Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpnceasywp domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/wptbox/wp-includes/functions.php on line 6114
Cecilia Mahumane leva filmes do guetto ao 16 Neto - Xigubo
Connect with us

Cultura

Cecilia Mahumane leva filmes do guetto ao 16 Neto

Published

on

Cecilia Mahumane leva filmes do guetto ao 16 Neto

A gestora e fundadora do projecto “Chamanculo é  Vida” , Cecília Mahumane, vai apresentar no dia 3 de Agosto, no espaco cultural 16 Neto na cidade de Maputo, o documentário “Perspectivas do Meu Gueto” que retrata o contraste que existe na forma de olhar os bairros periféricos.  

Numa perspectiva artística e social, o documentário enfatiza as potencialidades humanas, culturais e sociais das zonas periféricas, mas também pretende eliminar preconceitos, estereótipos e barreiras sociais enfrentadas pelos seus residentes. 

É possível notar a diferença nas duas perspectivas a partir do momento que consideramos os bairros periféricos históricos e com muitos talentos quando nos referimos culturalmente e, em contrapartida, assumimos categoricamente como sendo bairros inseguros e sem muito por oferecer”Cecilia Mahumane 

Cecilia Mahumane leva filmes do guetto ao 16 Neto

O documentário foi exibido pela primeira vez em 2021, e contou com as intervenções de Nuno Zaqueu, activista cultural , da especialista em Indústrias Culturais e Criativas Matilde Muocha, do antropólogo e pesquisador Salomão Nicasse. O filme percorreu os bairros de Chamanculo, Xipamanine e Polana (Museu), na cidade Maputo, numa produção e realização do grupo Chamanculo é Vida e Kcn filmes, Cecília Mahumane e Kelvin Nhatumbo

Cecília Mahumane é uma jovem estudante de Psicologia, que nos últimos 2 anos tem adquirido experiência em gestão de projectos e na produção de vídeos, conhecimento que tem usado para fazer a diferença no bairro onde reside, agregando cada vez mais valores positivos e uma outra visão ao mundo.

Continue Reading

Cultura

Énia Lipanga participa do III congresso de direitos humanos e povos originários em Brasil 

Published

on

Énia Lipanga, poetisa e activista social de Moçambique, viaja mais uma vez para o Brasil como uma das vozes convidadas para o III Congresso de Direitos Humanos e Povos Originários, que acontece em Boa Vista, nos dias 21 e 22 de novembro de 2024. 

No evento, Lipanga une sua perspectiva literária à luta pelos direitos humanos e pela valorização das culturas indígenas, participando no painel “Educação de Minorias” com uma palestra sobre “A liberdade feminina em poesias”.

Com profunda sensibilidade, Lipanga olha a poesia como uma poderosa ferramenta de resistência e expressão. “A liberdade é não apenas um direito, mas uma prática cotidiana de resistência e expressão,” afirma.

Para ela, a poesia abre um espaço essencial para “explorar as dores e as alegrias da luta feminina,” permitindo que mulheres de todas as origens reescrevam suas histórias e “rompam silêncios”. Sua palestra é uma reflexão sobre como a literatura pode transformar o entendimento sobre igualdade e autoconhecimento, em um caminho marcado pela resiliência.

A presença de Lipanga no congresso também é uma oportunidade de ampliar o diálogo entre a literatura moçambicana e o movimento pelos direitos das mulheres. Inspirada pelas obras de figuras icônicas de Moçambique, como Lília Momplé e Noémia de Sousa, Lipanga espera levar à audiência brasileira o contexto histórico e cultural da luta por liberdade em seu país. 

“Quero resgatar essas vozes para que a audiência compreenda que a busca pela liberdade em Moçambique tem raízes antigas e marcantes,” declarou.

Ainda embalada pela energia de sua recente digressão “Composta de Ti(s)” pelo Brasil, onde ministrou palestras e participou de saraus em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, Lipanga destacou o impacto dessa conexão intercultural. “Foi uma jornada transformadora, cheia de encontros e trocas que refletem a minha própria história.”

Continue Reading

Cultura

Embaixador do Turismo em Moçambique visita Bazaruto e diz que  é preciso valorizar o que é nosso

Published

on

By

No último sábado, 28 de setembro, o músico e produtor DJ Ardiles, embaixador do turismo em Moçambique, visitou o arquipélago de Bazaruto, na província de Inhambane, onde ficou encantado com o  potencial turístico desta região e saiu com mais certeza de que é preciso valorizar o que é nosso.

Como embaixador de turismo do país, DJ Ardiles acredita que este paraíso devia ser mais explorado pelos moçambicanos e convida a todos a visitarem, porque é do nosso país e devemos sentir orgulho do mesmo. Por isso, o músico pretende continuar a fazer o seu papel de promover este e outros locais turísticos de modo com que todos tenham acesso à informação, conheçam e possam visitar. Na sua visão, valorizar o que é nosso vai desde consumir produtos locais e divulgá-los até tornarem-se comerciais.

Conhecido pelas suas praias de areia branca, águas cristalinas e uma rica vida marinha, Bazaruto é um  destino ideal para mergulho, snorkeling e passeios de barco. Os recifes de corais que cercam as ilhas são lar de uma variedade de espécies marinhas, incluindo peixes coloridos, tartarugas e até golfinhos. Ao visitar este local, DJ Ardiles também reflectiu sobre a importância de se continuar a preservar as diversas espécies marinhas da nossa costa e encorajou o Governo a continuar com o trabalho que tem feito para a conservação das mesmas, assim como o público em geral a fazer a sua parte.

Além das suas belezas naturais, o arquipélago também possui uma rica herança cultural. A interacção com as comunidades locais permite aos visitantes conhecer tradições, a gastronomia e a hospitalidade característica da região.

Segundo DJ Ardiles, o desenvolvimento sustentável do turismo em Bazaruto é crucial para preservar este paraíso, por isso, incentiva também investimentos em infra-estruturas que respeitem o meio ambiente e promovam a conservação dos ecossistemas.

Continue Reading

Fast Food

“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

Published

on

By

Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

Continue Reading