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Epaitxoss: não tenho medo de nenhum gladiador da lusofonia

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Epaitxoss lança luz sobre a realidade dos gladiadores moçambicanos, destacando desafios e apela ao apoio do povo.

Epaitxoss, um destacado gladiador moçambicano, trouxe à tona uma discussão importante sobre a dinâmica e os desafios da cena de batalhas gladiatórias. Em uma entrevista franca ao Cau Fontes Channel, no para o documentário “A Vida de Um Gladiador”, Epaitxoss compartilhou suas reflexões sobre a situação dos gladiadores e o papel crucial do apoio público e institucional.

Um dos tópicos centrais abordados por Epaitxoss foi a dissonância entre a consistência interna dos gladiadores e a recepção externa de suas performances. Ele afirmou que “Os gladiadores têm consistência, mas os movimentos não”. Isso levanta a questão de como os gladiadores muitas vezes são dedicados e focados em suas habilidades, mas enfrentam desafios quando se trata do reconhecimento e apoio de suas audiências.

“O povo angolano sabe motivar os gladiadores, aqui termina nos és bom”.

O destaque da entrevista foi o contraste entre a abordagem de apoio dos angolanos e a situação em Moçambique. Epaitxoss observou que “O povo angolano sabe motivar os gladiadores, aqui só te cobram. Quando perdes, és vaiado e quando ganhas, termina nos ‘és bom'”. Isso sugere que a comunidade angolana está mais comprometida em fornecer um ambiente motivador para os gladiadores, enquanto a situação em Moçambique é mais crítica.

O gladiador moçambicano também enfatizou sua própria jornada e conquistas. Ele se orgulha de ser “o melhor gladiador com batalhas filmadas”, citando um acervo que remonta a 2008, quando as batalhas eram apenas vistas como rompimentos ou confrontos. Epaitxoss expressou confiança em suas habilidades, afirmando que não teme enfrentar nenhum gladiador da lusofonia.

Uma das batalhas mais antigas de Epaitxoss one  

Uma das principais preocupações mencionadas por Epaitxoss é a necessidade de apoio financeiro e institucional para fortalecer o movimento das batalhas de rap em Moçambique. Observou que a fraqueza do movimento local se deve, em parte, à dependência dos organizadores para financiar as batalhas. O gladiador argumenta que tanto os gladiadores quanto o público devem se unir para criar um ambiente mais favorável, destacando o exemplo dos angolanos, que “enchendo” os eventos e mantendo suas empresas envolvidas.

“Não dá para viver só das batalhas, por isso que temos nossos empregos”

Além disso, Epaitxoss enfatizou que as batalhas gladiatórias não podem ser a única fonte de sustento. Fez um apelo ao público para reconhecer a batalha como uma forma de arte legítima e uma potencial fonte de renda para os artistas envolvidos.

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Ethale Publishing abre convite para novos escritores 

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A Ethale Publishing, editora vocacionada na promoção da literatura e da cultura, através de um comunicado nas suas redes sociais, emitiu um convite aos escritores para submeterem os seus trabalhos para futura publicação. 

Ao longo dos anos, a editora tem colaborado com figuras icônicas da literatura, como Ngũgĩ wa Thiong’o, Aminta Sow Fall, Licínio de Azevedo e Wole Soyinka, consolidando-se como uma plataforma que celebra a riqueza cultural e a diversidade de histórias do continente.

A Ethale acredita no poder de promover autores com diferentes perspectivas e histórias únicas, e deseja continuar ampliando esse espaço. Por meio desse novo convite, escritores que possuem manuscritos ou ideias inovadoras são incentivados a participar e compartilhar suas vozes. O objetivo da editora é continuar enriquecendo o panorama literário com publicações em português que dialoguem com as experiências africanas.

Os interessados podem submeter suas propostas entrando em contato pelo e-mail [ethalebooks@gmail.com] ou visitando o site oficial [ethalebooks.com]. A Ethale Publishing reafirma seu compromisso em apoiar a literatura africana e está ansiosa para explorar novas histórias que representem a diversidade do continente.

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Morreu o músico moçambicano Dilon Ndjindji

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Dilon Ndjindji

A música moçambicana está de luto: perdeu a vida o músico moçambicano Dilon Ndjindji, o rei da Marrabenta, vítima de doença.

A informação foi avançada pelo Presidente do Município de Marracuene, Shaffe Sidat, através das suas redes sociais.

NOTÍCIA EM ACTUALIZAÇÃO

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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

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Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

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