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Internautas iniciam mais uma onda de cancelamentos

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Influenciadores nao influenciam nada

Uma onda de cancelamentos tem varrido as redes sociais em Moçambique, à medida que internautas expressam sua insatisfação com artistas e influenciadores que não compartilham das mesmas ideias políticas que seu público-alvo.

A situação teve início quando alguns desses artistas declararam publicamente seu apoio a um partido em detrimento de outro, uma atitude que desapontou muitos de seus seguidores, levando-os a iniciar um movimento de cancelamento. O fenômeno tem feito alguns desses influenciadores repensarem suas escolhas em busca de apoio financeiro, à medida que enfrentam a pressão de seus públicos descontentes.

Essa onda de cancelamentos ilustra o crescente papel das redes sociais como uma arena de influência política e social em Moçambique. Muitos artistas e influenciadores, que tradicionalmente exerciam grande poder de persuasão, agora enfrentam um dilema ao se alinharem publicamente com partidos políticos, pois isso pode alienar parte de sua audiência. 

Como resultado, alguns estão reconsiderando suas posições políticas e a maneira como se envolvem com questões partidárias, a fim de manter o apoio de seus seguidores e preservar sua reputação online.

Embora esse fenômeno tenha gerado debates e reflexões sobre a responsabilidade social dos influenciadores, também destaca a importância do engajamento político e do alinhamento de valores entre as personalidades públicas e seu público.

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Fidamae 2x preso por ficar ao lado do povo

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O humorista moçambicano Paulo Maria Colher, popularmente conhecido como “Fidamae 2x”, foi recentemente transferido para a 3ª Esquadra da cidade de Tete, depois de detido nas manifestações que decorreram em todo Moçambique.  

A transferência ocorre em um momento em que o artista tem demonstrado grande empenho em causas sociais, mobilizando colegas de profissão para participarem das marchas e promoverem mudanças positivas para o bem-estar do povo moçambicano.

Nos últimos dias, Paulo destacou-se por seu posicionamento em prol de um Moçambique mais justo e solidário, incentivando outros artistas a unirem forças e fazerem a diferença através de manifestações pacíficas.

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Stewart Sukuma afirma que Moçambique precisa de mais uma libertação 

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Stewart Sukuma chega ao Grammy

Durante a sua participação no programa Atrás da Máscara, realizado no Espaço Cultural 16 Neto, o músico moçambicano Stewart Sukuma expressou um forte apelo por uma “segunda libertação” em Moçambique. 

De acordo com Sukuma, essa nova libertação deve ser direcionada às “mentes maldosas” que têm se apoderado do país e prejudicado o bem-estar da população. Para o artista, o país precisa se livrar de forças negativas que bloqueiam o desenvolvimento e a harmonia entre os cidadãos.

Sukuma enfatizou que muitas pessoas vivem com medo de assumir quem realmente são, temendo a reação daqueles que não as apoiam. Ele defendeu a necessidade de coragem para que a verdadeira mudança possa ocorrer e ressaltou que essa transformação começa no coração das pessoas, especialmente dos jovens, que identificam injustiças e recusam-se a ficar em silêncio. 

“A libertação começa no coração dos jovens”, declarou o músico.

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Case Buyakah: Marchei com o povo, eu sou o povo

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Em um post nas redes sociais, o rapper Case Buyakah compartilhou sua experiência ao participar de uma manifestação recente ao lado do povo moçambicano. No relato, Buyakah descreveu a jornada de protesto e o sentimento de unidade com o público, afirmando que marchou, gritou, e até experimentou os efeitos do gás lacrimogêneo junto aos manifestantes.

Com palavras de resistência e solidariedade, Buyakah reforçou sua identidade como parte do povo: “Eu sou Povo. E o Povo Unido, Jamais será Vencido.” Ele aproveitou a publicação para pedir urgência na resolução dos problemas que motivaram a manifestação, alertando que o contexto pode se agravar sem uma resposta rápida e eficaz das autoridades.

Buyakah encerrou com uma mensagem clara: enquanto apoia a marcha e a expressão pacífica, ele desaprova qualquer ato de violência e roubo, reafirmando que a busca é por mudanças e soluções pacíficas para a população.
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