Fast Food
Mingas: Os músicos precisam ser fiéis as raízes para serem relevantes

- Share
- Tweet /var/www/wptbox/wp-content/plugins/mvp-social-buttons/mvp-social-buttons.php on line 67
https://xigubo.com/wp-content/uploads/2025/09/Mingas-1000x600.jpg&description=Mingas: Os músicos precisam ser fiéis as raízes para serem relevantes', 'pinterestShare', 'width=750,height=350'); return false;" title="Pin This Post">
A cantora moçambicana Mingas esteve ontem, 16 de Setembro, numa roda de conversa na Fundação Fernando Leite Couto, onde revelou o segredo do seu sucesso e partilhou a fórmula para transformar a música num verdadeiro algoritmo da moçambicanidade.
Para a artista, o mais importante é ser original e fiel às próprias raízes. “O mundo procura originalidade, quer ouvir a voz de um povo, não imitações. Ser original é mais bonito e não é preciso sofrer”, disse Mingas.
A artista destacou ainda que cantar o que nos diz respeito ajuda não só a construir identidade, mas também a valorizar o que é nosso.
“As rádios têm que tocar o que é nosso porque isso fica na cabeça das pessoas e ajuda a construir a identidade nacional” – afirmou
Mingas contou que a sua inspiração começou com Mira Makeba, e que, mesmo tendo passado dez anos a interpretar músicas de outros, sempre sonhou em criar as suas próprias composições. O momento decisivo chegou quando entrou para a Orquestra Marabenta e o Grupo RM e começou a cantar músicas nacionais. Foi nessa fase que gravou “Nwenty”, a sua primeira composição, com incentivo de amigos como Américo Chavier e Chico António.
A cantora reforçou que gerir a carreira sem polêmicas é uma questão de disciplina, rodeando-se sempre de pessoas idóneas.
“Faço 40 anos com o sentimento de missão cumprida. Entrei para fazer o que gosto, expressar-me, educar e influenciar. Acredito que a minha voz ainda representa Moçambique, mesmo com as novas gerações”, concluiu.
Mingas deixou claro que, para transformar a música num verdadeiro algoritmo da moçambicanidade, é essencial dedicar-se ao canto, valorizar as raízes e manter-se original, garantindo que a cultura continue forte com elegância dentro e fora do país.

Fast Food
Naguib Abdula: Estrela fora do país, mas ignorado pelas universidades em Moçambique

O artista moçambicano Naguib Abdula revelou no podcast Moz Pod a frustração de ser amplamente valorizado no estrangeiro, mas pouco reconhecido em seu próprio país.
“Farto de fazer palestras lá fora e aqui nunca me chamaram para nada. Sinto até ciúmes do Ayaz, que disse que sempre faz palestras nas universidades”, desabafou.
Apesar de já ter dado aulas em instituições de renome na Hungria, Lisboa e África do Sul, Abdula lamenta nunca ter sido convidado para palestrar em universidades moçambicanas.
Fast Food
Alcy disponibiliza “Caly” e o público pirateia o filme

O actor e influenciador digital moçambicano Alcy Caluamba anunciou que disponibilizaria gratuitamente o seu filme de acção Caly por 72 horas, em comemoração ao primeiro aniversário da obra.
A estreia foi promovida nas redes sociais, com links para o site oficial do filme. No entanto, a iniciativa foi marcada por um episódio de pirataria, apenas algumas horas após o lançamento, cópias ilegais do filme começaram a circular em plataformas não autorizadas, prejudicando a estratégia de acesso controlado e gratuito.
Fast Food
Naguib Abdula: “Precisamos de uma CTA para a Cultura e não da lei de mecenato”

O artista moçambicano Naguib Abdula falou recentemente ao Moz Pod, onde destacou a necessidade de criar uma CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique para as Cultura), capaz de apoiar os artistas de forma eficaz e profissional.
Segundo Abdula, é fundamental que as associações culturais sejam representadas e respaldadas, e que os investimentos em artes sejam buscados em casas de exposições, com financiamento de empresas obrigadas a apoiar a cultura, e não apenas através da lei de mecenato, que, na sua visão, é ineficiente e quase uma burla.
“O sector cultural só vai sair do analfabetismo funcional e da falta de profissionalismo que se observa em alguns departamentos quando tivermos pessoas com visão e competências a gerir a cultura”, afirmou o artista. Para Naguib Abdula, o futuro das artes em Moçambique depende de estruturas sólidas, claras e comprometidas com os criadores locais.