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Revelado o motivo do silêncio de Mc Roger
Conhecido como o “Rei do Verão” em Moçambique, Mc Roger surpreendeu o público ao não lançar sua tradicional música que marca o início da estação mais esperada do ano. Por décadas, o artista manteve a tradição de animar as festas e praias do país com hits que se tornaram a trilha sonora dos verões moçambicanos. Porém, o silêncio do cantor este ano chamou a atenção e levantou especulações.
Em um momento em que o país vive tensões sociais e políticas marcadas por manifestações e confrontos, a ausência de uma nova música de verão foi vista por alguns como um gesto estratégico. Internautas sugerem que Mc Roger optou por se afastar do cenário musical sazonal para evitar pressão ou críticas por não abordar as questões sociais em suas composições, ao mesmo tempo em que não contradiz as expectativas do público, que tem clamado por justiça e mudanças.
Embora Mc Roger não tenha comentado oficialmente sobre o motivo de sua decisão, muitos fãs esperam que ele retome a tradição quando os ânimos no país estiverem mais calmos. Enquanto isso, o silêncio do “Rei do Verão” pode ser interpretado como um reflexo do impacto das tensões nacionais na cena cultural.
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Paulo Chibanga distinguido a Gestor Cultural do ano
Paulo Chibanga foi distinguido como Gestor Cultural do Ano na segunda edição do Prémio das Indústrias Culturais e Criativas 2024, uma iniciativa do Ministério da Cultura e Turismo de Moçambique que visa reconhecer o talento e a inovação no setor cultural do país.
Além de músico e produtor, Chibanga é o fundador do Festival AZGO, um evento internacional que promove a música, as artes e a cultura moçambicana, fomentando o intercâmbio entre artistas locais e internacionais.
A sua dedicação ao desenvolvimento das indústrias culturais e criativas em Moçambique tem sido fundamental para a valorização e promoção da cultura nacional, contribuindo para a criação de oportunidades e o fortalecimento do setor no país.
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Ministério da Cultura rende-se a Twenty Fingers
Twenty Fingers vence categoria de “Música” no PREICC 2024
Na segunda edição da Gala do Prémio das Indústrias Culturais e Criativas (PREICC), realizada pelo Ministério da Cultura e Turismo, através do Instituto Nacional de Indústrias Culturais e Criativas, o artista Twenty Fingers conquistou o prémio na categoria de “Música”.
O reconhecimento veio acompanhado de uma estatueta e um cheque no valor de 120 mil meticais. O evento celebrou os principais talentos e iniciativas que têm impulsionado o setor cultural em Moçambique.
A vitória de Twenty Fingers destaca o impacto de sua contribuição musical e reforça o papel do PREICC em valorizar e incentivar as indústrias criativas no país.
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“Anamalala” a palavra que conquistou Moçambique
“Anamalala” é uma palavra carregada de força e simbolismo. Proveniente das línguas macua e lomué, predominantemente faladas na província de Nampula, seu significado simples é “vai acabar isso” ou “chegou ao fim”.
Porém, o que era apenas uma expressão regional ganhou uma dimensão nacional quando Venâncio Mondlane, candidato à presidência da República, a utilizou em seus discursos para anunciar o fim do que ele chamava de “ditadura” em Moçambique.
Com isso, “Anamalala” rapidamente deixou de ser apenas um termo usado no norte do país para se tornar um fenômeno cultural. Nas redes sociais, memes, vídeos e hashtags proliferaram, levando a palavra a ganhar novos significados e interpretações. Não demorou para que ela também invadisse o cotidiano: das conversas informais aos debates públicos, das rodas de amigos às celebrações populares.
Virou uma expressão para encerrar discussões, brincadeira para anunciar o término de algo ou até mesmo um grito de protesto. “Anamalala” tornou-se viral porque transcendeu sua origem, conectando-se ao desejo coletivo de mudança, encerramento de ciclos e renovação.