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Aryani e Sweet Soil unem Brasil e Moçambique em “Sweet Love”
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A dupla moçambicana de Beat Box, Sweet Soil, uniu-se a Aryani Marciano cantora brasileira, para juntos cantarem “Sweet Love”, que antes era conhecida como “Mathlueni,”, porém com a recente união e mudança de abordarem ganhou um novo nome. Originalmente tinha um contexto motivacional, mas sua transformação agora a posiciona como uma ode ao amor.
A música está disponível para audição desde o dia de hoje 6 de Setembro. Esta colaboração nasceu da reunião da artista brasileira Aryani Marciano com a talentosa dupla de beatbox moçambicana, Sweet Soil, durante sua estadia em Maputo.
“Sweet Love” é uma verdadeira fusão de culturas e estilos . A música incorpora elementos de R&B, Rap, Trap e poesia, com versos em português, inglês e changana, uma das línguas faladas no sul de Moçambique. É uma canção que transcende fronteiras e convida os ouvintes a mergulhar em uma experiência musical única.
A gravação, mixagem e masterização da música foram realizadas por Black Mouse, com Meque Rodrigues contribuindo com o som do mbira, um instrumento tradicional moçambicano, e Aryani adicionando a doçura da flauta transversal.
Aryani Marciano, uma cantora, compositora, arte-educadora e artista visual do Morro Doce, periferia de São Paulo, trouxe consigo uma rica bagagem musical brasileira, incluindo elementos de samba, jongo, coco, reggae e soul. Sweet Soil, formada pelos irmãos Zito e Ivan, que começaram sua jornada musical na igreja, trouxeram seu dom para o beatbox e uma paixão por intervenção social.
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Ethale Publishing abre convite para novos escritores
A Ethale Publishing, editora vocacionada na promoção da literatura e da cultura, através de um comunicado nas suas redes sociais, emitiu um convite aos escritores para submeterem os seus trabalhos para futura publicação.
Ao longo dos anos, a editora tem colaborado com figuras icônicas da literatura, como Ngũgĩ wa Thiong’o, Aminta Sow Fall, Licínio de Azevedo e Wole Soyinka, consolidando-se como uma plataforma que celebra a riqueza cultural e a diversidade de histórias do continente.
A Ethale acredita no poder de promover autores com diferentes perspectivas e histórias únicas, e deseja continuar ampliando esse espaço. Por meio desse novo convite, escritores que possuem manuscritos ou ideias inovadoras são incentivados a participar e compartilhar suas vozes. O objetivo da editora é continuar enriquecendo o panorama literário com publicações em português que dialoguem com as experiências africanas.
Os interessados podem submeter suas propostas entrando em contato pelo e-mail [ethalebooks@gmail.com] ou visitando o site oficial [ethalebooks.com]. A Ethale Publishing reafirma seu compromisso em apoiar a literatura africana e está ansiosa para explorar novas histórias que representem a diversidade do continente.
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Morreu o músico moçambicano Dilon Ndjindji
A música moçambicana está de luto: perdeu a vida o músico moçambicano Dilon Ndjindji, o rei da Marrabenta, vítima de doença.
A informação foi avançada pelo Presidente do Município de Marracuene, Shaffe Sidat, através das suas redes sociais.
NOTÍCIA EM ACTUALIZAÇÃO
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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto
O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.
Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.
Confira abaixo o poema que explora essa temática:
O espelho
“Esse que em mim envelhece
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu.
Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me, a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos.”
Maputo, 2006