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Banda desenhada moçambicana faz parte da 2ª Coleção BD PALOP 

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Cabo Verde foi o país escolhido para acolher a mostra e o lançamento da segunda coleção de obras de banda desenhada (BD) produzidas no âmbito do projeto BD PALOP. Nove obras de Angola, Cabo Verde e Moçambique foram selecionadas para a 2ª edição deste projecto, que visa promover a produção literária em banda desenhada nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

O evento de lançamento ocorrerá em Cabo Verde e reunirá escritores e ilustradores dos PALOP em diversas atividades. Durante três dias, a cidade da Praia e o Mindelo serão palco de encontros entre artistas, autores, crianças, jovens e o público em geral, todos voltados para a literatura infanto-juvenil e a banda desenhada.

O encontro BD PALOP começou no dia 10 de julho na Praia, com um workshop de desenho e uma sessão de curtas-metragens de animação para crianças. No dia 11 de julho, houve a apresentação e exposição da nova coleção, seguida de uma conversa aberta com os autores. As mesmas actividades serão repetidas no dia 13 de julho na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente.

Os autores das obras lançadas foram selecionadas previamente e receberam uma bolsa de criação no valor de 5 mil euros, além de masterclasses e sessões de mentoria ministradas por especialistas de BD de Portugal e do Brasil.

A cada edição, o projeto BD PALOP seleciona 18 bolseiros de Angola, Cabo Verde e Moçambique, sendo um ilustrador e um argumentista para cada livro. O objectivo é produzir nove obras de banda desenhada por edição.

A BD PALOP é um projecto inserido no programa PROCULTURA PALOP-TL, financiado pela União Europeia e cofinanciado e gerido pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua. Seu objetivo é fomentar a criação de uma cadeia de valor para a produção, publicação e consumo de BD nos PALOP.

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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

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Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

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Roley junta-se a AOPDH

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Depois de uma participação com Blanco, o grupo AOPDH, vai juntar-se a mais um membro da Sameblood e desta vez, e Roley, que anunicou que em breve sai uma música entre eles. 

O anúncio foi feito, através das redes sociais de Roley. Embora poucos detalhes tenham sido revelados, a notícia foi suficiente para animar os fãs de ambos os artistas, que aguardam ansiosamente pela parceria.

AOPDH tem se tornado uma verdadeira febre na cena do rap nacional, ganhando destaque por sua originalidade. Além de incorporar estilos tradicionais e contemporâneos ao seu rap, o grupo também se destaca por cantar em línguas nacionais, o que tem conquistado cada vez mais admiradores em Moçambique.

Importa referir, que recentemente, Djimetta, durante a sua passagem pelo Podcast, Tu Pra Tu, rendeu-se ao talento e à trajetória do grupo.

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Djimetta afirma não ter nenhum beat off

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Durante sua participação no podcast Tu Pra Tu, Djimetta afirmou que, ao longo de sua carreira, nunca produziu uma música off, ou seja, fora de qualidade. 

O trapper mencionou que até as músicas que compôs na infância eram boas para o contexto da época, embora actualmente não se identifique mais com elas. Para o artista, a música sempre acompanhou sua evolução pessoal e artística.

No final da conversa, Djimetta sugeriu que sua percepção sobre a qualidade de suas músicas pode estar relacionada ao amor-próprio. Ainda assim, destacou que, em sua opinião, nunca produziu uma faixa que considerasse ruim ou fora de sintonia com sua visão criativa.

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