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Elvira Viegas comemora 50 Anos de carreira

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Na próxima sexta-feira, 29 de agosto, a partir das 18 horas, o Centro Cultural Moçambique-China será palco de um dos momentos mais marcantes da música moçambicana: o concerto de celebração dos 50 anos de carreira da cantora Elvira Viegas.
Com uma trajectória ímpar na cultura nacional, Elvira Viegas, em parceria com a produtora Khuzula, prepara um espetáculo especial que revisita os principais capítulos da sua carreira artística, trazendo ao público músicas carregadas de memórias, emoção e crítica social.
A celebração será também um espaço de homenagem aos artistas que, ao longo dos anos, partilharam o palco e a vida com a cantora, com destaque para Tia Ivone Viegas e, a título póstumo, ao seu irmão Pacha Viegas, cujas composições permanecem como legado incontornável da música nacional.
O concerto contará com uma sequência de canções e performances que refletem a riqueza da obra da artista e suas parcerias estratégicas. Entre os momentos mais esperados estão a interpretação da Orquestra XIQUITSI, Alvin Cossa, bem como composições que marcaram a carreira de Elvira, incluindo “Coração de Pedra”, “Xihlovo xá u tomi”, “Nwamatibyana II”, “Kupepa”, “Tiva Tako” e “Lirere”, entre outras.
A noite também reserva tributos especiais: Ivone Viegas interpretará “A hitwananeni hi kweru” e “Loku hi nga londrovoti”, canções com mensagens de apelo à solidariedade e à educação. Já a memória de Pacha Viegas será celebrada com a canção “Psihono Psaku”, destacando a importância do julgamento justo e da empatia.
Entre poesia e música, o espetáculo trará momentos de reflexão através dos poemas “Mesmo de rasto eu quero que me escutem!”, de José Craveirinha, e “Ora chegou!”, de Jorge Rebelo (antigo combatente), fundindo literatura e música num mesmo palco.
Ao longo de 24 momentos, Elvira Viegas conduzirá o público por um percurso artístico que é também uma viagem pela história recente de Moçambique, abordando temas como paz, infância, solidariedade, luta social e esperança.
Mais do que um concerto, este será um marco histórico na música moçambicana, celebrando não apenas a carreira de uma das maiores vozes do país, mas também a memória coletiva de gerações que encontram na arte um reflexo da sua própria caminhada.
De realçar que as instalações da XHUB – Incubadora de Negócios Culturais e Criativos, situadas na Cidade de Maputo, acolheram, no dia 27 de agosto, pelas 11 horas, a conferência de imprensa do concerto. Na ocasião, a produção, juntamente com Elvira Viegas e parceiros, partilhou mais detalhes sobre o evento. Todos os jornalistas serão acreditados para efeitos de cobertura desta magna celebração do legado de Elvira Viegas.

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Naguib Abdula: Estrela fora do país, mas ignorado pelas universidades em Moçambique

O artista moçambicano Naguib Abdula revelou no podcast Moz Pod a frustração de ser amplamente valorizado no estrangeiro, mas pouco reconhecido em seu próprio país.
“Farto de fazer palestras lá fora e aqui nunca me chamaram para nada. Sinto até ciúmes do Ayaz, que disse que sempre faz palestras nas universidades”, desabafou.
Apesar de já ter dado aulas em instituições de renome na Hungria, Lisboa e África do Sul, Abdula lamenta nunca ter sido convidado para palestrar em universidades moçambicanas.
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Alcy disponibiliza “Caly” e o público pirateia o filme

O actor e influenciador digital moçambicano Alcy Caluamba anunciou que disponibilizaria gratuitamente o seu filme de acção Caly por 72 horas, em comemoração ao primeiro aniversário da obra.
A estreia foi promovida nas redes sociais, com links para o site oficial do filme. No entanto, a iniciativa foi marcada por um episódio de pirataria, apenas algumas horas após o lançamento, cópias ilegais do filme começaram a circular em plataformas não autorizadas, prejudicando a estratégia de acesso controlado e gratuito.
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Naguib Abdula: “Precisamos de uma CTA para a Cultura e não da lei de mecenato”

O artista moçambicano Naguib Abdula falou recentemente ao Moz Pod, onde destacou a necessidade de criar uma CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique para as Cultura), capaz de apoiar os artistas de forma eficaz e profissional.
Segundo Abdula, é fundamental que as associações culturais sejam representadas e respaldadas, e que os investimentos em artes sejam buscados em casas de exposições, com financiamento de empresas obrigadas a apoiar a cultura, e não apenas através da lei de mecenato, que, na sua visão, é ineficiente e quase uma burla.
“O sector cultural só vai sair do analfabetismo funcional e da falta de profissionalismo que se observa em alguns departamentos quando tivermos pessoas com visão e competências a gerir a cultura”, afirmou o artista. Para Naguib Abdula, o futuro das artes em Moçambique depende de estruturas sólidas, claras e comprometidas com os criadores locais.