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Djimetta considera suas músicas atemporais 

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No recente episódio do programa Show do Fred, o rapper moçambicano Djimetta surpreendeu ao afirmar que suas músicas lançadas em 2021 continuam a ser um sucesso e, por isso, não sente a necessidade de lançar novas faixas no momento. 

Durante a entrevista, Djimetta destacou que o impacto de suas músicas se mantém forte, justificando sua pausa criativa.

Com dois álbuns no currículo, Ketqueze e Salavrados, reforçou que prefere dar tempo para que suas criações sejam apreciadas em profundidade antes de pensar em novos lançamentos.

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Elton Penicela “Kadodiza” o trap moçambicano

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Elton Penicela, o génio da nova geração de produtores em Maputo

O produtor moçambicano Elton Penicela, conhecido pela sua constante ousadia criativa, volta a marcar a cena musical nacional ao apresentar uma nova fusão sonora que junta o trap ao kadoda, ritmo tradicional moçambicano.

Criador do estilo 808qtwerka, que combina o baixo 808 característico do trap com ritmos e movimentos que apelam à dança e à vibração do público jovem.

Para dar voz ao projecto, Elton Penicela convidou o trio Yung Mypro, PURPLESWAG e Huo, que acrescenta energia e contemporaneidade à proposta musical. A colaboração resulta numa sonoridade que respeita as raízes culturais, ao mesmo tempo que dialoga com as linguagens urbanas actuais.

Mais uma vez, Elton Penicela demonstra que a criatividade e a fusão de estilos não conhecem limites.

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Casimiro Nhussi lança o novo single “Nkala”

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O músico, bailarino e coreógrafo moçambicano Casimiro Nhussi apresenta “Nkala”, o seu novo single. O som procura afirmar a dança como espaço de liberdade, encontro e celebração do corpo, estabelecendo uma ponte sonora entre a tradição ancestral e a contemporaneidade urbana.

“Nkala” parte do ritmo tradicional dos Makonde, reinterpretado à luz das linguagens musicais actuais. O batuque ancestral transforma-se em baixo profundo e batidas electrónicas, sem perder a sua essência ritual e expressiva.

Nesta criação, Casimiro Nhussi funde os instrumentos tradicionais com sonoridades modernas, dando origem a um compasso envolvente e contagiante, pensado tanto para a escuta como para a pista de dança.

Mais do que uma canção, “Nkala” é uma experiência artística e corporal, onde o movimento livre, o olhar sedutor e a dança assumem-se como linguagem do desejo e da autonomia dos afectos.

O tema convoca uma reflexão subtil sobre o ciúme e a posse, lançando um aviso simbólico. “Onde se dança Nkala, a liberdade é soberana. A música convida a deixar o outro ser, a permitir que o corpo se expresse sem amarras, ao ritmo de uma celebração colectiva”, diz o artista.

Com este novo trabalho, Casimiro Nhussi reafirma a sua identidade artística multidisciplinar, cruzando música e dança numa proposta que valoriza as raízes culturais moçambicanas e dialoga com o presente.

“Nkala surge, assim, como um território de libertação, onde cada batida é um hino à descoberta, ao encontro e à pluralidade das emoções humanas”, acrescenta Casimiro Nhussi.

“Nkala” é também uma homenagem a Moçambique e aos seus patrimónios culturais, assumindo-se como uma ponte musical para todos aqueles que encontram na dança um lugar de expressão, pertença e sentido.

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Trovoada entrega presente de natal aos choros

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Trovoada : não gosto de batalhar

O rapper moçambicano Trovoada lançou, no dia de ontem, 25 de Dezembro, a música “Mali Yanga”, uma obra que se inspira no trabalho do consagrado músico Eugénio Mucavel.

O lançamento surge como um verdadeiro presente de Natal para os apreciadores de letras carregadas de sentimento e reflexão social.

Tanto na versão original como na releitura de Trovoada, a mensagem central gira em torno do dinheiro e do amor desperdiçados numa relação onde apenas um lado se entrega. A música aborda a dor de investir emocional e financeiramente numa mulher que não corresponde, deixando marcas profundas no coração e no bolso.

Para dar força às suas rimas, Trovoada apoia-se na sonoridade e na sabedoria da velha guarda, abrindo o seu espírito ferido e expondo uma desilusão que, segundo o próprio, ainda hoje custa a aceitar.

Para reforçar o peso da mensagem, o rapper acrescenta ao tema os conselhos de Mana Cecy, que chama a atenção para a importância do compromisso e da responsabilidade dentro de uma relação amorosa. Trovoada assume o arrependimento por ter investido numa relação que não teve retorno emocional, transformando a música num espaço de confissão e alerta.

Apesar da distância temporal entre as duas obras, a mensagem permanece actual, tanto na velha guarda como na nova geração, a narrativa repete-se, uma relação mal resolvida pode destruir sonhos, sentimentos e finanças. “Mali Yanga” prova que, independentemente do tempo que passa, certas histórias continuam vivas e continuam a encontrar-se na música moçambicana.

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