Recentemente, o escritor Jessemusse Cacinda denunciou ter sido removido de um grupo de WhatsApp da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO) por expressar discordância com o conteúdo da carta de Mia Couto e apoiar o texto crítico de Amosse Mucavele sobre o assunto, onde afirma que Mia Couto, foi muito politico.
Jessemusse afirmou que sua remoção foi motivada por sua crítica respeitosa, mas firme, à posição de Mia Couto, que acredita reforçar o discurso oficial do sistema e endossar, indirectamente, a repressão policial. Segundo Cacinda, essa acção reflete uma intolerância ao debate democrático em espaços que deveriam valorizar a pluralidade de ideias.
Zito Ossumane, outro membro da AEMO, também afirmou ter sido expulso por contestar o texto de Mia Couto, acusando a associação de adoptar posturas autoritárias. Ossumane declarou que Mia Couto é “um ditador” e que a AEMO age como uma organização não democrática.