Cultura
Banda Kakana reflecte sobre o rumo da sociedade em “Uma nova Flor”

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A banda Kakana prepara o lançamento de mais um trabalho discográfico, “Uma nova Flor”, a ser disponibilizado no dia 29 do mês em curso e que vai juntar vários artistas moçambicanos como Wazimbo, Jimmy Dludlu, Mingas, AZ Khinera, Wanda Baloy, Mr Kuka e Bob Lee.
Para além desses artistas, a banda conta com artistas da Guiné Bissau, Micas Cabral e de Cabo Verde, Titos Paris. Uma nova flor é um trabalho que segundo escreveu o Jornal Feminino, carrega sonoridade que caracteriza o país e o destaque vai para a presença inconfundível da Timbila e ritmos dançantes que remetem ao ouvinte a dança Makhara típica da província de Inhambane, concretamente, na região dos Machopes em Zavala.
Questionada a banda, sobre os trabalhos a serem apresentados carregam identidade chope, através de seus ritmos, danças e instrumentos sediados na província de Inhambane, particularmente em Zavala, justificaram dizendo que é uma forma de enaltecer as suas origens. A junção de artistas de diferentes gerações, segundo revelaram, é uma forma de trazer novas dinâmicas e nuances no terceiro álbum,
No álbum é possível encontrar músicas inspiradas em poemas de autores moçambicanos como é caso de “Sangue Negro” da escritora Noémia de Sousa que faz uma suplica para que a música seja a única coisa a ficar mesmo depois de se tirar tudo no mundo. A música sugere uma dança representativa Chope e a proposta surge durante a pandemia da Covid19 que os artistas viram um pouco de tudo limitados, fazendo um casamento perfeito entre a poesia, música e o estado em que a sociedade foi colocada pela doença que assola o mundo.
A que conta com participação da cantora Mingas, “Matacuzana” uma brincadeira infantil, onde narram um diálogo entre duas gerações em que uma faz a exigência aos mais velhos sobre a ausência de passagem de testemunho de um legado das brincadeiras que deviam marcar as crianças.
A música proposta pelo Jimmy Gwaza, “Carolina” que é cantada com a participação especial do Wazimbo, e em dois idiomas XiChope e Xironga narra uma história de uma moça que que se inscreveu numa escola que terá um diploma de mérito em prostituição porque segundo o enredo ela havia sido casada dentro de uma família, a posterior, pulou a cerca para amantizar com o primo do seu marido. O álbum é fruto do confinamento durante o auge da Pandemia da Covid-19 e contou com diversos actores desde a produção, instrumentos e arranjos.
Estes factos, foram revelados durante a sessão de escuta direcionada a músicos e jornalistas culturais que teve duração de pouco mais de 2 horas, realizada pela Incubadora de Negócios Culturais e Criativos.

Cultura
Artista moçambicana Fauziya Fliege participa na exposição “África e Oriente” na Itália

A artista moçambicana Fauziya Fliege é convidada especial da exposição que irá reunir 20 artistas no Museu Diocesano de Terni, na Itália, entre os dias 4 e 10 de Outubro.
Trata-se da mostra “África e Oriente”, uma exposição de arte contemporânea que apresenta diversas culturas, com vista a aprimorar o diálogo entre diferentes culturas e linguagens artísticas, oferecendo ao público uma jornada visual rica e evocativa.
Serão apresentadas obras de vinte artistas: 18 italianos, um artista nigeriano, Lawal e a moçambicana a Fauziya Fliege, numa mostra colectiva que incluirá pinturas e esculturas, oferecendo uma reflexão sobre a intersecção entre África, Oriente e Ocidente por meio da arte contemporânea.
Esta exposição vai acontecer depois de uma mostra na quinta-feira (2) na residência do Embaixador da Alemanha, no Ghana, onde a artista está radicada. Nesta exposição que se dedicada à celebração do Dia Nacional da Alemanha, Fliege irá levar quatro obras de dimensões maiores que promovem a selva africana.

Mas antes, a artista participou na celebração dos 50 anos da independência de Moçambique em Ghana e Itália, para além de ter estado entre os artistas que protagonizaram uma exposição para celebrar a independência do Brasil no Centro dos Estudos Brasileiros, em Costa Rica, a 12 de Setembro.
Após a experiência de “A Itália chama a Costa Rica” (2024), Eureka Eventi continua o seu percurso expositivo com uma resenha dedicada a um dos continentes mais fascinantes e ricos em tradições artísticas.
O evento é organizado sob o patrocínio do Município de Terni, da Embaixada da República de Moçambique em Roma e do Museu Diocesano de Terni.
A exposição estará aberta ao público até 10 de Outubro e 2025 e estará em funcionamento todos os dias das 16h00 às 19h30.
Cultura
Gonçalo Mabunda leva “Paz e Reconciliação” aos EUA

O artista moçambicano Gonçalo Mabunda vai inaugurar, no próximo domingo (5), em Atlanta, Estados Unidos da América, a exposição individual intitulada “Paz, Reconciliação e o Poder da Transformação”. Segundo o Notícias Online, a mostra reúne 20 obras produzidas em Moçambique, que refletem a paixão do criador pela paz e pela reconciliação, e ficará patente durante um mês.
A iniciativa oferece ao público norte-americano a oportunidade de experienciar a arte de Mabunda, reconhecido por transformar armas em esculturas e peças artísticas que simbolizam o calar das armas e a reconstrução da vida.
“Embora cansado, estou inspirado e motivado para esta mostra. Penso que o tema da exposição é claro: estamos a levar paz e amor para todos os cantos do mundo. Como artista, faço o meu papel, transformando armas que roubam vidas em arte que dá vida”, destacou o artista ao Notícias Online.
De acordo com a mesma fonte, a exposição conta com o apoio da Emory University’s Michael C. Carlos Museum e os Emory Libraries, tendo sido co-curada por Mabunda e os fundadores da aKAZI ATL, Jumbe & Anja Sebunya. Antes desta mostra internacional, o artista apresentou recentemente na Beira e em outras cidades da zona Centro do país a exposição “Os Adivinhos dos Fabricantes da Paz”, no âmbito do projecto Propaz.
Cultura
Zambézia retoma Festival de Zalala

A província da Zambézia vai retomar este ano a realização do Festival de Zalala, evento cultural que havia sido cancelado no ano passado devido às manifestações pós-eleitorais.
O anúncio foi feito pela diretora provincial da Cultura e Turismo, Ângela Assulai, durante uma conferência de imprensa, onde destacou a importância do festival para a promoção das atrações e potencialidades turísticas da província.
Segundo Assulai, distritos como Nicoadala, Maganja da Costa e Morrumbala possuem um forte potencial turístico, incluindo águas termais com efeitos medicinais, que atraem tanto as comunidades locais para celebrações e rezas, quanto pesquisadores interessados nas propriedades medicinais e aspectos socioculturais desses locais.
A diretora também destacou Gurué, no norte da província, apelidada de “Suécia de África”, devido à sua localização entre cordilheiras que conferem beleza natural ideal para turismo de aventura e contemplação. Além disso, o Parque Nacional de Gilé, também no norte, possui condições básicas para o eco-turismo, ainda pouco explorado.
Assulai ressaltou que a costa da Zambézia, com mais de 400 km desde Chinde até Pebane, abriga praias de águas cristalinas com grande potencial turístico. No entanto, ela alertou que estradas em mau estado representam um entrave significativo ao desenvolvimento do setor.
Aprovando-se planos de reabilitação de vias para o próximo ano, a diretora mostrou-se otimista quanto à melhoria de alguns troços, o que permitirá relançar a atividade turística.
Atualmente, a província conta com 771 estabelecimentos hoteleiros, sendo 457 dedicados à restauração e 310 ao alojamento, reforçando a capacidade da Zambézia de receber visitantes nacionais e internacionais.