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Dice diz que Dj Ardiles devia pedir desculpas ao povo
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O rapper moçambicano Dice Sitoe surpreendeu seus fãs com o lançamento de uma nova música com letras profundas que abordam a actual situação do país. A faixa, intitulada “Samora uma vez disse” é uma crítica à situação em que o país se encontra, com destaque para o cenário que os artistas e influenciadores vivem, onde alguns assistem um cancelamento terrível.
A música começa com Dice mostra-se ciente do que está prestes a dizer e quais podem ser as consequências. O rapper, revela saber que por conta do som, várias portas podem fechar-se ao mesmo tempo que vários amigos vão distanciar-se.
Com o coro feito pelo discurso de Samora Machel, Dice Sitoe dedica suas energias à defesa, promoção e consolidação das conquistas da revolução, expressa seu compromisso com a justiça para todos os cidadãos e reconhece que sua posição pode custar-lhe amizades e oportunidades.
Dice Sitoe continua a crítica, mencionando que “não pode fingir que tudo está bom” e que como muitos outros moçambicanos, deseja paz. O artista pede à população que permaneça unida, não importando a cor política, para evitar que a fadiga e o cansaço os derrotem.
Em outro trecho da música, Dice Sitoe menciona influenciadores e artistas que podem ser facilmente esquecidos após as eleições, destacando a volatilidade da fama e a importância de manter o foco na luta colectiva pelo bem do país, daí que DJ Ardiles, devia desculpar-se por ter ofendido ao povo, seguindo o exemplo de Killua.
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Killua acusado de vender drogas para enriquecer
O cantor moçambicano Killua está no centro de uma controvérsia após alegações feitas por um perfil anônimo intitulado Unay Cambuna nas redes sociais. O perfil acusa o artista de ter financiado a construção de sua residência através de atividades ilícitas, especificamente o transporte de substâncias proibidas entre a África do Sul e Moçambique.
Segundo as alegações, Killua teria utilizado um veículo Jeep Grand Cherokee, supostamente roubado, para transportar o material escondido em compartimentos disfarçados.
O relato afirma que o cantor foi escoltado por seguranças armados até um armazém na região de Moamba, onde entregou o carregamento e recebeu cerca de 1,5 milhões de meticais como pagamento. O valor teria sido inicialmente enterrado por medo de represálias, sendo utilizado posteriormente para financiar a construção da casa.
Killua ainda não se pronunciou sobre as acusações, que geraram debates acalorados entre fãs e críticos nas redes sociais. Enquanto alguns pedem uma resposta clara do artista, outros defendem sua inocência, apontando que tais acusações carecem de provas concretas.
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Arrependido, Kiba se posiciona mais uma vez a favor do povo
Após declarar que os famosos e artistas não são obrigados a se posicionar sobre questões sociopolíticas, Kiba The Seven surpreendeu ao lançar um vídeo musical com uma crítica à actuação da polícia durante a última greve em Moçambique.
Na música, de sua própria autoria, o rapper denuncia a violência policial, mencionando os disparos contra manifestantes, que resultaram em feridos, ignorando que a greve tinha como objetivo reivindicar os direitos de todos os cidadãos.
A música, marcada por letras fortes, aponta a contradição entre a função da polícia de proteger a população e as ações repressivas tomadas durante as manifestações.
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Sukuma indignado com o posicionamento da polícia na greve
Em uma publicação feita pelo músico moçambicano Stewart Sukuma expressou profunda indignação sobre a situação socioeconômica do país, compartilhando um texto de Sérgio Raimundo.
No texto, Raimundo descreve, com ironia mordaz e amargura, o papel de um “polícia” nas recentes manifestações em Maputo. “Eu sou o helicóptero da polícia… sou o polícia que disparou para matar”, inicia o texto, que denuncia a repressão policial violenta e critica o sistema que oprime tanto os manifestantes quanto os próprios agentes da lei.
Sukuma escolheu “poupar suas palavras” e, ao invés de insultar diretamente, permitiu que o texto falasse por si. O desabafo desenha um retrato cru de um país onde o gás lacrimogéneo, as balas e o medo se tornaram ferramentas diárias de controle, enquanto a corrupção e a impunidade dos “ladrões em fatos” continuam a devastar a nação.