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Paulina Chiziane a mulher mais influente do mundo em 2023

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A renomada escritora moçambicana Paulina Chiziane foi reconhecida entre as 100 mulheres mais influentes do mundo, de acordo com uma lista divulgada pela BBC.
Esta distinção foi elaborada pela equipe do BBC 100 Women, considerando uma ampla gama de critérios para a selecção das homenageadas. A lista, que abarca mulheres que se destacaram nos últimos 12 meses, foi compilada a partir de pesquisas, sugestões da rede de equipes do Serviço Mundial da BBC e do BBC Media Action, além de incluir figuras que inspiraram mudanças significativas na sociedade, independente de terem se tornado notícia ou não.
Neste ano, com foco nas alterações climáticas e seu impacto desproporcional nas mulheres e meninas ao redor do mundo, a seleção também contemplou 28 Pioneiras do Clima e outras líderes ambientais.

Paulina Chiziane, com seu romance pioneiro “Balada de Amor ao Vento”, lançado na década de 1990, marcou história ao ser a primeira mulher a publicar um romance em Moçambique. Criada nos arredores da capital moçambicana, Maputo, Chiziane iniciou sua jornada literária após aprender português em uma escola católica.
Embora não tenha concluído seus estudos em línguas na Universidade Eduardo Mondlane, seu impacto literário transcende fronteiras, com suas obras traduzidas para diversos idiomas, incluindo inglês, alemão e espanhol. Sua contribuição para a literatura lusófona foi reconhecida com o Prêmio José Craveirinha por “A Primeira Mulher: Um Conto de Poligamia” e, mais recentemente, foi laureada com o prestigiado Prêmio Camões, considerado o mais importante da escrita em língua portuguesa.

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Naguib Abdula: Estrela fora do país, mas ignorado pelas universidades em Moçambique

O artista moçambicano Naguib Abdula revelou no podcast Moz Pod a frustração de ser amplamente valorizado no estrangeiro, mas pouco reconhecido em seu próprio país.
“Farto de fazer palestras lá fora e aqui nunca me chamaram para nada. Sinto até ciúmes do Ayaz, que disse que sempre faz palestras nas universidades”, desabafou.
Apesar de já ter dado aulas em instituições de renome na Hungria, Lisboa e África do Sul, Abdula lamenta nunca ter sido convidado para palestrar em universidades moçambicanas.
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Alcy disponibiliza “Caly” e o público pirateia o filme

O actor e influenciador digital moçambicano Alcy Caluamba anunciou que disponibilizaria gratuitamente o seu filme de acção Caly por 72 horas, em comemoração ao primeiro aniversário da obra.
A estreia foi promovida nas redes sociais, com links para o site oficial do filme. No entanto, a iniciativa foi marcada por um episódio de pirataria, apenas algumas horas após o lançamento, cópias ilegais do filme começaram a circular em plataformas não autorizadas, prejudicando a estratégia de acesso controlado e gratuito.
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Naguib Abdula: “Precisamos de uma CTA para a Cultura e não da lei de mecenato”

O artista moçambicano Naguib Abdula falou recentemente ao Moz Pod, onde destacou a necessidade de criar uma CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique para as Cultura), capaz de apoiar os artistas de forma eficaz e profissional.
Segundo Abdula, é fundamental que as associações culturais sejam representadas e respaldadas, e que os investimentos em artes sejam buscados em casas de exposições, com financiamento de empresas obrigadas a apoiar a cultura, e não apenas através da lei de mecenato, que, na sua visão, é ineficiente e quase uma burla.
“O sector cultural só vai sair do analfabetismo funcional e da falta de profissionalismo que se observa em alguns departamentos quando tivermos pessoas com visão e competências a gerir a cultura”, afirmou o artista. Para Naguib Abdula, o futuro das artes em Moçambique depende de estruturas sólidas, claras e comprometidas com os criadores locais.