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Cultura

Artista plástica moçambicana Fauziya Fliege entra nas colecções dos museus da América Latina

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Depois de uma intensa temporada de exposições na Costa Rica, as obras da artista moçambicana Fauziya Fliege vão fazer parte das colecções dos melhores museus da América Latina, a começar pelo Museu de Cartago (Costa Rica), o Museu de Afrodescendente de Nicaragua e o Museu de Paraguai.

Tanto no Museu de Cartago como no Museu de Afrodescendente, as obras de Fliege serão recebidas por entidades locais, em cerimónias públicas que contarão com outras personalidades de relevo em diplomacia cultural. Já a entrega da obra ao Museu de Paraguai, esta terça-feira (9), Fliege não estará presente, deixando essa oportunidade para momento oportuno.

Fauziya Fliege estampa, assim, nos três museus, a herança africana, aliás, uma temática predominante na sua criação. A primeira obra, para o Museu de Cartago, ilustra uma mulher com um balde na cabeça, uma caracterização do esforço diário da mulher africana para o sustento do seu lar. A segunda obra, enviada para Nicaragua, fala da dança africana que, mais do que para entretenimento e recriação, a dança é usada para actos de exorcismos, em cerimónias tradicionais de libertação dos maus espíritos e pretexto para o encontro da paz interior.

“Como artista africana, é uma honra por ser, possivelmente, a única artista moçambicana e africana, para além de feminina, a expor num museu na Costa Rica, sendo uma honra”, destaca Fliege, acrescentando que “não me quero focar apenas na venda de obras, mas também em fazer a minha história, divulgando a nossa cultura, mostrando um pouco de nós, do continente e, claro, do orgulho que tenho do meu país, mas eu também quero que as pessoas tenham conhecimento que eu como artista moçambicana quero mostrar muito da minha cultura.”

Com passagens em vários países africanos, Fliege destaca a necessidade de transportar para as telas vivências e histórias de África e mostrar ao mundo a rica cultura africana. “O facto de alguém ir a uma exposição num desses museus e encontrar obra de uma artista africana e especialmente de Moçambique será um orgulho para o país e para todo o continente”, sublinha.

Fuziya Fliege (já) é uma artista reconhecida na Costa Rica, não só pela sua criação estética, mas também pela sua mão solidária, tendo doado as suas obras para várias organizações naquele país onde se encontra radicada, bem como pela sua participação em iniciativas sociais.

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Cultura

Jovem cria jogo infantil LEKITA para desenvolvimento saudável e seguro das crianças

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No seu compromisso e envolvimento na causa do bem-estar das crianças, a jovem moçambicana e Assistente de Protecção à Criança e Gestão de Casos, Djeci Sambane, de 22 anos de idade, natural da Manhiça (província de Maputo), criou o jogo designado Lekita, a ser lançado no dia 20 de Setembro.

Trata-se de um jogo composto por 20 cartões ilustrativos, cada um apresentando diferentes comportamentos. Com a ajuda do cuidador e educador, as crianças poderão identificar quais comportamentos são seguros e quais não são, garantindo assim uma elevada consciencialização sobre situações perigosas e como agir correctamente.

A criação do jogo teve início em Julho de 2024, motivada pela percepção da jovem sobre as dificuldades de comunicação das crianças com os pais ou educadores acerca de algumas questões, como toques em certas partes do corpo e conversas indesejadas com terceiros, o que resulta na falta de suporte necessário para reconhecer e reagir adequadamente a situações indesejadas.

“Como forma de ajudar as crianças, criei este projecto para permitir que, através do jogo e da brincadeira, as crianças se tornem mais conscientes, confiantes, saibam tomar decisões assertivas e lidar com as situações do dia-a-dia”, afirma Djeci Sambane.

O jogo Lekita insere-se no projecto com o mesmo nome, sob o lema: educar, proteger e educar brincando. A ambição da jovem é que, através deste, surjam mais iniciativas que promovam o bem-estar das crianças.

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Cultura

Monarchy – O Restaurante e Bar que dá brilho aos Bairros Intaka e Boquisso

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Monarch - O Restaurante e Bar que dá brilho aos Bairros de Intaka e Boquisso

Quando fala-se de um espaço que transcende o simples acto de comer e beber, o Monarchy, localizado no bairro Intaka, é a opção ideal para os munícipes da Matola. 

Monarchy tornou-se um verdadeiro ponto de referência, trazendo um novo ar e valor aos bairros Intaka e Boquisso que, até há pouco tempo, eram vistos como esquecidos.

Desde a sua abertura, o Monarchy tem sido motivo de debate pela sua estrutura arquitetónica, a sua gastronomia, a promoção de música ao vivo e, claro, os preços praticados neste local.

É indiscutível o valor que o Monarchy está agregar actualmente aos bairros supracitados, sendo daqueles lugares que vistos pelas publicações das redes sociais, os internautas levantam a seguinte questão: será que isto está mesmo localizado aqui no nosso país? 

O que diferencia o Monarchy de outros restaurantes e bares na cidade é o conceito que visivelmente combina a sofisticação e a decoração moderna e elegante, criando um refúgio perfeito tanto para os moradores locais quanto para visitantes que estão dispostos a aventurar-se um pouco além das áreas urbanas.

A presença deste restaurante e bar tem atraído novos negócios da área de restauração e, claramente, agrega valor aos bairros de Intaka e Boquisso.

Anteriormente, os moradores de Intaka e Boquisso tinham de deslocar-se até ao centro da cidade para desfrutar de uma experiência gastronómica e cultural de qualidade, agora tem à sua disposição um espaço que compete directamente com os melhores restaurantes da cidade.

Monarchy é um símbolo de transformação, inovação e, sobretudo, revitalização dos bairros de expansão, que estavam fora do radar das grandes tendências urbanas. 

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Cultura

Negro e Letícia Deozina mostram “Amor Diurno” na casa dos Coutos

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Como parte das celebrações do centenário de Fernando Leite Couto, será realizado hoje, às 18h, o sarau “Amor Diurno – Sarau de Poesia” com a presença da renomada cantora e vocalista da Banda M’laio, Letícia Deozina, e do escritor e declamador Negro.

O evento destacará poemas extraídos do icônico livro Amor Diurno de Leite Couto, além de outras obras de autores diversos, proporcionando uma experiência enriquecedora para os amantes da poesia.

O sarau acontecerá em um ambiente intimista, permitindo ao público apreciar a profundidade e a beleza dos textos através das interpretações emocionantes de Letícia Deozina e Negro. A iniciativa é uma homenagem à influência duradoura de Fernando Leite Couto e uma celebração da riqueza da literatura e da poesia moçambicana.

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