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Artistas que “querem paz” gazetam marcha de Sukuma 

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No dia 14 de dezembro de 2024, a cidade de Maputo foi palco de uma manifestação pacífica organizada pelo movimento “Luto por Moçambique”, liderado pelo renomado músico Stewart Sukuma. 

O evento reuniu dezenas de artistas de diversas áreas, incluindo a poetisa Énia Lipanga e o actor Alvin Cossa, que se uniram para expressar repúdio à violência e às violações dos direitos humanos no país, especialmente no contexto das recentes manifestações pós-eleitorais que resultaram em confrontos violentos e vítimas mortais. 

A concentração ocorreu na Avenida 10 de Novembro, uma das principais artérias da capital moçambicana, e foi marcada por apresentações artísticas que apelaram ao diálogo, à paz e à justiça. Os participantes enfatizaram a necessidade de reconciliação nacional e de respeito pelos direitos constitucionais dos cidadãos. Stewart Sukuma destacou que o movimento é agregador e une artistas independentemente de suas orientações políticas, religiosas ou étnicas, desde que respeitem o manifesto que repudia todo tipo de violência contra cidadãos indefesos pelas autoridades. 

A ausência de artistas que participaram na música “Queremos Paz” na manifestação gerou debates nas redes sociais, levantando questões sobre a autenticidade de seu compromisso com a causa da paz em Moçambique. Internautas sugerem que a participação desses artistas na referida música poderia ter sido motivada por agendas pessoais ou pelo desejo de evitar o cancelamento, ao invés de um verdadeiro engajamento com a situação atual do país.

O movimento “Luto por Moçambique” pretende dar continuidade às suas acções, com Stewart Sukuma afirmando que este é apenas o começo de uma caminhada em prol da justiça e dos direitos humanos no país. Ele ressaltou que, apesar de possíveis ameaças e pressões, o movimento não pode parar e continuará a lutar por um futuro melhor para Moçambique. 

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Partido no poder em Moçambique perdeu “pensamento coletivo”

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Stewart Sukuma chega ao Grammy

O músico moçambicano Stewart Sukuma afirmou que o futuro político do país é “obscuro”, criticando a perda de repetição dos políticos e a falta de uma reconciliação genuína após anos de conflito. Em entrevista à agência Lusa, Sukuma referiu que, apesar das orientações da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) permanecerem as mesmas, as ações dos seus membros divergem dos princípios originais do partido. Segundo o artista, essa desconexão contribuiu para o atual clima de contestação eleitoral no pa

Sukuma destacou que falta um discurso de reconciliação desde a transição do regime de partido único para uma democracia aprofundou as feridas do passado. “Houve assassinatos e mortes arbitrárias sob a capa de tribunais populares”, recordou, sublinhando que as políticas financeiras que Moçambique enfrenta actualmente são reflexo de uma sociedade que nunca lidou abertamente com a sua própria história. A crise, marcada por manifestações e atos de vandalismo nos últimos meses, demonstra o descontentamento de uma geração mais jovem que já não partilha do mesmo “compromisso histórico” com a Frelimo.

A educação precária foi apontada pelo músico como um dos fatores que prejudicam a instabilidade social. Sukuma argumentou que a falta de incentivo ao pensamento crítico manteve a população vulnerável e despreparada para interpretar os desafios do país de forma estruturada. “O povo está a reagir da forma que foi educado”, disse, referindo-se às manifestações contra o aumento do custo de vida e a insatisfação com os resultados eleitorais de outubro, que elegeram Daniel Chapo.

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Traumatizada do relacionamento com Shabba, Nicki Minaj de Moz vira lésbica

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A influenciada moçambicana conhecida como Nicki Minaj de Moz surpreendeu o público ao revelar, na edição de hoje do programa Show do Fred , que está em um novo relacionamento com uma mulher trans.

A revelação surge após seu Shabba , e gerou grande repercussão nas redes sociais.

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Hélio Beatz e Badjero preparam homenagem a Ziqo e Denny OG

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Os artistas moçambicanos Hélio Beatz e Badjero estão preparando um EP colaborativo intitulado Ziqo e Denny OG, uma homenagem a dois dos maiores ícones do gênero que marcaram o início dos anos 2000. O projecto contará com cinco faixas, resgatando a essência do Pandza, mas com uma sonoridade renovada e moderna.

Segundo os criadores do EP, a intenção não é apenas revolucionar o estilo musical, mas também reafirmar suas raízes e mostrar que o Pandza continua relevante na atualidade.

A proposta busca capturar a energia e autenticidade que fizeram o gênero conquistar Moçambique, ao mesmo tempo em que incorpora novas influências para dialogar com as tendências musicais atuais.

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