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Bruno The GOAT anuncia “Yukan”: um tributo ao filho
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O universo musical moçambicano vai ganhar novos tons de emoção e autenticidade com a chegada de “Yukan”, o mais recente projeto de Bruno. Inspirado na experiência pessoal de ser pai, “Yukan” é mais do que um álbum: é uma celebração da força interior e um convite para que todos acreditem nos seus próprios sonhos.
O nome, carregado de significado, presta homenagem ao filho de Bruno, cujo nome, Yukan, significa “bravo, destemido e espírito forte”. “Quando soube que seria pai, quis trabalhar num projecto em que desse tudo de mim, que fosse um livro aberto”, explica o artista. Para além da homenagem pessoal, o título também brinca com o trocadilho em inglês “You Can” (Tu podes), alinhando-se com a mensagem central do trabalho: acreditar que é possível conquistar os próprios objectivos.
Um nascimento espontâneo no estúdio
O projecto nasceu de forma quase instintiva. Numa visita ao Khautela Studio para gravações habituais, Bruno sentiu que algo especial estava a surgir. “Percebi que as músicas eram boas e que podia construir algo maior a partir dali”, conta. A partir desse momento, focou-se em criar um projecto diferente de tudo aquilo que o público já conhece da sua trajectória artística.
12 faixas de vulnerabilidade e nova sonoridade
Composto por 12 faixas, “Yukan” promete revelar um Bruno mais exposto e vulnerável. É uma abertura emocional rara no cenário musical atual, onde a força e a fragilidade caminham lado a lado.
“Os apreciadores da minha arte podem esperar um Bruno mais verdadeiro, mais cru”, antecipa.
Além disso, o projecto aposta numa sonoridade diferente, explorando novos caminhos musicais e desafiando expectativas.
Colaborações de peso e surpresas reservadas
“Yukan” não é um projeto solitário. Bruno uniu forças com nomes sonantes da cena musical como Viper Toy, Nicko Journey, entre outros artistas que preferiu manter em segredo — talvez para deixar espaço para as surpresas que virão com o lançamento.
Essa diversidade de colaborações promete trazer ainda mais riqueza ao álbum, misturando estilos, vozes e sensibilidades distintas.
Lançamento global nas plataformas digitais
“Yukan” estará disponível em todas as plataformas digitais de streaming, incluindo Apple Music, Spotify, YouTube, Deezer e Boomplay. A aposta na distribuição digital reforça o desejo de Bruno de alcançar públicos diversos, dentro e fora de Moçambique.
“Quero que a minha mensagem chegue a quem precisa ouvir: tu podes”, resume.
E o que vem a seguir?
Para este ano, Bruno mantém a ambição em alta. Há planos para possíveis projetos colaborativos com produtores como Elton Penicela e SENSEII — embora, por enquanto, prefira manter o foco total no lançamento de “Yukan” e nos espetáculos ao vivo.
“Meu maior foco é disponibilizar o projeto e depois dedicar-me aos shows. Vamos viver um passo de cada vez”, conclui o artista.
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CCFM apresenta a residência de criação de Cartur
O Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM) convida o público a conhecer os resultados da residência de criação em artes visuais de Josué Cristóvão António Artur (Cartur), numa mostra que terá lugar no Atelier Garagem do CCFM, na quarta-feira, 3 de Dezembro, às 17h.
A residência decorreu entre Outubro e Novembro de 2025, no âmbito do programa Création Africa, financiado pela Embaixada de França em Moçambique. O programa apoia e fortalece as Indústrias Culturais e Criativas em África — incluindo artes visuais, cinema, música, design e artes performativas — promovendo criação, intercâmbio, profissionalização e parcerias entre artistas e agentes culturais africanos e europeus.
Após um mês de intensa investigação e produção artística, Cartur apresenta “Corpos em Trânsito: Migração e Identidade”, uma série de trabalhos que explora a condição do corpo africano em movimento — corpos que carregam memória, história e o desejo de futuro.
A proposta reflete sobre a migração, física e simbólica, dos jovens africanos que atravessam fronteiras geográficas, culturais e tecnológicas, reinventando-se a cada deslocamento e encontrando novas formas de existir, resistir e pertencer. Cada pintura surge como um território visual onde raízes e asas se encontram, passado e futuro dialogam, e a juventude africana se afirma como protagonista da sua própria narrativa.
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“Estudar é sim muito importante”, diz Mr Bow
O músico moçambicano Mr Bow voltou a defender o valor da educação formal, afirmando que estudar continua a ser essencial para o desenvolvimento pessoal e profissional.
Durante a sua participação no Tu pra Tu Podcast, o artista destacou que não se deve usar como referência pessoas que venceram na vida sem ter frequentado a escola, pois esses casos são exceções e não regras.
Segundo Bow, quem não se forma “fica burro”, e quem não pratica aquilo que aprende acaba por se tornar preguiçoso e sem disciplina.
Mr Bow acrescentou ainda que ir à escola não torna ninguém especial, mas oferece bases necessárias para enfrentar os desafios do futuro. O músico explicou que o estudo aliado à prática é o que realmente prepara um indivíduo para competir no mercado e construir uma vida sólida.
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Sem Paus lança “Notas por Notas”, um álbum que resistiu a desistências
O rapper moçambicano Sem Paus lança, no dia 29 de Novembro, o seu primeiro álbum discográfico. Trata-se de “Notas por Notas”, um projecto que resistiu à desistências e falta de crença, mas que agora será apresentado no Restaurante Mar à Vista, em Maputo.
De acordo com Sem Paus, o processo de criação de “Notas por Notas” foi moroso, pois o seu álbum perdeu-se quando queimou um disco duro que continha as músicas do futuro álbum. Só um tempo depois voltou a gravar, motivado por amigos que não achavam justo que o rapper não tivesse um álbum, pelo Dj Sidney GM que sempre quis o artista como o número 100 e em homenagem ao seu irmão, falecido no dia 19 de Outubro do ano passado.
“Os anos servem não só pra envelhecer o corpo, mas também para amadurecer e deixar a fruta madura e suculenta e boa de comer”, assim descreve, o artista, os anos que levou para preparar o seu primeiro álbum, acrescentando que “os anos ajudaram a melhorar não só a nível de conhecimento, mas também a nível de abordagens nos diferentes assuntos sociais e pessoais e tornou o artista mais tolerante e esteticista de certa forma.
Sem Paus encontra o “rap game” mudado, “muitos bons rappers e muitos maus rappers também, mas é esta dinâmica que faz o movimento, alguém tem que ser mau pra haver alguém bom, quanto ao meu lugar”, respira, “o meu lugar sempre esteve lá e ninguém o tocou, cada um que apareceu foi conquistando o seu lugar”, refere.
Esta pausa “no movimento” veio com algumas lições. Uma delas é de que não se pode adiar um sonho, por ires atrás do socialmente aceitável ou correcto, tente conciliar os dois, mas não deixes de viver o teu eu.
Sem Paus entende que fazer parte do acervo da GM Records é uma grande responsabilidade por ser quem encerra o ciclo da produtora com mais álbuns de RAP em Moçambique.
Aliás, para o artista, 100 é um número redondo, número de insistência, de resiliência, de teimosia, idade de muitas dores nas articulações para aquilo que é a média de tempo de vida de um homem, e a GM Records atingiu esse número, portanto, é herói da cultura, não só do Hip-Hop.
E o rapper vai mais longe, acreditando que esta realização não é mera coincidência, mas sim conspiração divinal. “Quando tudo aponta para um evento, realmente tinha que acontecer, pois estava escrito algures nos céus”, acredita.