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Estátua de José Craveirinha chumbado pelo público
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A Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO) inaugurou recentemente um busto em homenagem ao poeta José Craveirinha, no Palácio dos Escritores em Maputo.
A cerimónia, considerada por alguns como um marco significativo dos últimos anos da agremiação, foi descrita como a “maior e melhor das últimas décadas”. Contudo, a recepção do busto gerou uma onda de críticas e debates acalorados entre artistas e simpatizantes da arte.
Pedro Pereira Lopes, escritor e docente, descreveu a inauguração como um evento monumental, mas também mencionou que alguns consideram a escultura de mau gosto e uma representação inadequada do poeta. Herdeiros de Craveirinha não aprovaram o busto e, segundo relatos, boicotaram a inauguração.
Ruben Zacarias, um dos presentes, fez uma selfie com o busto e criticou a execução do pedestal da escultura, chamando-o de um “trabalho amador”.
Ernesto Saul, disse que o busto mais se assemelha ao general Hama-Thai do que ao próprio Craveirinha. A escritora Anna Fresu afirmou que a escultura carece da alma do poeta, enquanto Carla Maciel comentou que o busto não capta a delicadeza e o olhar atento de Craveirinha.
A crítica ao busto destaca uma divisão entre os que consideram a homenagem um tributo merecido e aqueles que veem na escultura uma representação inadequada do legado do poeta.
Quem também não ficou de fora nessa discórdia foi Adelino Branquinho, que considera o busto um vulto e pediu que se retirasse para dar lugar a um verdadeiro busto cheio de poesia.
Dos vários comentários feitos, existe algo em comum: todos querem que das próximas vezes, haja um concurso público e sejam apresentadas opções para evitar situações como essas.
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Killua aprende a bloquear comentários
O cantor moçambicano Killua decidiu bloquear o espaço de mensagens em suas redes sociais após se ver no centro de uma controvérsia.
As acusações, feitas por um perfil anônimo conhecido como Unay Cambuna, sugerem que o artista teria financiado a construção de sua residência com dinheiro obtido através de actividades ilícitas, incluindo o transporte de substâncias proibidas.
Apesar da crescente pressão por esclarecimentos, Killua optou por não responder diretamente às alegações.
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Plutónio apoia Moçambique enquanto “os do terreno” cruzam os braços
O rapper luso-moçambicano Plutónio manifestou seu apoio ao povo moçambicano diante da tensão política que tem marcado o país.
Durante sua participação recente no Fly Podcast, o artista compartilhou uma mensagem de solidariedade, demonstrando preocupação com os acontecimentos.
“Quero mandar o meu apoio, a minha força. Apesar de musicalmente eu não ser muito político, não deixa de ser um assunto que me entristece. A minha família é moçambicana, a minha mãe é da Beira”, afirmou.
As palavras de Plutónio tocaram fãs moçambicanos, que reconheceram o gesto como um exemplo de empatia e conexão com suas raízes.
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Mana Cecy: Não sei porquê que estão a me cancelar
Após semanas fora do radar digital, a famosa conselheira de lares Mana Cecy ressurgiu em sua página no Facebook, que havia desaparecido após ser cancelada por posicionar-se contra as manifestações em curso em Moçambique.
No vídeo, Cecy aparece vestida de preto, dizendo estar de “luto nacional” e lamentando a polarização que a afastou de sua audiência.
Sem citar explicitamente as manifestações ou seu papel na polêmica, Cecy afirmou não entender os motivos do cancelamento. Contudo, reforçou que “as revoluções devem ser feitas em prol de Moçambique”, sugerindo que as críticas direcionadas a ela poderiam ter sido desnecessárias.