Os talentos artísticos moçambicanos Marilú Mapengo Námoda e Luis M. S. Santos foram anunciados como premiados na terceira edição do Prémio Paulo Cunha e Silva, recebendo oportunidades para desenvolver residências artísticas em locais renomados internacionalmente.
Marilú Mapengo Námoda, natural de Moçambique e reconhecida como artista e activista, se destaca por sua investigação sobre o amor como uma ferramenta política de cura diante das feridas coloniais. Ela terá a oportunidade de desenvolver sua arte no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, nos Açores, onde seu trabalho poderá promover reflexões críticas sobre o papel dos artistas na transformação da sociedade.
Outro artista moçambicano premiado é Luis M. S. Santos, escultor que concebe suas peças como entidades vivas, reflexões da desarmonia entre o humano e a natureza. Ele terá sua residência no Cove Park, na Irlanda, proporcionando oportunidades para expandir sua arte em novos contextos e interagir com a vibrante cena artística de Glasgow.
Esses artistas foram seleccionados entre nove participantes da exposição do Prémio Paulo Cunha e Silva, indicados por figuras reconhecidas na Arte Contemporânea.