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Mingas: Os músicos precisam ser fiéis as raízes para serem relevantes

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A cantora moçambicana Mingas esteve ontem, 16 de Setembro, numa roda de conversa na Fundação Fernando Leite Couto, onde revelou o segredo do seu sucesso e partilhou a fórmula para transformar a música num verdadeiro algoritmo da moçambicanidade.

Para a artista, o mais importante é ser original e fiel às próprias raízes. “O mundo procura originalidade, quer ouvir a voz de um povo, não imitações. Ser original é mais bonito e não é preciso sofrer”, disse Mingas.

A artista destacou ainda que cantar o que nos diz respeito ajuda não só a construir identidade, mas também a valorizar o que é nosso.

As rádios têm que tocar o que é nosso porque isso fica na cabeça das pessoas e ajuda a construir a identidade nacional” – afirmou

Mingas contou que a sua inspiração começou com Mira Makeba, e que, mesmo tendo passado dez anos a interpretar músicas de outros, sempre sonhou em criar as suas próprias composições. O momento decisivo chegou quando entrou para a Orquestra Marabenta e o Grupo RM e começou a cantar músicas nacionais. Foi nessa fase que gravou “Nwenty”, a sua primeira composição, com incentivo de amigos como Américo Chavier e Chico António.

A cantora reforçou que gerir a carreira sem polêmicas é uma questão de disciplina, rodeando-se sempre de pessoas idóneas.

“Faço 40 anos com o sentimento de missão cumprida. Entrei para fazer o que gosto, expressar-me, educar e influenciar. Acredito que a minha voz ainda representa Moçambique, mesmo com as novas gerações”, concluiu.

Mingas deixou claro que, para transformar a música num verdadeiro algoritmo da moçambicanidade, é essencial dedicar-se ao canto, valorizar as raízes e manter-se original, garantindo que a cultura continue forte com elegância dentro e fora do país.

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Quito Tembe: “É preciso dar dinheiro aos artistas”

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O director da plataforma Kinani, Quito Tembe, abriu o seu coração recentemente para falar sobre a valorização dos artistas moçambicanos.

Durante a quinta gala dos Prémios Mozal Artes e Cultura, o gestor cultural destacou a necessidade de as instituições e empresas investirem financeiramente nos artistas, em vez de limitarem-se a oferecer certificados como forma de apoio.

Segundo Tembe, o sector artístico em Moçambique enfrenta falta de incentivos económicos, o que dificulta o crescimento e a profissionalização dos criadores.

A sua declaração surge como um protesto simbólico contra a ausência de políticas e investimentos que garantam a sustentabilidade do trabalho artístico no país, reforçando o apelo para uma mudança de atitude em relação à cultura e à arte nacional.

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Wandi apresenta “AFRODITE” no Espaço Cultural 16 Neto

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A cantora, rapper e poetisa moçambicana Wandi volta aos palcos com a performance “AFRODITE”, marcada para o dia 23 de novembro, às 16h, no Espaço Cultural 16NetO, dando continuidade à temporada HOT NOVEMBER.

O espetáculo promete uma imersão musical e poética, onde a artista independente mistura rap, melodia e poesia para celebrar o universo feminino e as várias dimensões da mulher.

Com um percurso iniciado aos nove anos e a estreia autoral aos 14, Wandi tem conquistado espaço na cena alternativa moçambicana pela autenticidade da sua expressão artística. As suas composições exploram temas de força, sensibilidade e empoderamento, refletindo uma identidade criativa fortemente inspirada no feminino.

Em 2023, a artista expandiu o seu talento para a literatura, com o lançamento do seu primeiro livro de poesias, reafirmando sua versatilidade. O evento, com entrada a 200 meticais (normal) e 100 meticais (para estudantes), conta com o apoio da Embaixada da Suíça em Moçambique.

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KINANI regressa com intercâmbio artístico e novas linguagens do movimento

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De 24 a 30 de Novembro, Maputo será o palco da 11.ª edição do KINANI – Plataforma Internacional de Dança Contemporânea, um dos mais importantes festivais do género em África.

Distribuído por diversos espaços culturais e alternativos da cidade, incluindo o CCFM, o evento reúne coreógrafos, companhias e artistas nacionais e internacionais, promovendo espectáculos, performances urbanas, oficinas, residências artísticas e debates.

O KINANI reafirma-se como um espaço de intercâmbio, experimentação e visibilidade para a dança contemporânea moçambicana, abrindo novas oportunidades de diálogo entre África e o mundo.

Mais informações e o programa completo encontram-se disponíveis em kinani.co.mz.

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