franco-moçambicano une-se ao Millennium Bim para fortalecer a cultura

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O Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM) anunciou através de suas redes sociais a assinatura de uma nova parceria com o Millennium bim na manhã desta quarta-feira, 10 de julho. 

O acordo visa fortalecer a promoção e divulgação da cultura moçambicana, financiando a produção de cinco exposições anuais e apoiando a continuidade das actividades culturais gratuitas para crianças, realizadas todos os sábados no CCFM.

Durante a conferência de imprensa, o diretor do CCFM, Vincent Frontczyk, destacou a missão contínua do centro em apoiar os artistas moçambicanos e garantir que o espaço seja inclusivo e acolhedor para todos. 

“A parceria com o Millennium bim é um passo importante para continuarmos a promover a riqueza cultural de Moçambique e oferecer oportunidades para que as crianças se envolvam e aprendam sobre sua herança cultural”,

Vincent Frontczyk diretor do CCFM

Por sua vez, Moisés Jorge, Presidente do Conselho de Administração do Millennium bim, enfatizou a importância do apoio à cultura como uma forma de afirmar a identidade nacional e promover o desenvolvimento cultural do país.

 “Apoiar a cultura é contribuir para a afirmação da nossa identidade e para o desenvolvimento cultural do país. Estamos muito felizes com esta parceria e acreditamos que ela contribuirá significativamente para o enriquecimento cultural de Moçambique,”  

Moisés Jorge – PCA DO Millennium bim

A parceria reforça o compromisso do Millennium bim com o desenvolvimento das artes e cultura moçambicanas, um dos pilares fundamentais do seu programa de Responsabilidade Social.

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Elton Penicela “Kadodiza” o trap moçambicano

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Elton Penicela, o génio da nova geração de produtores em Maputo

O produtor moçambicano Elton Penicela, conhecido pela sua constante ousadia criativa, volta a marcar a cena musical nacional ao apresentar uma nova fusão sonora que junta o trap ao kadoda, ritmo tradicional moçambicano.

Criador do estilo 808qtwerka, que combina o baixo 808 característico do trap com ritmos e movimentos que apelam à dança e à vibração do público jovem.

Para dar voz ao projecto, Elton Penicela convidou o trio Yung Mypro, PURPLESWAG e Huo, que acrescenta energia e contemporaneidade à proposta musical. A colaboração resulta numa sonoridade que respeita as raízes culturais, ao mesmo tempo que dialoga com as linguagens urbanas actuais.

Mais uma vez, Elton Penicela demonstra que a criatividade e a fusão de estilos não conhecem limites.

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Casimiro Nhussi lança o novo single “Nkala”

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O músico, bailarino e coreógrafo moçambicano Casimiro Nhussi apresenta “Nkala”, o seu novo single. O som procura afirmar a dança como espaço de liberdade, encontro e celebração do corpo, estabelecendo uma ponte sonora entre a tradição ancestral e a contemporaneidade urbana.

“Nkala” parte do ritmo tradicional dos Makonde, reinterpretado à luz das linguagens musicais actuais. O batuque ancestral transforma-se em baixo profundo e batidas electrónicas, sem perder a sua essência ritual e expressiva.

Nesta criação, Casimiro Nhussi funde os instrumentos tradicionais com sonoridades modernas, dando origem a um compasso envolvente e contagiante, pensado tanto para a escuta como para a pista de dança.

Mais do que uma canção, “Nkala” é uma experiência artística e corporal, onde o movimento livre, o olhar sedutor e a dança assumem-se como linguagem do desejo e da autonomia dos afectos.

O tema convoca uma reflexão subtil sobre o ciúme e a posse, lançando um aviso simbólico. “Onde se dança Nkala, a liberdade é soberana. A música convida a deixar o outro ser, a permitir que o corpo se expresse sem amarras, ao ritmo de uma celebração colectiva”, diz o artista.

Com este novo trabalho, Casimiro Nhussi reafirma a sua identidade artística multidisciplinar, cruzando música e dança numa proposta que valoriza as raízes culturais moçambicanas e dialoga com o presente.

“Nkala surge, assim, como um território de libertação, onde cada batida é um hino à descoberta, ao encontro e à pluralidade das emoções humanas”, acrescenta Casimiro Nhussi.

“Nkala” é também uma homenagem a Moçambique e aos seus patrimónios culturais, assumindo-se como uma ponte musical para todos aqueles que encontram na dança um lugar de expressão, pertença e sentido.

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Trovoada entrega presente de natal aos choros

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Trovoada : não gosto de batalhar

O rapper moçambicano Trovoada lançou, no dia de ontem, 25 de Dezembro, a música “Mali Yanga”, uma obra que se inspira no trabalho do consagrado músico Eugénio Mucavel.

O lançamento surge como um verdadeiro presente de Natal para os apreciadores de letras carregadas de sentimento e reflexão social.

Tanto na versão original como na releitura de Trovoada, a mensagem central gira em torno do dinheiro e do amor desperdiçados numa relação onde apenas um lado se entrega. A música aborda a dor de investir emocional e financeiramente numa mulher que não corresponde, deixando marcas profundas no coração e no bolso.

Para dar força às suas rimas, Trovoada apoia-se na sonoridade e na sabedoria da velha guarda, abrindo o seu espírito ferido e expondo uma desilusão que, segundo o próprio, ainda hoje custa a aceitar.

Para reforçar o peso da mensagem, o rapper acrescenta ao tema os conselhos de Mana Cecy, que chama a atenção para a importância do compromisso e da responsabilidade dentro de uma relação amorosa. Trovoada assume o arrependimento por ter investido numa relação que não teve retorno emocional, transformando a música num espaço de confissão e alerta.

Apesar da distância temporal entre as duas obras, a mensagem permanece actual, tanto na velha guarda como na nova geração, a narrativa repete-se, uma relação mal resolvida pode destruir sonhos, sentimentos e finanças. “Mali Yanga” prova que, independentemente do tempo que passa, certas histórias continuam vivas e continuam a encontrar-se na música moçambicana.

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