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Armindo António lança "Amores e outras cores" - Xigubo
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Armindo António lança “Amores e outras cores”

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A Catalogus lança, no dia 14 de Junho, às 18 horas, o livro Amores e outras cores, da autoria de
Armindo António, no Instituto Guimarães Rosa – Centro Cultural Brasil-Moçambique, em
Maputo, com a apresentação de Aissa Mithá Issak.

Neste Amores e outras cores, Armindo António traz-nos uma narrativa que leva-nos a concluir
que o verdadeiro amor transcende as barreiras raciais. Alves Pereira da Veiga, um engenheiro
recém-formado, chega a Moçambique vindo de Portugal, cheio de sonhos e ambições. Como que por uma escolha do destino, os seus caminhos cruzam-se com os de Melinha, uma mulher negra moçambicana por quem, contra tudo e todos, se entrega por completo.

Conhecer o romance protagonizado por Melinha e Alves é um convite a voltar no tempo e
reflectir sobre a miscigenação, uma realidade muito presente na sociedade moçambicana. É
também uma oportunidade para perceber que, durante o período colonial, muitas histórias de
amor infelizmente não conseguiram resistir às limitações impostas pelas leis coloniais.

Tal como no seu primeiro livro Sobreviver ao fogo (2023), Armindo António traz-nos, em
“Amores e Outras Cores”, uma escrita carregada de perspicácia e direcção, sendo profundo e
sensível ao mesmo tempo. As desavenças familiares, a tradição e o amor são temáticas
predominantes neste livro, onde o autor apresenta uma escrita afinada, assertiva, que leva o leitor para dentro da história, apresentando as personagens e os enredos de forma subtil.

O livro é editado pela Catalogus e será apresentado por Aíssa Mithá Issak , numa sessão que
contará com leituras de Marcela Matimbe.

Armindo António nasceu a 7 de Setembro de 1963, na Cidade de Inhambane, Bairro de
Mucucune. Fez o ensino primário na então Escola Carvalho Araújo, em Inhambane. Foi dos
primeiros estudantes a beneficiar da bolsa de estudos na República de Cuba, em 1977, onde
estudou de 5a a 8a classes. Voltando à terra, frequentou e concluiu o ensino secundário e o médio, na Escola Secundária Emília Daússe, em Inhambane. Licenciou-se em Direito pela Universidade Eduardo Mondlane. É jurista de profissão. Publicou em 2023 a obra “Sobreviver ao fogo”.

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Killua acusado de vender drogas para enriquecer 

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Killua Rafael lança “Nitaku Lwela”

O cantor moçambicano Killua está no centro de uma controvérsia após alegações feitas por um perfil anônimo intitulado Unay Cambuna nas redes sociais. O perfil acusa o artista de ter financiado a construção de sua residência através de atividades ilícitas, especificamente o transporte de substâncias proibidas entre a África do Sul e Moçambique.  

Segundo as alegações, Killua teria utilizado um veículo Jeep Grand Cherokee, supostamente roubado, para transportar o material escondido em compartimentos disfarçados. 

O relato afirma que o cantor foi escoltado por seguranças armados até um armazém na região de Moamba, onde entregou o carregamento e recebeu cerca de 1,5 milhões de meticais como pagamento. O valor teria sido inicialmente enterrado por medo de represálias, sendo utilizado posteriormente para financiar a construção da casa.  

Killua ainda não se pronunciou sobre as acusações, que geraram debates acalorados entre fãs e críticos nas redes sociais. Enquanto alguns pedem uma resposta clara do artista, outros defendem sua inocência, apontando que tais acusações carecem de provas concretas.

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Arrependido, Kiba se posiciona mais uma vez a favor do povo

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Após declarar que os famosos e artistas não são obrigados a se posicionar sobre questões sociopolíticas, Kiba The Seven surpreendeu ao lançar um vídeo musical com uma crítica à actuação da polícia durante a última greve em Moçambique. 

Na música, de sua própria autoria, o rapper denuncia a violência policial, mencionando os disparos contra manifestantes, que resultaram em feridos, ignorando que a greve tinha como objetivo reivindicar os direitos de todos os cidadãos.

A música, marcada por letras fortes, aponta a contradição entre a função da polícia de proteger a população e as ações repressivas tomadas durante as manifestações.

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Sukuma indignado com o posicionamento da polícia na greve

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Em uma publicação feita pelo músico moçambicano Stewart Sukuma expressou profunda indignação sobre a situação socioeconômica do país, compartilhando um texto de Sérgio Raimundo. 

No texto, Raimundo descreve, com ironia mordaz e amargura, o papel de um “polícia” nas recentes manifestações em Maputo. “Eu sou o helicóptero da polícia… sou o polícia que disparou para matar”, inicia o texto, que denuncia a repressão policial violenta e critica o sistema que oprime tanto os manifestantes quanto os próprios agentes da lei.

Sukuma escolheu “poupar suas palavras” e, ao invés de insultar diretamente, permitiu que o texto falasse por si. O desabafo desenha um retrato cru de um país onde o gás lacrimogéneo, as balas e o medo se tornaram ferramentas diárias de controle, enquanto a corrupção e a impunidade dos “ladrões em fatos” continuam a devastar a nação.

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