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King da Música Moçambicana actualmente é Bow - Xigubo
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Opinião

King da Música Moçambicana actualmente é Bow

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Mr Bow

Ora Vejamos, como é medido o sucesso para se aferir quem está a bater:

  • Número de seguidores nas redes sociais
  • Músicas de sucesso
  • Cachê (Quem é melhor bem pago na actualidade)
  • Endorsement (Quem tem melhores e maiores contratos)
  • Agenda (Quem tem melhor e maior agenda)
  • Audiência (Quem tem melhor audiência)

Então pega 3 Artistas, preencha acima e verá que actualmente é Mr. Bow. antes não era ele, mas agora é ele, futuramente haverá outros. mas actualmente é ele.

Já foi MC Roger
Já foi Ziqo
Já foi Stewart Sukuma mas actualmente é Bow.

Há quem diz que Bow canta em Changana por isso é só conhecido no Sul, uma clara demostração de tribalismo, eu amo e conheci Eyuphuro mas não falo Emacua. Bow do no Facebook tem 2.000.000 de Seguidores de todo País e não só a cantar em Changana.

Fingers tem 624.000 Seguidores a cantar em português. isso não vos fiz nada? não basta usar Fingers para negar que quem controla o mercado agora é Bow é necessário dar a Fingers a coroa , lhe seguir nas redes sociais, contratar ele mais que contratam Bow, pagar ele mais do que se paga ao Bow, dar melhores contratos de empresas que Bow, Bow representou mais de 11 empresas. isso não vos diz nada?

Por: Altino Mandlaze

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Opinião

Internautas ensinam artistas a desactivar comentários

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Em tempos de agitação social, ser uma figura pública e manter-se em silêncio é, para muitos, uma posição tão barulhenta quanto qualquer grito. No palco das redes sociais moçambicanas, onde as palavras ganham o peso de julgamentos e aplausos, a neutralidade tornou-se um risco  e os influenciadores que evitam apoiar o povo em suas demandas urgentes sentem agora o peso desse risco. 

Assim, Hot Blaze, Mr. Bow, Liloca e outros nomes de destaque na cena digital aprenderam a lidar com uma nova realidade: o medo dos comentários. 

Diante da fúria dos internautas, que pressionam as figuras públicas a se posicionarem sobre a situação sociopolítica de Moçambique, a estratégia de bloquear comentários tem sido o escudo preferido. A tentativa, entretanto, pouco parece servir de proteção, pois as redes fervem em discussões, e o público encontra formas alternativas de expressar seu descontentamento  seja compartilhando imagens ou criando fóruns de debate à parte, onde as vozes contrárias ao silêncio dos influenciadores se multiplicam.

Esses bloqueios de comentários revelam não apenas uma tentativa de escapar da pressão popular, mas também um sintoma de um receio profundo: o de que influenciar verdadeiramente exija, afinal, um compromisso com as causas que reverberam fora das telas.

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Opinião

Tabasilly é o responsável pelo sucesso de Mr. Bow

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Tabasilly, é uma figura incontornável na construção de carreiras musicais em Moçambique. Entre 2013 e 2015, quando eu colaborava na Rádio Terra Verde, tive a oportunidade de testemunhar de perto a dedicação e generosidade de Taba, características que o tornaram um pilar no sucesso de vários artistas. 

Ele era responsável por levar as músicas do Mr. Bow para a rádio, mas o que mais me impressionava era sua insistência em garantir que as canções de seu amigo fossem tocadas, mesmo quando tinha suas próprias músicas para promover. Esse altruísmo revelou uma faceta rara no mundo competitivo da música: a disposição de impulsionar o talento alheio sem colocar o próprio ego em primeiro plano.

Apesar de insinuações de que Mr. Bow poderia se tornar uma ameaça ao seu próprio sucesso, Taba nunca via isso como um problema. Ele acreditava firmemente que havia espaço para todos brilharem, citando exemplos como Wazimbo, Antônio Marcos, Safira José, Domingas e Belita, e Rosália Mboa, que fizeram sucesso simultaneamente. Esse espírito colaborativo não só ajudou a moldar a carreira de Mr. Bow, mas também influenciou profundamente outros talentos emergentes.

Em 2020, conheci Kay Novela, um jovem talentoso que revelou que, em meio a muitas dificuldades, foi Tabasilly quem o ajudou a subir aos grandes palcos na África do Sul. Graças ao apoio de Taba, Kay conseguiu não apenas visibilidade, mas também estabilidade financeira e contatos valiosos.

O reconhecimento veio em 2020, quando Mr. Bow lançou o álbum *Story of My Life* e presenteou Tabasilly com um cheque de 100.000 MZN, como forma de agradecer por seu papel crucial na construção de seu sucesso. Além disso, foi Tabasilly quem introduziu Mabermuda a King Bow, facilitando colaborações que enriqueceram a cultura musical moçambicana.

Tabasilly não é apenas um músico talentoso, mas também um verdadeiro mentor e construtor de carreiras. Sua generosidade e visão colaborativa têm deixado uma marca indelével na música de Moçambique, abrindo portas e criando oportunidades para muitos artistas brilharem. Sua contribuição é um exemplo de como o sucesso pode ser alcançado não apenas através de talento individual, mas também através de apoio mútuo e solidariedade.

Texto de Mia Tembe

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Opinião

A história do Trio que queria ser uma Fam para sempre

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Nos anos 2000, Moçambique viveu um dos períodos mais vibrantes do rap e os Trio Fam foram um dos grupos mais destacados dessa era dourada.

Formado por Kaus, Cinzel e Kloro, o grupo não apenas marcou o cenário musical, mas também conquistou aplausos e reconhecimento de uma geração.

Antes conhecidos como Rappers Unit, depois Trio Fam, formavam mais do que um grupo de rap. Era uma família, uma “Fam” que transcendia os laços musicais.

As suas faixas falavam da vida nas ruas, dos desafios diários e dos sonhos de uma juventude que buscava o melhor num país como o nosso.

Sob a direcção do icónico DJ Beatkeepa, ex-manager da Track Records, os Trio Fam amplificaram a voz de todos os jovens com intervenções em músicas como “Au Suke” e Respeito Mútuo. Mas também conseguiram agradar a quem gostasse de abordagens mais Egotrip, com os clássicos “Mãos na Cabeça”, “J’yeah J’yeah”, “Continencia”, “Randza”, entre outros.

Mas, como muitas histórias de sucesso, os Trio Fam também tiveram os seus desafios. A parceria de longa data entre Kaus, Cinzel e Kloro, que parecia inquebrável, enfrentou dificuldades inesperadas após Kaus suspeitar que Kloro tinha desviado os fundos da Mukheru Music, que os três membros administravam.

A desconfiança que surgiu a partir desse episódio, criou a dissociação do grupo.
Entretanto, apesar do fim triste, o legado do Trio Fam permanece intocado. Kaus, Cinzel e Kloro, mesmo seguindo caminhos separados, deixaram uma marca inquestionável no hip-hop moçambicano.

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