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Município de Maputo sob crítica por gastar 10 milhões de Meticais na festa do Dia da Independência

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O Município de Maputo anunciou um investimento de mais de 10 milhões de Meticais para celebrar o Dia da Independência no próximo 25 de junho, gerando uma confusão sobre a alocação de recursos em meio a desafios urbanos. 

A decisão de gastar quase o dobro do valor utilizado na compra de motobombas para alívio das vítimas de inundações está sendo amplamente debatida. O festival, que promete um espetáculo musical com cerca de 30 artistas renomados, foi detalhado pelo vereador da Juventude e Criação de Conhecimento, Nércio Duvane, que destacou parcerias com empresas nacionais para financiar o evento. “Estamos a falar de uma grande estrutura, dos nossos músicos que merecem ter um espaço para apresentar suas criações artísticas”, explicou Duvane.

No entanto, a escolha de destinar uma quantia significativa para festividades levanta questões sobre prioridades em uma cidade que enfrenta problemas urgentes, como inundações e infraestrutura precária. Críticos argumentam que os recursos poderiam ser melhor empregados em soluções duradouras para esses desafios.

Em resposta às críticas, a edilidade defendeu a importância de equilibrar a resolução de problemas com a oferta de lazer e intercâmbio cultural. “O equilíbrio de uma cidade passa necessariamente também por criar espaços de confraternização para que as nossas famílias também possam desfrutar de momentos de lazer, socialização e intercâmbio cultural”, afirmou a administração municipal.

As celebrações, programadas para ocorrer na Praça da Independência das 10h às 20h, terão entrada gratuita e incluirão serviços públicos como emissão de documentos e pagamento de impostos. Apesar das justificativas, o debate sobre a racionalidade do uso de recursos públicos para o evento persiste, refletindo as tensões entre necessidades imediatas e investimentos culturais.

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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

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Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

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Roley junta-se a AOPDH

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Depois de uma participação com Blanco, o grupo AOPDH, vai juntar-se a mais um membro da Sameblood e desta vez, e Roley, que anunicou que em breve sai uma música entre eles. 

O anúncio foi feito, através das redes sociais de Roley. Embora poucos detalhes tenham sido revelados, a notícia foi suficiente para animar os fãs de ambos os artistas, que aguardam ansiosamente pela parceria.

AOPDH tem se tornado uma verdadeira febre na cena do rap nacional, ganhando destaque por sua originalidade. Além de incorporar estilos tradicionais e contemporâneos ao seu rap, o grupo também se destaca por cantar em línguas nacionais, o que tem conquistado cada vez mais admiradores em Moçambique.

Importa referir, que recentemente, Djimetta, durante a sua passagem pelo Podcast, Tu Pra Tu, rendeu-se ao talento e à trajetória do grupo.

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Djimetta afirma não ter nenhum beat off

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Durante sua participação no podcast Tu Pra Tu, Djimetta afirmou que, ao longo de sua carreira, nunca produziu uma música off, ou seja, fora de qualidade. 

O trapper mencionou que até as músicas que compôs na infância eram boas para o contexto da época, embora actualmente não se identifique mais com elas. Para o artista, a música sempre acompanhou sua evolução pessoal e artística.

No final da conversa, Djimetta sugeriu que sua percepção sobre a qualidade de suas músicas pode estar relacionada ao amor-próprio. Ainda assim, destacou que, em sua opinião, nunca produziu uma faixa que considerasse ruim ou fora de sintonia com sua visão criativa.

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